The Four Seasons (Tradução)

Capítulo 14

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A pedido de Alvo, Severus passou a noite em Hogwarts durante a primeira semana de aula. Durante esse tempo, Harry e Hedwig ficaram com os Grangers enquanto Padfoot ficou com Remus e Jacob. Severus teve a sensação de que o lobo e o vira-lata precisavam se unir. Ele ficou aliviado quando a semana finalmente terminou e ele pôde ir para casa depois do jantar, nem um pouco surpreso ao descobrir que Fenrir e seu bando haviam estabelecido residência em sua casa.

"Bem-vinda de volta, mãe da toca," Fenrir cumprimentou de onde estava recostado no sofá, dois filhotes dormindo em seu peito. "Divertiu-se ensinando filhotes a envenenar pessoas?"

Severus olhou para o Alfa e então para o resto da Matilha, que estava deitado no chão. Ele se voltou para o Alfa, seu olhar se transformando em um clarão.

"Trouxemos bolo", disse Fenrir após um momento. Na verdade, era um bolo roubado no caminho para cá, mas Severus não precisava saber desses pequenos detalhes, especialmente porque isso não aconteceu nesta cidade.

Severus resmungou, mas não disse para eles saírem. Em vez disso, ele subiu para o quarto para desfazer as malas, tomar um banho e dormir. Amanhã ele pegaria seu filho depois da escola (Edwiges e Padfoot seriam deixados em sua casa mais tarde). Depois de uma semana cercado pelos filhos de outras pessoas, ele estava mais do que pronto para ver os seus.

No escritório, Fenrir devolveu os filhotes aos pais antes de sair do sofá. O céu escureceu e a lua crescente apareceu. O Alfa foi para os fundos da casa e se agachou, olhando para a floresta escura. Suas narinas dilataram-se, ele não conseguia sentir o cheiro de nada que estivesse fora do lugar, mas ele sentiu algo além das proteções que Severus havia lançado. Era algo familiar ... e perigoso. Seus olhos âmbar se estreitaram enquanto ele olhava fixamente para a floresta, e embora ele não visse nada, ele sabia que algo estava lá.

"Alfa?"

Fenrir olhou por cima do ombro para ver uma de suas mulheres da Matilha, Jade. A loba olhou para ele antes de olhar para a floresta, um rosnado baixo retumbando em seu peito.

"O que é isso?" ela perguntou, farejando o ar.

"Acho que foi isso que atacou as crianças."

"Eu não cheiro-"

"Eu sei, mas tenho certeza que é isso."

"Você vai contar a Severus?"

"Vou ter que fazer", disse Fenrir com um encolher de ombros. "Ele vai se preocupar, mas enquanto não puder passar pelas proteções, é tudo o que ele fará."

Jade ficou quieta por um momento antes de fazer outra pergunta baixinho, "Você quer se aproximar daqui?"

"Muito perto dos humanos, e não há floresta suficiente para viver."

"Mas você quer."

Fenrir não precisou responder.

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"Papai!"

Severus observou com um pequeno sorriso seu filho vir correndo em sua direção, os braços estendidos e sorrindo amplamente. Ele pegou a criança nos braços e girou-a.

"Senti sua falta, papai!" Harry disse, envolvendo os braços em volta do pescoço de Severus.

"Também senti sua falta."

"Não vá embora por tanto tempo de novo, ok?"

"Bem-vindo de volta, Severus!"

"Oi, tio Sevvie!"

"Olá, Meg, Hermione."

Severo não tinha certeza de quando Hermione começou a chamá-lo de tio, ou quando Harry começou a adicionar 'Tia' e 'Tio' aos nomes de Greg e Meg, mas eles não pareciam se importar. Quanto a si mesmo, estava feliz por não ser mais 'Sr. 'Macaco'.

Meg segurou a mão da filha e eles começaram a caminhar para casa.

"Como estava Harry?" Severus perguntou após colocar seu filho no chão para que os dois pudessem caminhar juntos.

"Um anjo. Ele e Hermione deram muitos chás e até um baile real!"

"Oh sério?" Severus disse com uma risada.

"Sim, e você deve saber que o Príncipe Encantado, Sr. Urso, tirou a Princesa Harry do chão."

"Parece que vou ter que conversar com o Sr. Bear."

Meg riu.

"Por favor, seja gentil."

"Eu não garanto nada."

Mais à frente, Hermione e Harry estavam andando de mãos dadas, Hermione falando a mil por hora.

"Mas ele sentiu sua falta. Todas as noites ele perguntava quando você voltaria para casa."

"Talvez eu devesse ter escrito cartas para ele", Severus murmurou. "Estou surpreso, porém, ele nunca teve esse problema quando ele ficou antes."

"Naquela época, era apenas por uma noite. Desta vez, você ficou fora uma semana e aos olhos de uma criança que parece uma eternidade."

Severus franziu a testa com isso. Para ser honesto ele ficou surpreso, apesar de ser uma criança quieta, Harry também era independente, na maioria das vezes não fugia para brincar do que se apegava ao pai, e sempre perguntando se ele poderia fazer as coisas sozinho. Às vezes, Severus acordava e via o filho já vestido (camisa do avesso, calça por trás, mas vestido igual).

"Você parece surpreso."

"Harry sempre foi um tanto independente; não achei que ele sentiria tanto a minha falta."

"Hermione é do mesmo jeito e demorei um pouco para perceber que, apesar de sua independência, eu sou a mamãe. Ainda sou aquele para quem ela corre, seja para beijar vaias ou para ver uma nova descoberta. Eu sempre serei mamãe para ela, assim como você sempre será papai para Harry. "

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Quase um mês depois, Severus já havia criado uma reputação de ser o professor a ser evitado o máximo possível. Ele foi rápido em tirar pontos das outras três casas e foi um professor severo e sem sentido. Para ser honesto, ele era bastante assustador e sua capa ondulante só aumentava a imagem.

Pelo menos ele parecia assim para os alunos das outras Casas.

Para seus sonserinos, ele era paciente com ouvidos e mãos dispostos. Os primeiros anos, especialmente, estavam se tornando um pouco ligados a ele. Os sonserinos mais velhos o respeitavam, mas Severus sabia que era em parte devido a ele ser uma lenda entre os filhos dos Comensais da Morte como o braço direito do Lorde das Trevas

Mais dois meses se passaram e logo Severus se viu se preparando para o Natal. Ele teve sorte que a programação das férias de inverno de Hogwarts sincronizou com a programação escolar de Harry.

Hoje, eles estavam recebendo sua árvore de Natal - apenas Harry, Fenrir e ele mesmo, já que Voldemort estava jogando o Lorde das Trevas.

A neve começou a cair espessa enquanto eles procuravam a árvore certa. Enquanto Harry corria na frente, parando para olhar uma árvore ocasional com Fenrir bem atrás dele, Severus se pegou esperando que os Grangers tivessem chegado em segurança à cabana de inverno onde passariam o feriado de Natal. Ele ficou aliviado quando encontraram a árvore certa em pouco mais de uma hora. Ele pagou, Fenrir levou de volta para casa e até ficou para ajudar a decorar.

Depois que a árvore foi carregada com enfeites, eles se sentaram como no ano passado com uma xícara de chocolate quente e marshmallows e escreveram sua lista de Natal para o Papai Noel. Harry ainda estava escrevendo sua lista (com Edwiges dando conselhos e parando apenas para forçar Fenrir a escrever sua própria lista para ela) quando o telefone da casa de Severus na cozinha tocou. Ele se levantou para atender.

"Olá?"

Este é Severus Snape?

"Sim, posso perguntar quem está falando?"

Esta é a enfermeira Juliet, do Hospital Acorn. Eu tenho uma Hermione Granger aqui. Ela está bem, espere alguns arranhões e hematomas, mas ela está um pouco angustiada e solicitando sua presença.