"Filho de uma puta, credito, você apenas me usou!" agora Igor começava a arrancar tufos de grama e terra e jogava-os em minha direção.

"Olha o que você fez, sujou minha blusa favorita!" disse com um falso tom de preocupação quando uma de suas estúpidas bolas de gramas passaram raspando pelo meu ombro.

Igor ficou de gatão no chão, os olhos queimando. "Eu juro para você Andrew: vou contar para todo mundo o que faz com seu irmão." soletrou palavra por palavra, para que nenhuma fosse esquecida e sua ameaça se tornasse menos perigosa.

Ao som daquelas palavras, me levantei da varanda com um pulo. Antes que pudesse respirar já estava em cima de Igor. Meti um chute no ombro dele, o forçando a ficar contra o chão. Com ele nessa posição, não demorei em colocar meu pé sobre sua garganta. Igor tentou me tirar ali, só que já era tarde demais. Comecei a espremer sua garganta contra o chão, ele todo vermelho e tanto me arranhar.

Uma sugestão de sorriso transpassou meu rosto. Os lábios moveram-se lentamente dizendo: "Você diz que vai contar. Eu digo que quero te ver tentando. No final, vamos ver quem vai sair perdendo, Igor. Te juro que, se abrir essa maldita boca chupadora de rola, aliás, você chupa como ninguém, me fez gozar como num sonho. Não vai demorar pra achar um cara que goste da sua chupeta. Enfim, é bom tomar cuidado, porque se abrir essa boca, vai ficar sem nenhum dente. E eu não faço ameaças vazias, só estou te antecipando do que vai acontecer."

Espremi sua garganta mais um pouco, deixando o peso do meu corpo cair sobre o gogo. Quando percebi que ele estava ficando com os braços sem força, o soltei.

Igor acabara de sair de um oceano muito profundo, sugando o ar ruidosamente, rouco, o rosto recuperando a cor rapidamente. Ele se curvou para o lado, com as mãos no chão tremendo. Teve um ataque de tosse e, logo em seguida, uma ânsia de vômito. Para a sorte dos meus olhos, ele não conseguiu vomitar nada.

"Agora some daqui e traz a minha camiseta. Não me faça ir buscar na sua casa," com um último sorriso, me sentei na varanda vendo-o engatinhar como um tolo. O cu de Igor era gostoso de foder, uma lágrima rolou da cabeça do meu pau ao vê-lo indo, mas me ameaçar com chantagens não era o melhor caminho para conquistar o meu coração.

Fiquei assoviando uma música, enquanto o via ir se erguendo aos poucos segurando na cerca viva. Ele conseguiu ficar de pé do outro lado, e correu para dentro de casa. Realmente não achei que ele fosse voltar, no entanto, lá estava ele, cinco minutos depois. Fiquei alerta para o caso dele ter trazido um pedaço de pau ou uma faca, eu não queria, todavia estava preparado para deixar as coisas bem feias para ele.

"Enfia essa camiseta no meio do seu cu pervertido. Espero que seu irmão passe uma doença para você, enquanto fode o cu dele. De preferência HIV, que tem cura, mas ainda mata quase todos os soropositivos. Estou indeciso em te visitar no hospital ou no cemitério," Igor dizia essas últimas palavras amigáveis ao dar os últimos passos até a varanda.

Eu, alerta, olhei para suas mãos. Ele trazia a minha camiseta, aparentemente. Igor parou a um passo de mim, olhou para sua casa, depois para mim novamente, e então jogou a camiseta no meu rosto, em seguida saiu em disparada.

Comecei a correr atrás dele após segurar a camiseta para não bater nos meus olhos. Meus dedos entraram em diversos rasgos que ele fez com uma faca. O desgraçado havia fatiado completamente aquela camiseta tão cara. Parei, arfando, na divisa entre minha casa e a dele. Igor também parou, na porta da sua casa, mostrou o dedo do meio para mim e trancou-se lá dentro.

Rindo comigo mesmo, voltei até a camiseta e a levei para dentro de casa para jogar no lixo.

Rindo comigo mesmo, voltei até a camiseta e a levei para dentro de casa para jogar no lixo

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