Dois: O tesouro do beta

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Ninguém machucaria seu amor.

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  Jeongguk levantou o corpo assustado quando ouviu um estrondo. A cama estava vazia ao seu lado, Deville estava sentado em cima do alçapão e Taehyung não estava ali.

O que estava acontecendo?

Antes que pudesse fazer algo, viu um pedaço de papel ao seu lado, então pegou-o rapidamente, passando os olhos pelas letras tortas. Era de Taehyung, ele não sabia escrever muito bem, o que sabia tinha sido ensinado pelo próprio Jeongguk.

“Desculpe. Eu te amo mas tenho que vingar mamae. Vou matar ele. Tem comida agua para sete dia. Se nao voltar morri.

Desculpe. Eu te amo.”

— Merda! — exclamou, levantando rapidamente da cama, tentando se aproximar do alçapão.

Por um momento, achou que Deville iria machucá-lo. Apesar de ser seu, o cão obedecia somente a Taehyung. Mas lá estava ele, saindo de cima da portinhola em silêncio, mostrando uma chave pendurada em seu pescoço.

Pegou-a rapidamente, abrindo o alçapão de modo afoito, sentindo o coração batendo forte. Ao descer os pequenos degraus, escutou mais pedras sendo arrastadas, tapando a passagem de volta para o castelo.

Taehyung! Paixão, por favor, não faça isso! Você vai morrer, volta pra mim, eu imploro! — berrou desesperado, tentando empurrar as pedras, cortando sua mão no processo.

As lágrimas deslizavam por seu rosto, sua boca tremia tamanho nervosismo e sentia sua garganta fechando. Teve tanto medo de que Taehyung não correspondesse seus sentimentos, e agora que sabia que ele o amava, lá estava o Kim sendo inconsequente, arriscando seu pescoço por uma vingança.

Perderia o amor de sua vida.

Jeongguk sentiu medo. Sentiu seu coração parando por alguns segundos, o ar faltou enquanto sufocava mais um grito na garganta, deixando o corpo ceder rapidamente ao chão empoeirado. Engasgou no próprio choro, sentindo o medo corroer seu corpo, seu peito doendo pela dor de pensar perder a única pessoa que se importava consigo naquele mundo.

Ficou ali, naquele chão empoeirado e frio, chorando até finalmente pegar no sono.

【 🌹 】

  Taehyung engoliu em seco, sentindo a visão embaçar. Três dias. Três malditos dias naquele castelo infernal, lutando ao lado de outros vingadores, aldeões que foram atingidos pelo rei desgraçado. Enquanto lutava, não deixou que vissem seu rosto, impedindo que qualquer um suspeitasse sobre sua verdadeira identidade.

É claro que o rei continuou em seu pedestal, sendo devidamente protegido, sequer se importando se seu próprio filho estava em perigo. E como Taehyung suspeitava, não hesitaram em invadir o quarto de Jeongguk, revirando todo o lugar, encontrando os lençóis sujos de sangue.

Pensaram que ele já estava morto. Taehyung realmente tinha feito tudo para impedir que machucassem seu bem mais precioso.

E quando a notícia de que Taehyung e Jeongguk não estavam no castelo e que o herdeiro provavelmente estava morto chegou aos ouvidos do rei, ele não fez nada. Não mandou procurarem, não quis saber o que aconteceu. Apenas mandou que procurassem uma nova esposa, de preferência uma ômega muito fértil.

Causou repulsa em Taehyung.

Então, quando viu que sua batalha estava perdida e que não chegaria até o rei, apelou para o veneno na comida. Invadiu a cozinha, envenenou o prato que apenas o rei usava, torcendo para que de algum modo, ele realmente morresse daquele jeito tão idiota.

Por trás do VéuKde žijí příběhy. Začni objevovat