⠀⠀ (𝐕𝐈𝐈.) flores - final.

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A NOTÍCIA DO NAMORO entre a Montes e a Madrigal foi bem chocante para os mais velhos, com exceção do Bruno e os pais de Tina. Abuela Alma não soube como reagir, Pepa acabou fazendo o ar se tornar mais quente, Félix ficou contente pela a sobrinha, enquanto o pai de Isa, Agustin, se encontrou intrigado, mas se sua querida filha estava contente ele não tinha nada contra.

Dos mais novos, quem ficou mais chocado foi as duas irmãs de Isabela, já que Antônio é muito novo para saber sobre os tabus da época que vivia, Luísa se encontrou muito emocionada abraçando — Esmagando — o casal desejando apenas coisas boas, Mirabel parebenizou:

— Isso aqui tá tudo muito emocionante mas — Camilo interrompeu — Queria relembrar a essas duas que elas estão juntas graças a mim! Então eu quero muitos mimos voltados a minha pessoa, pronto falei.

— Não se preocupe pirralho, lhe darei flores todos os dias — Brincou sua amiga.

— O que?! Nem pensar! Pode começar a dividir a sua sobremesa agora.

— Fica quieto — Isa encheu seu primo fazendo a maioria rir — Abuela — Voltou a sua atenção para a mais velha — A senhora tem algo a dizer?

— Eu particularmente estranho...Mas eu já privei vocês demais nesses últimos anos, acho que com um pouco mais de tempo posso me acostumar — Deu um fraco sorriso — O importante para mim é que você está feliz e eu sei bem como é amar, todos aqui sabem.

Tina abraçou apertado a menor depositando um selar em sua bochecha, tudo deu tão certo que foi difícil de acreditar, se sentia tão leve, tão feliz…

— ♡ —

Bastava olhar para ela, tão perfeita, descendo em um balanço composto por cipó lentamente, isso era perfeito para poder a admirar cada detalhe de seu ser, ah a vida, grandes coisas aconteciam por simples ações, como imaginaria que começando a trabalhar na loja da família a ajudaria a encontrar um amor? Mas não aquele amor que lia em páginas de livros, um que era complicado cheio de voltas e que tinha muito drama envolvido; e sim um amor simples, muito direto, que trazia paz em seu coração e borboletas em seu estômago.

O seu amor segurou sua mandíbula a trazendo para mais perto, selou ambas as bocas dando um simples beijinho, já tinha visto essa cena antes: quando foi visitar o tio vidente de Camilo. Suspirou apaixonada se afastando para ela descer, apertou um pouco mais a cesta de palha trançada que segurava:

— Pronta pro piquenique mi amor? — Tina estava livre para chamar assim sem qualquer paranóia do que as outras pessoas iriam pensar. 

— É claro, espero que cozinhe tão bem quanto mi mama! 

— Não prometo nada, mas eu tentei.

Gargalharam, iniciaram a caminhada para fora das ruas movimentadas do vilarejo, tinha um lago lá perto e não era muito afastado da civilização, se sentaram à sua beira ajeitando a lona no chão, colocaram os patinhos junto com os lanches, Isa quis deixar as coisas mais bonitas criando diversas plantas coloridas em volta:

— Tudo está tão perfeito, nunca consegui imaginar ter uma vida assim do dia para noite — Comentou — Mas agora...se eu estiver sonhando não quero nunca mais acordar!

— Não seja boba — A Madrigal pegou uma arepa con queso a mordiscando — Isso não é um sonho e...hmmmm! Muito bom, por que estava escondendo seu talento na cozinha? Quando nos casarmos você que vai fazer meu café da manhã.

— Casamento? Huh, não seja tão apressada, mas quem sabe daqui um ou dois anos? — Os lábios pintados de Tina se curvaram — E terá que ter muitas e muitas--

— Flores?

— Exatamente, mi amor! Mas claro que nenhuma vai ser tão bela quanto você.

— Arg, você continua tão brega como sempre, acho que deveria queimar os seus livros.

A Montes arregalou os olhos instantaneamente, desacreditada que sua amada tinha falado algo tão cruel como aquilo, fingiu um breve choro escondendo o rosto, não sabia que era brega a esse ponto, queria abrir os dedos e dar uma espiadinha  para ver a expressão da outra mas foi jogada ao chão com um abraço; a mais velha simplesmente puxou seus braços a encarando, deu um sorriso ladino para a parceira:

— Você não é uma boa atriz.

— Isabela Madrigal, você está machucando os meus sentimentos — Brincou — Oh que mundo cruel.

— Si, Si, está certa, mas você é realmente muito brega corazón.

— Eu sei...e você ama isso também.

— Amo tudo que você faz...menos quando não penteia o cabelo, isso é inadmissível!

Riam novamente, ela se deitou ao lado de Tina descansando a cabeça no peito alheio, abraçou sua cintura aproveitando a brisa fresca da manhã, também adoraria ser brega, mas não sabia dizer tantas palavras bonitas; daria o mundo a ela, roubaria a lua, o sol e as estrelas, tudo que existisse, apenas para continuar sendo sua garota.

E Valentina esperava nunca a perder. Ela sabia, um dia isso aconteceria de certa forma, afinal, somos meros mortais, mas esperava estar ao lado dela quando esse dia chegasse. Quer viver muitos anos ao lado de Isa, seu anjo, compartilhando momentos e a amando para sempre.

Sempre em meu coração, o enfeitando com flores, Isabela Madrigal.

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𝐅𝐋𝐎𝐑𝐄𝐒ʾ  ִֶָ 𖧧 .鏹韠 𓄵 𝘐𝘴𝘢𝘣𝘦𝘭𝘢 𝘔.Where stories live. Discover now