CHAPITRE QUARANTE

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• VIOLET CORSANT

GENEBRA, SUIÇA

Tive a certeza que a porta foi fechada quando minhas costas bateram com força nela.

Phillip passava a mão em todas as partes possíveis de meu corpo com um desejo surreal.

Eu sentia sua vontade, porque também era a minha.

Quando sentimos o quarto mais quente  Phillip tirou meu sobretudo e jogou no chão. Eu puxava suas peças em uma agilidade que eu não sabia que existia em mim.

Gemi baixinho quando senti sua língua no meu pescoço, indo em direção dos meus seios ainda coberto pela roupa pesada. Seus dedos abriam os botões da minha calça lentamente.

Ele estava me torturando com isso. Uma tortura lenta e sensual que apenas Maxwell podia me causar.

- Estou sentindo sua ansiedade daqui, lápis de cor. - ele sussurrou agora com as duas mãos abrindo os botões e zíper da minha calça. - Nós ainda temos a noite todinha pela frente. Quero sentir todo o seu corpo... - fechei os olhos com força quando senti seu dedo tocando minha intimidade ainda coberta pela calcinha. - Está molhada assim sem ao menos ter te tocado de verdade, baby?

Senti seus beijos na minha nuca e seu dedo fez movimentos circulares.

Sai do meu transe quando Phillip me virou bruscamente e fez meu corpo colar na porta gelada.

Sua mão bateu forte na minha nádega direita, depois na esquerda.

- Isso é por ter mudado as primeiras horas da noite naquele restaurante sem meu consentimento.

Respirei fundo. Recebi mais dois tapas e esfreguei as pernas.

- Isso é por não me ouvir no início. Me deixou irritado para um caralho.

Seus tapas faziam meu traseiro arder, mas era tão... gostoso.

- Eu quero tanto sentir você, Viol... Você tem noção do tesão que me causa? - seu corpo grudou no meu e eu sentia seu membro roçar na minha bunda.

- Gostou do que dei a você agora? - limpei a garganta e assenti. Ouvi sua risadinha e seu corpo se afastar do meu - Quer mais? - sua voz saiu arrastada e baixa, porra!

Assenti lentamente, perdi minha voz no momento que ele começou a tirar minha roupa nesse quarto.

- Me dê um motivo para dar isso a você. - Phillip disse tirando minha calcinha e acariciando minha bunda. - Busque motivos para receber mais.

- Chutei você quando me rejeitou. - sussurrei lembrando daquele dia.

Me assustei quando três tapas - mais fortes que os outros acertaram minha pele.

- Doeu mais que isso. - Phillip puxou meu cabelo para trás e eu cheirou meu pescoço.

- Tem muita coisa que eu quero fazer com você. Coisas que você não é capaz de imaginar. Mas hoje vou pegar leve com você. Terei tempo suficiente de fazer isso no seu apartamento, como prometido.

Sorri e deitei minha cabeça no seu ombro antes dele me virar para frente e beijar meus lábios lentamente.

- Quer isso, linda? Vamos no seu tempo...

- Sim, eu quero. - disse passando a mão no seu rosto.

Phillip me pegou no colo e eu passei os braços em volta do seu pescoço. Nos beijamos até meu corpo encontrar a cama e ele deitar em cima de mim.

Phillip tirou minha blusa e sutiã, jogando em algum canto do quarto. Ele estava de joelhos entre minhas pernas e me olhava atentamente. Sua mão foi do meu rosto até aquele ponto entre minhas pernas.

Até Que Sejamos Um - Livro 1.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora