♛ Flores •༶

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Os olhinhos do Han penetravam o olhar do Minho como espada afiada. Porém, essa espada não só fazia o Minho se perder na mansidão dos olhos do pequeno, mas o seu coração não parava de acelerar.

Minho sem mais suportar o olhar que parecia ver sua alma, diminuiu qualquer espaço entre eles, tocando os lábios entreabertos do menor com os seus, iniciando um beijo calmo.

Han, por sua vez, sentiu seu coração pular em seu peito, suas pernas trêmulas e sua garganta seca demonstrava o quão Han precisava do Minho.

O pequeno se lembrava de cada toque em seu corpo como se fosse ontem.

Os dedos ágeis do Minho percorriam a pele sensível do menor, o provocando e o fazendo pedir por aquilo, pedir por atenção. Agora, o Han sentia falta dessa humilhação.

Sentia falta de implorar, de chorar em prazer, de se deleitar e molhar o corpo de seu Alfa com sua explosão de prazer.

Enquanto seus lábios estavam sendo dominados pelos lábios daquele que ele sentiu tanta falta, Minho parecia embriagado.

O Alfa massageava os lábios do menor com os seus, enquanto sua língua áspera procurava pela do Han, massageando e tornando o beijo ainda mais molhado.

Os barulhinhos e estalos que os lábios molhados de ambos faziam, deixava o corpo do Alfa em pura chamas, enquanto o ômega molhava suas roupas internas.

O corpo trêmulo do Han era a resposta do efeito que os toques do Alfa trazia para si. Percebendo isso, Minho não demorou para envolver com o seu braço direito a cintura na qual ele amava acariciar.

O corpo nu do ômega era um deleite para o Minho. E com todo o seu conhecimento mundo afora, ele podia jurar ser a coisa mais linda que ele já vira. Com seus pensamentos longe, não demorou para que o Alfa pudesse ser energizado pelo corpo pecaminoso do pequeno.

Han, por sua vez, se agarrou no pescoço do Príncipe, impedindo que caísse na imensidão de flores, porém, Minho tinha outros planos.

O Príncipe Herdeiro segurou o Han com as duas mãos, puxando para si e colando seus corpos. O pequeno pôde sentir o membro duro do Príncipe contra o seu, fazendo um gemido manhoso escapar de seus lábios e ir diretamente contra a garganta do maior.

No processo, Jisung esfregou seu incômodo contra o Alfa, na tentativa de diminuir a pressão que lhe estava sendo causada. Mas o efeito que o Minho sentiu na hora, fez suas mãos descerem da cintura até a bunda do menor, apertando as suas bandas com vontade, sentindo a carne protegida pelo manto e vestimentas bem na palma de suas mãos, fazendo as perninhas que já estavam fracas do Han virarem gelatina.

Minho puxou o menor para seu colo e sentou no meio do jardim. Em pé, não via com muita clareza, mas agora, sentado no chão, ele podia ver que o jardim de flores middlemist, que só eram plantadas naquela área do Reino, cobria o Minho e o Han, que estava em seu colo. Fazendo serem invisíveis no jardim, onde os vagalumes eram a sua luz.

Han estava suando. Sua franja estava colada em sua testa, enquanto gotículas de suor escorregavam pelo seu pescoço,se perdendo dentro do manto real. Minho, por sua vez, se afastou apenas o suficiente para observa-lo.

Um ômega, que de seu cheiro era exalado o perfume que o Minho podia jurar ser o mais cheiroso que já sentiu. Seu cheiro era puro, por mais que o sangue daquele ômega fosse sujo pela lastimável mãe. Minho podia sentir uma nobreza, inocência e pureza vindo de um só ser.

Han Jisung, o filho ilegítimo do Rei, era tão atraente para o Minho que isso o fazia querer cometer erros novamente. Mas, por mais que o pau do Minho estivesse latejando contra a bunda do ômega, ele não o foderia mais. Não cometeria esse erro mais.

The Crown Prince - Minsung ABO Where stories live. Discover now