Cap 1 (1/4): Primeiro dia no K-PETA

57 8 6
                                    

[5 da manhã - Casa da Marina]

"SAI DA CAMA IMUNDA, tá na hora de ir pra escola" dizia Marina, irritada, pois já tinha me chamado várias vezes.

"Aff que saco, tava tendo um sonho tão bom" disse eu fazendo birra.

"Perguntei amore?" disse Marina, jogando umas roupas na minha cara "Se veste aí vai, eu tenho que trabalhar."

"Eu ainda tenho que escovar os dentes k7" exclamei.

"Como se fosse matar esse seu bafo de esgoto, tem bala de menta no carro se tu quiser. Vamo logo que eu não quero criar vagabunda na minha casa"

"Credo mulher, pra que esse lacre?"

"Te vejo no carro, se arruma logo senão me demitem" disse Marina, se retirando do quarto em seguida.

Depois do lacre lacrador da Marina eu não tive escolha, passei um rexona no suvaco e vesti a roupa, era um vestido lilás bem curtinho, ela me conhece tão bem. Coloquei o vestido e umas botas de couro quase da mesma cor e corri pra cozinha, coloquei um pão francês seco numa sacola de plástico e vazei. Entrei no carro da Marina e a doida quase arranhou o carro saindo da garagem, algum dia essa puta acaba nos matando.

"Mulher tu não vai fechar o portão não?"

"Relaxa, a Lana passa aqui e fecha depois" respondeu Marina

"Lana? A sua namorada que passa lá direto?" perguntei.

"Namorada teu cu, a Lana é só amiga de trabalho, aceite" disse Marina, um pouco envergonhada mas também irritada "Agora cala a boquinha, senão te jogo pela janela do carro".

"Ok mamis <3" disse eu um pouco antes de começar a devorar as balinhas de menta perto da porta.

A Marina pode ser bem agressiva com as palavras as vezes, mas ela é bem foda, um doce, juro. Ela trabalha de manicure em um salão perto do centro e tem uma vida até que bem decente na casa dela, a gata também é sapatona incubada e tenta disfarçar, mas eu leio mentes e afins, sei de tudo, mas as vezes parece que ela esquece.


[6 da manhã - Colégio K-PETA]

"Tu pegou tudo né? Não esqueceu nada?" perguntava Marina "Eu juro que se eu tiver que voltar pra-"

"Mulher, relaxa, tá tudo aqui, vai trabalhar" digo, dando um sorrizinho pra ela.

A gente se olha um pouco e depois noas abraçamos, daí a Marina me dá uma nota de 2 reais e mais uns 50 centavos.

"Ué, mas a comida aqui é grátis doida" falei confusa.

"Não é pra comida carai, esse dinheiro é pra emergência, usa só se precisar. Ok lacradora?"

"Ah, ok né" respondi calmamente.

"Ok pirralha, falou" disse ela enquanto entrava no carro.

"Falou viado!" disse me despedindo dela.

Ela saiu em disparada, quase atropelou uma véia no meio da estrada, achei conceitual até.

K-PETA (crack fic)Where stories live. Discover now