Capítulo 1. O quarto filho

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Eu sou o quarto filho de uma famìlia de budistas, sendo assim meu próprio nascimento é um pecado, meu pròprio nascer é a morte..NANI OMAE!? Como assim você não entendo eu ser um erro em meu próprio nascimento? Entendo você não é familiarizado com ordens budistas, ararara, um erro meu, minhas sinceras desculpas. Bem, em minha língua o número quatro também se pode ser lido como morte, e para muitos em meu país isso é o suficiente para que o quarto filho seja amaldiçoado desta de o nascimento. No entanto devo dizer que isso não se trata de um costume budista, mas apenas um costume cultural, assim como suas histórias de que gatos pretos trazem azar a quem lhes cruzar caminho.Nani? Então o por quê deu mencionar que meus pais eram budistas? Bem, isso é porque o comum em meu paìs é que o quarto filho da familia deveria ser assassinado no nascimento, pois sua vida seria tão sofrido, inundada de pecados e sem honra, que a melhor salvação a pessoa é que essa vida nunca existisse. Mas como meus país eram budistas, em vez de me mataram pediram que me enviassem a um monasterio budista, o Hana Aki, o templo das flores De outono. No entanto muitas vezes lamento a bondade ou melhor dizendo a idiotice de meus pais.Os conhecidos das pessoas que marcam minha katana de sangue, desejam toda noite que eu estivesse morto, e por vezes penso que essa teria sido a melhor das opções. Ah, se naquele dia, naquele dia, assim que a parteira me tirasse do ventre de minha mãe, meu tivesse enfincado uma faca em minha garganta e tivesse encerrado essa vida. Eu estaria poupado, eu nunca teria seguido esse caminho de pecado, eu nunca teria matado todas aquelas pesssoas, nem teria trazido tanto medo como eu o havia feito. E por agora eu estaria na bacia primordial onde as almas daqueles que nunca viveram descansam esperando seu renascimento como humano ou por vezes como um kami.

Sasaki Kanto, Hana No OsamuraiWhere stories live. Discover now