CHAPITRE TRENTE-CINQ

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°PHILLIP MAXWELL

GENEBRA, SUIÇA

Porra de tanta gente!

Eu podia ver perfeitamente o corpo de Violet chegando na porta do banheiro e o filha da puta de Francesco atrás.

Violet parecia não perceber o homem quase a alcançando, e quando isso estava quase acontecendo Alice fechou a porta na sua cara. Ótimo!

Vi o pequeno sorriso no rosto de desgraçado, quando ele seguiu para a outra porta, entrando no banheiro masculino.

Entrei em seguida e uma das portas da cabine fez barulho, ele tinha acabado de entrar em uma delas, vi as horas no meu relógio e lavei as mãos na pia, me olhei no espelho e me encarei por alguns segundos. Caralho.

Eu tinha algumas olheiras e parecia terrivelmente assustado. Passei as mãos molhadas pelos fios e me encostei na pia tentando me acalmar um pouco, ou quebraria a cara de Francesco aqui.

O banheiro estava vazio, era de tons claros e tinha uma decoração rústica, era bonito.

A porta da cabine que Francesco estava rangeu, o que indicava que ele estava saindo, lavei a mão novamente, apenas para não perceber que eu estava quase a ponto de bater sua cabeça na parede diversas vezes.

- Me seguindo, Phillip?! - ele perguntou com um sorriso no rosto.

- Oh, não. - sequei minha mão em uma máquina barulhenta. - Queria dar uma volta.

- Ah, claro. Ou queria algum momento a sós com nossa princesa?!

Deus, um soquinho só.

- Como? - perguntei virando para ele que balançava as mãos tentando secá-las. Saí de perto da máquina e ele andou até ela.

- Veio atrás de Violet? - ele me olhou - Eu não pude deixar de cantá-la, garota bonita e educada... Mas tem lá seus defeitos. - ele deu uma risadinha.

- Seria estranho se não tivesse. - disse colocando minhas mãos no bolsa da calça e me encostando na parede.

- Oh, sim. Mas esquecemos parte deles quando ela sorri, ou da aquela risadinha, ou faz aquele barulhinho quando você beija o lugar certo... - respirei fundo quando ouvi aquilo. - Você merece algo melhor, Phillip, isso é certo, então deixe-a hoje e vá atrás de mulheres fantásticas para se relacionar aqui, Violet é igual a mãe, corre para o primeiro que mostre o mínimo, não é à toa que não sabe até hoje de quem a menina é filha. Aquela puti...

- Não ouse terminar essa frase, Francesco - disse prendendo seu corpo na parede com o braço, meu rosto estava muito próximo do seu, o que fez ele virar a cabeça para não me olhar. - Mais uma piadinha, mais uma gracinha e eu mostro para você como minha princesa - repeti sua frase - pode me fazer perder a sanidade e acabar com seu rosto em alguns segundos. - levei minha mão direito até seu queixo e virei para ele me olhar. -  Não abra a boca mais para falar de Violet, nem na minha presença, nem fora dela, e se eu sonhar, escute bem, Francesco, - apertei suas bochechas. - apenas sonhar que você está fazendo isso, você e a merda de sua carreira acabam no mesmo instante, entendido, amigo?

Ele assentiu e eu sorri sem mostrar os dentes.

- Vamos lá, amigo, eu gosto da sua voz. Fale que entendeu, bem alto.

- Entendi sim, Phillip, não acontecerá novamente. - sorri dessa vez mostrando todos os dentes e soltei o mesmo.

- Ótimo, agora vamos voltar. - bati duas vezes nas suas costas. - Mas antes me conte que história é essa de Cris não saber de quem Violet é filha?! - cruzei os braços na sua frente e Francesco respirou fundo.

Até Que Sejamos Um - Livro 1.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora