Um dia normal.

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Cheguei em casa.
Fui para o meu o meu banheiro, liguei a banheira e tomei um banho morno.
A água estava gostosa. Como estava frio, eu aproveitei ao máximo.

Fui para o meu quarto e peguei uma muda de roupa.

As vezes eu paro para pensar em algumas coisas.
Como seria se eu nunca tivesse assaltado aquela droga de mercado?
Será que eu estaria na rua? Na casa da mãe do Dean?

Às vezes acho melhor ficar nessa vida de bandida mesmo.
Mesmo sendo uma coisa tão ruim, é prazerosa.
Eu adoro o cheiro do dinheiro. Amo quando consigo fazer o meu trabalho todo.
Adoro trocar aquelas merdas de notas falsas.
Adoro o jeito que a minha adrenalina pulsa quando estou fazendo essas coisas. Me sinto viva.

Liguei a televisão, coloquei em um jornal qualquer, e fiquei assistindo.
Quando você é bandido, ou pelo menos está se tornando, é mais fácil assistir a coisas como: Assassinatos, roubos, etc...

Já estou acostumada com essas coisas. Eu não deveria saber disso, mas quando um pente da arma está carregado, ele pesa 0,500 kg
Tipo, aonde eu aprendi isso?

Fui para a cozinha pegar alguma coisa para eu comer. Não comia nada desde a festa. Estou faminta.
Peguei uma lasanha, é fácil de fazer, e eu não precisaria cozinhar.
Coloquei no micro-ondas por quatorze minutos. Voltei para a sala, e continuei assistindo ao noticiário.

"Acabamos de prender um sujeito chamado Lincon. Esse era o nome em que chamavam ele na gangue que participava."

Merda, merda, merda, merda, merda, merda...

Esse cara é um dos mal-encarados. O cara da cicatriz.

Como poderemos continuar a nossa negociação sem ele presente?
E o canalha vai ficar lá por muito tempo.

Não sei o que eu posso fazer.

Isso não é problema seu.

Tá, isso até pode não ser problema meu, já que eu tenho um papel pequeno, mas pode afetar no meu cargo.
Será que vão me demitir?
Pode até não ser um trabalho, trabalho, mas é um negócio que dá um dinheiro bom. E eu preciso de dinheiro bom.

Preciso desse dinheiro.
Peguei o celular, e liguei para o primeiro contato da minha lista.

-Oi.-

-Rio, você viu o jornal?-

-Não.

-Olha quem foi preso.

-Tá. Vou ver.

...

-Caralho! Merda.

-O que vamos fazer agora?

-Se esse cara abrir a boca, teremos que matá-lo. Na verdade, precisamos fazer antes do merda abrir a boca por troca de favores na cadeia.

-Quem vai matá-lo?

-Nós.

Rio desligou o telefone antes de eu conseguir falar.
Nós.
Como assim???
Eu não não vou matar ninguém. Ninguém.
Ainda mais um brutamonte como aquele. Se eu chegar perto dele, é capaz dele me bater.

Liguei para Rio novamente, mas ele não me atendeu.
Filho da puta.
Ele não pode deixar a bomba e desligar o telefone.

Como vou matar um cara?
Como?????????????

Uma disputa deliciosa / Good girls Where stories live. Discover now