Na sonolência me perdi...
um vazio no vazio da casa onde me escondi...
Minha mente seguia tecendo fios confusos em meio a perfurações e confusões, dores e cortes, e não falando deles, me embriagando num papel que não era meu.
Havia uma vista fora da janela para se enxergar.
A paisagem pede que você fale para liberar a voz dos problemas, o silêncio às vezes é morto e anda sozinho, alguns segundos contigo para voltar a respirar, e de ti se lembrar.
Metade das tentativas são frias, e molhadas num lago pago para não te aquecer; apenas quebrando silenciosamente os ruídos dos dedos, pode haver ternura no carinho frio que um dia fingiu.
Tudo acontecendo devagar com você no modo pensar; passando o tempo assistindo sua vida passar.
Enquanto dormia, alguém seguia seu dia; não considerei minhas forças, mas me segurei entre meus dedos e, para mudar foi só começar.
Fui alí e acordei minha vida vestida com uniformes feios.
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A poesia que nos encontra (história Completa)
PoetryUm encontro de poetas, uma antologia, autores de diferentes estilos unidos pela mesma paixão.