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notas do autor

Antes de prosseguir com a leitura, o conteúdo é de tópico sensível e pode conter gatilhos para alguns e recomendo que não leiam, se caso quiserem seguir com o conteúdo, desejo uma boa leitura e, em casos de gatilhos, parem imediatamente.

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Obrigado pela atenção,
Boa Leitura 🌹

" O frio que aquela noite tão fresca nos trazia, como era um simples pretexto para continuarmos saboreando do corpo desnudo um do outro

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" O frio que aquela noite tão fresca nos trazia, como era um simples pretexto para continuarmos saboreando do corpo desnudo um do outro. Mantendo aquela chama ativa, sentindo todo o calor que você me transmitia com seus gestos tão inocentes, temendo me machucar. Era fofo de sua parte. Aquela noite foi a melhor de todas, pois eu nunca consegui admitir o quanto ela mexia comigo, mesmo depois do que nos aconteceu...

Como sinto a sua falta, meu amor. "

Porquanto a leitura prosseguia, mais a culpa crescia sobre seu íntimo, causando-lhe um grande remorso. Como pudera ter tamanho desprezo pelo que fizera com ela? Afinal, ele não estava tão errado em agir daquele jeito, pois estava sobre comando da ira e da dor, do ressentimento, da dúvida. Como poderia imaginar o quanto suas próprias palavras poderiam rebelar-se contra si mesmo?

Quando passou frente ao quarto, cujo lembranças dolorosas de um momento tão especial transmitia sobre sua mente, seu corpo e alma toda àquela solidão de seu coração. Como pudera machucá-la tanto, quanto sua dúvida o machucava? Bruce sentia-se tão vazio ao parar-lhe sobre seu quarto e reviver cenas como: o beijo de boa noite, qual desfrutara dela; o momento em que se entregaram aos seus próprios sentimentos, seu coração, seu corpo, sua alma, dedicaram-se a ela naquela noite. Qual de tão inocente, via-lhe um homem abismado e machucado de muito mais do que ele lhe narrara ser. Ela era tão perfeita, quanto bela. O que ela chegara a fazer com ele, como o fizera, a calma e o amor que o dera, toda a compaixão que ela o entregava, o pudor que ambos desfrutaram quando estiveram sobre a mesma cama nus, com olhares tão apaixonados e hipnotizados de um para o outro... As lágrimas desciam como um ácido, queimando-lhe a pele e livrando-o daquela sensação horrível que seu espírito parecia teimar em reviver com enorme frequência.

Estava cansado de tanta dor.

De tanto gritar e não ser escutado.

De a chamar e nunca a ter.

Era tudo culpa dele. Disso ele sabia.

- Fui um imaturo idiota, por duvidar de você, meu amor! - sussurrou-lhe escorado sobre sua cama e o chão. As lágrimas não cessavam a sua dor, doíam mais quando lembrava dela. - Diana, meu amor. Por favor! Me perdoe, meu amor! Seja onde você estiver, me perdoe... por favor... - o soluço lhe atrapalhava sobre suas preces, a dor que seu peito gritava não era mais suportável e todas as suas barreiras se quebravam diante a um momento de depressão. - Por favor, meu Deus! Me ajude a escapar desta interminável dor... me ajude a encontrá-la e lhe suplicar por perdão. Eu necessito dizê-la! Eu necessito dela! Eu não aguento está dor! Ela não morre, não desaparece, não para! Me escute e ajude está alma que não aguenta mais tanta dor. Eu lhe suplico por misericórdia! - seu soluço e os sussurros gritavam, os olhos inchados e vermelhos, a face morta e infeliz.

APAIXONADOS °ʷᵒᶰᵈᵉʳᵇᵃᵗWhere stories live. Discover now