Capítulo 2. Sasaki Ten'ma

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O monasterio ficado ao alto da montanha Hanasaki, vinte mil degrais até seu topo. Ele era dividido em três partes principais. Os monges religiosos, aqueles que passavam o dia rezando e entoando preces para os pecaminosos, eles habitavam o templo principal onde a estatua de Guayain sentada na posição de lotús habitava. Os monges guerreiros, aqueles que devotavam sua vida para o o caminho da espada[Bushidou], e com ela protegiam o resto do monasterio, eles em sua maioria ficavam nos muros do templo ou andando por volta do templo, existiam ainda alguns que devotavam seu tempo para participar das preces junto aos outros monges, e eles tinham um pequeno dojo as costas do templo onde treinavam. E finalmente os monges mestres, eles cuidavam da diplomacia do templo, eles falavam com o governo, e com o povo, cobravam impostos e também doavam aos nescecitados, eles tinham seu lugar em uma pequena repartição ao lado leste do templo. Quando o servo de minha antiga familia chegou ao monasterio me oferecendo como monge, ele falou com os monges mestres, eles me aceitaram, um erro penso eu, e vendo meu porte determinaram que minha melhor servidão seria como um defensor do templo assim virei um monge guerreiro e fui entregue nas mãos do mestre Sasaki Ten'ma. Esse é o nome daquele que me criou, aquele que me deu seu proprio nome a mim para que eu vivesse. E o mesmo que no final de sua vida amaldiçoou meu caminho com sague. Ten'ma-Sama, meu mestre era treinado na recente arte do Doubutsu Kuse, pessoas treinados nesta arte deveriam escolher um animal ao qual deveriam devotar sua vida a matá-lo, o animal de meu mestre chega a ser fantasioso, ele atrelava seu caminho ao Ryū, acho que nessa região ele é conhecido como dragão, mas devo dizer que apesar de já ter visto dragonatas, nunca um dragão cruzou meu caminho. Mas meu mestre jurava que ele havia matado pelo três dragões, naqueles tempo eu caçoava de suas falas ele se irritava e nós começavamos a rir, eram tempo felizes e de paz, e devo dizer que apesar de terem sido trinta anos dessa paz devo dizer, que assim como uma folha cai de uma arvore, assim como a correnteza de um riacho flui, esses anos passaram muito rápidos.

Sasaki Kanto, Hana No OsamuraiWhere stories live. Discover now