Sina Deinert um adolescente de dezessete anos cheia de opiniões e protocolos implantados pela mesma, filha dos Deinerts, donos da maior empresa de vinhos da Inglaterra, se muda para os Estados Unidos. A mesma embarca no internato Lawrence localizado...
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E assim começou dezembro. Com neve caindo, lagos congelando, famílias indo patinar no gelo, quase férias de inverno na escola, minha família querendo que eu vá com uma pessoa - específica - no casamento de uma prima minha, e eu pensando nela.
Alguns dias atrás Josh me procurou para conversar sobre sina, e eu claramente ouvi tudo calmamente.
Flashback *
Estava sentado na minha cama com o computador na minha frente fazendo uma redação importante que precisava, quando a porta é aberta bruscamente.
- precisamos conversar. - diz um Josh preocupado.
- claro, mas... está tudo bem? você parece nervoso.
- tudo ótimo. Enfim, vamos ao assunto. - desligo o computador e o olho atentamente. - não sei se anda conversando com Sina, mas se sim, ela deve ter comentado que sua consulta com a psicóloga aumentou semanalmente. Agora são duas por semana. Depois que a consulta acabou ontem à noite, conversei com Dra. Carmem e ela comentou que Sina pode estar sentindo falta de algumas pessoas. E creio que ela possa melhorar, ela vai! Mas pra isso eu queria sua ajuda.
- melhorar? o que ela tem?
- sua saúde mental não está muito boa, prefiro não dar detalhes, se ela se sentir à vontade, ela te fala. Não se preocupe.
- Josh, eu preciso saber o que ela tem. Acha que não vou me preocupar? como? Sina é uma pessoa especial para mim, ela é importante. Acha que me falando apenas "não se preocupe" não vou me preocupar. Se algo acontecer com ela não sei o que faria.
Ele parece compreender, então em seguida da um suspiro e fala:
- Ela não está querendo comer, de noite quando vou dormir a ouço chorar...
- por isso quase trocou de quarto com as meninas?
- sim. Continuando, ela não está bem, parece abalada, e sua autoestima está baixa.
Merda! Isso deve ter uma porcentagem de culpa minha. Que idiota Noah!
- Antes de vocês brigarem, há três meses atrás, ela estava bem, você estava bem. Você também mudou, Noah. Mas onde quero chegar é... quero que você se reaproxime dela, por favor, isso não fará bem apenas para ela, pra você também. Por favor, Noah. Não quero ver minha irmã assim. - me olha pedindo ajuda.
- Sim, claro, vou ajudar vocês, e espero que tudo volte ao normal. E... quanto a comer, o que ela pode comer?
- qualquer coisa, desde que ela coma. Está sendo difícil vê-la magra e fraca, não comendo nada, é uma briga para ela enfiar alguma coisa na boca e engolir. Eu não sei o que fazer se ela continuar assim.
- Calma Josh, tudo vai se resolver. - quando olho nos seus olhos, vejo uma lágrima descendo, levanto e o abraço.
Me parte ver meu melhor amigo assim, e me parte mais ainda, ser possivelmente um motivo para ela estar desse jeito.
