Capítulo 9

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Christian
Pela milionésima vez, nos últimos dias, meu controle é testado
enquanto eu olho através do console central para Anastasia. Ela é tudo o que eu não deveria querer - muito inocente porra - mas eu mal
consigo resistir a querer encostar o carro e arrastá-la em cima de mim
justo aqui, agora.
Eu piso no freio em um semáforo e ela ergue uma sobrancelha.
— Por favor, não bata — Ela brinca. — Minha chefa vai surtar se
eu não aparecer para trabalhar na parte da manhã.
Eu olho para a frente.

— Sua chefa pode ir se foder. Você é minha esta noite — Eu ouço sua respiração, e aperto o volante, porque é preciso muito esforço para não a beijar ou tocá-la. Ela está olhando para baixo em seu telefone, sorrindo, e eu quero saber o que ela está pensando.
Sobre para quem diabos ela está sorrindo.
Estou imerso em pensamentos, e tento prestar atenção ao tráfego, então quando ela liga o rádio e me pega desprevenido. Ela canta junto com uma música da Britney Spears sobre trios por um ou dois minutos antes de eu mudar a estação usando um dos botões no volante. Theory of a Deadman explode através do meu carro.

— Você gosta de pop? — Eu pergunto, inclinando a cabeça para o lado. Ela acena e eu bufo. — Imagine só. Não se preocupe, vou tocar para você todo o pop de merda que poderia sonhar.
— Planejando uma serenata para mim? — Anastasia pergunta.
— A noite toda.
Ela cora e eu relaxo, satisfeito.
Quando eu viro para o caminho longo e sinuoso que leva a minha casa, ela se mexe em seu banco, ficando de frente para mim.

— Eu pensei que íamos sair para jantar — Diz ela.
— Jantar privado.
— Oh — Ela guincha.
— Não se preocupe, vou me comportar.
Seus ombros tremem com o riso enquanto ela olha para sua
bolsa.

— Não, você não vai.
Pelo menos ela sabe o que esperar de mim.
Eu abro a porta para ela de novo, deslizando minhas mãos para
baixo das laterais do seu corpo, amando o modo como as palmas das
minhas mãos moldam em suas curvas. Ela se atrapalha nesses sapatos
que eu estou determinado a fodê-la com eles, em seguida, ela enrola
seus dedos nos meus, olhando para mim com olhos grandes. Eu espero
até que eu a tenho dentro, no hall de entrada, para colocar suas costas
contra a parede e reivindicar seus lábios. Suas mãos pressionam para
cima contra o meu peito, não me afastando. Ela começa a tatear nos
meus ombros, me puxando em direção a ela.
— Onde a minha tímida menina do figurino foi? — Eu falo, quando me afasto de sua boca. Engolindo em seco, ela traça a ponta do dedo ao redor de seus lábios inchados. Essa ação me dá vontade de saborear seus lábios novamente, até que ela não possa aguentar, então dou um passo para trás, pegando a mão dela na minha. — Vamos lá, vamos comer.
Ela me faz perguntas sobre minha sala de prêmios – a sala que Mia decorou para mim - enquanto nós passamos por ela para chegar à
cozinha. — Há um monte de fotos suas com a cantora de Wicked Lambs
— Suas sobrancelhas se unem, como se ela estivesse tentando lembrar
o nome certo então eu dou-lhe um pequeno empurrão.
— Samantha Craig.
— Certo. Samantha... — Sua voz para, enquanto ela espera que eu diga alguma coisa. Eu normalmente não me explico - não vejo a merda
de um ponto nisso - mas com Anastasia, eu quero.
— Nós crescemos juntos — Eu respondo e sua boca cai aberta
em um silencioso "Oh".
Nós caminhamos até a cozinha e atravessamos o piso de
cerâmica até o balcão, onde o jantar está esperando.

— Informal, mas eu tenho uma merda de obra na minha sala de jantar — Eu digo. Meu celular toca no bolso – uma mensagem de texto - mas eu a ignoro.
— Não, isso é incrível — Murmura Anastasia. Ela olha para mim. —
Você faz isso para todas as garotas que traz para casa?
Eu aperto o meu domínio sobre a mão dela e levanto o meu
queixo.

— Eu não faço — Eu digo.
Eu raramente trago mulheres aqui - e muito menos janto com
elas. Anastasia é a primeira.
Anastasia desliza em uma das banquetas do balcão, e o vestidinho
passeia até as suas coxas, eu puxo meus olhos para ela. Depois de uma
pausa que dificilmente é longa o suficiente, na minha opinião, eu
encontro o seu olhar quente e ela lambe os lábios. Eu me aproximo,
segurando seu queixo. Usando a ponta da minha língua, eu traço o
padrão molhado que ela já fez, antes de sugar seu lábio inferior.
Ela geme, apertando seus dedos em minha camisa.
— Você pode arrancar essa coisa maldita fora — Eu digo a ela
entre beijos e a vibração do meu telefone continua como um louco no
meu bolso.
Quando formos para o andar de cima, vou desligar essa coisa.
— Jantar — Anastasia me lembra, e eu recuo com as minhas mãos
erguidas.
— Certo.
Nós falamos sobre música enquanto comemos - cordeiro e legumes, cortesia de algum restaurante que Mia encontrou para mim.
Anastasia me diz que gosta de pop e música clássica, então eu me inclino para trás rindo.
— O quê? — Ela exige com a boca cheia de brócolis.
— Demorou para o bluegrass — Eu falo lentamente em uma
imitação de seu sotaque e ela ri.
— Eu não falo assim — Quando eu levanto uma sobrancelha
com ceticismo, ela pergunta: — Bem, e você. O que ouve Christian Grey
além de rock?
Eu sorrio para o meu prato.

— O Google é seu amigo, gata.
Nós terminamos de comer, poucos minutos depois, e eu digo-lhe
para ficar quieta. Seus olhos me seguem enquanto eu saio do local e se
alargam quando eu volto com a minha guitarra.
— Você vai realmente tocar para mim?
— Eu disse que faria uma serenata para você a noite toda, não
disse? — Cruzando a cozinha, eu aponto para um lugar na bancada,
junto à nossa sobremesa. — Sente-se sobre o balcão.
Ela olha do granito, para mim, e depois para o balcão de novo,
movendo suas sobrancelhas para cima.

— Você está falando sério?
— Sente-se no balcão, Anastasia — Repito, a minha voz um grunhido áspero. Eu observo todos os seus movimentos enquanto ela
oscila na bancada e obtenho um vislumbre da calcinha preta que eu
pretendo retirar de sua bunda deliciosa. Eu franzo a testa quando ela
arrasta a bainha do vestido para baixo, tanto quanto estica.
Ela me dá um olhar expectante enquanto eu tiro uma palheta vermelha do meu bolso de trás, e me sento no banco na frente dela, deixando suas pernas longas descansando nas laterais do meu corpo,
os saltos arranhando minhas pernas. Eu começo a música e observo
divertido, quando ela reconhece.
— Britney? — Ela pergunta, incrédula. Dou de ombros, continuando a tocar a música que ela estava ouvindo no caminho daqui.
Pausando antes do refrão, eu deslizo a tampa fora do prato de
morangos no balcão ao lado dela e levo um até sua boca. Ela
está relutante no início, mas quando eu aceno lentamente, ela abre os
lábios, aceitando a fruta. Sua língua demora em meus dedos.
— Eu sou versátil — Eu digo finalmente, sugando o morango da ponta do meu polegar antes de dedilhar um pouco mais da canção. Eu
dedilho as minhas próprias letras e quando Anastasia bufa, eu paro de tocar novamente. Eu me inclino para perto dela, ouvindo sua respiração
irregular enquanto agito a palheta entre o meu polegar e o indicador.

— O quê? — Eu questiono.
Ela cora, olhando para seu colo, mas eu deslizo minha mão sob
o seu queixo para obrigá-la a olhar para mim, a guitarra a atinge
raspando levemente contra sua pele. Ela treme. Seus mamilos endurecem em baixo de suas roupas, debaixo de um vestido que é tão fino que eu poderia rasgá-lo em pedaços com os dentes.
— O quê? — Eu sondo.
— Só não acho que você realmente toca essa música em particular.
Cutucando seus joelhos separados, eu passo a guitarra para o
meu lado, e mergulho a cabeça entre as pernas dela para beijar o
interior de sua coxa. Seus joelhos apertam instantaneamente ao meu
redor, mas eu balanço minha cabeça. — Christian — Ela murmura.
— Eu não me canso do modo que sua pele me faz sentir, Anastasia — Corro minha língua ao longo da superfície lisa da sua outra coxa. — Ou o seu gosto e cheiro.
— Por que você tem que dizer coisas como essa? — Ela geme.
Endireito as costas para que meu olhar nivele com seus olhos
azuis e permito que um sorriso animalesco assuma meu rosto.

—Porque eu quero fodê-la — Eu digo. — Durante toda a noite. Eu quero
mantê-la na minha cama até que eu seja a única coisa em que você
pense.
Mas eu já sei, pela forma como ela está respirando e do jeito que
ela está segurando na barra do seu vestido, que eu já sou a única coisa
em sua mente. E um momento depois, ela sela o acordo quando mexe
os quadris para a borda do balcão para oferecer seus lábios para mim.
Eu a beijo longo e asperamente, até que agarro com meus dedos
seus cabelos pelo couro cabeludo suavemente, quebrando nosso beijo.
Ela balança a cabeça desesperadamente, da maneira exata que eu
imaginei.
— Eu quero você também, Christian — Diz Anastasia, oferecendo-se a
mim em uma bandeja de granito.

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