°PHILLIP MAXWELL
GENEBRA, SUIÇA
Porra de tanta gente!
Eu podia ver perfeitamente o corpo de Violet chegando na porta do banheiro e o filha da puta de Francesco atrás.
Violet parecia não perceber o homem quase a alcançando, e quando isso estava quase acontecendo Alice fechou a porta na sua cara. Ótimo!
Vi o pequeno sorriso no rosto de desgraçado, quando ele seguiu para a outra porta, entrando no banheiro masculino.
Entrei em seguida e uma das portas da cabine fez barulho, ele tinha acabado de entrar em uma delas, vi as horas no meu relógio e lavei as mãos na pia, me olhei no espelho e me encarei por alguns segundos. Caralho.
Eu tinha algumas olheiras e parecia terrivelmente assustado. Passei as mãos molhadas pelos fios e me encostei na pia tentando me acalmar um pouco, ou quebraria a cara de Francesco aqui.
O banheiro estava vazio, era de tons claros e tinha uma decoração rústica, era bonito.
A porta da cabine que Francesco estava rangeu, o que indicava que ele estava saindo, lavei a mão novamente, apenas para não perceber que eu estava quase a ponto de bater sua cabeça na parede diversas vezes.
- Me seguindo, Phillip?! - ele perguntou com um sorriso no rosto.
- Oh, não. - sequei minha mão em uma máquina barulhenta. - Queria dar uma volta.
- Ah, claro. Ou queria algum momento a sós com nossa princesa?!
Deus, um soquinho só.
- Como? - perguntei virando para ele que balançava as mãos tentando secá-las. Saí de perto da máquina e ele andou até ela.
- Veio atrás de Violet? - ele me olhou - Eu não pude deixar de cantá-la, garota bonita e educada... Mas tem lá seus defeitos. - ele deu uma risadinha.
- Seria estranho se não tivesse. - disse colocando minhas mãos no bolsa da calça e me encostando na parede.
- Oh, sim. Mas esquecemos parte deles quando ela sorri, ou da aquela risadinha, ou faz aquele barulhinho quando você beija o lugar certo... - respirei fundo quando ouvi aquilo. - Você merece algo melhor, Phillip, isso é certo, então deixe-a hoje e vá atrás de mulheres fantásticas para se relacionar aqui, Violet é igual a mãe, corre para o primeiro que mostre o mínimo, não é à toa que não sabe até hoje de quem a menina é filha. Aquela puti...
- Não ouse terminar essa frase, Francesco - disse prendendo seu corpo na parede com o braço, meu rosto estava muito próximo do seu, o que fez ele virar a cabeça para não me olhar. - Mais uma piadinha, mais uma gracinha e eu mostro para você como minha princesa - repeti sua frase - pode me fazer perder a sanidade e acabar com seu rosto em alguns segundos. - levei minha mão direito até seu queixo e virei para ele me olhar. - Não abra a boca mais para falar de Violet, nem na minha presença, nem fora dela, e se eu sonhar, escute bem, Francesco, - apertei suas bochechas. - apenas sonhar que você está fazendo isso, você e a merda de sua carreira acabam no mesmo instante, entendido, amigo?
Ele assentiu e eu sorri sem mostrar os dentes.
- Vamos lá, amigo, eu gosto da sua voz. Fale que entendeu, bem alto.
- Entendi sim, Phillip, não acontecerá novamente. - sorri dessa vez mostrando todos os dentes e soltei o mesmo.
- Ótimo, agora vamos voltar. - bati duas vezes nas suas costas. - Mas antes me conte que história é essa de Cris não saber de quem Violet é filha?! - cruzei os braços na sua frente e Francesco respirou fundo.
ESTÁ A LER
Até Que Sejamos Um - Livro 1.
RomanceEm andamento. "Na minha cabeça, nós nos pertencemos, e eu não posso ficar sem você. Por que não consigo encontrar ninguém igual a você? Eu não consigo dormir mais..." Violet Corsant uma mulher dona de si, determinada e forte. Aos 13 anos, depois da...