Virginia narrando
Sai daquela sala, quarto, sei lá o que aquilo se chama. cada vez que ele me tocava ou me beijava me dava anciã de vômito eu nem sei o que eu to sentido, eu tentei o máximo não demonstrar a minha insatisfação. estou com vergonha de mim mesma.
O pior, é que apesar de todos os mistos de decepções comigo mesma, eu senti prazer e gostei do que senti, até demais!
Apesar de tá naquele lugar, naquela condição e com ele, a sensação foi boa, gostosa demais.
Mais o trabalho que ele faz com a língua, é sem comentários. Sério! Até tentei me conter, mas quem disse?
Senti um incômodo na hora da penetração, ele tem um jeito de homem bruto e também
Fazia uns anos que eu não tinha relação sexual. eu menti pra ele falando que era virgem, é ele acreditou até sangue saiu kk, a minha primeira transa foi no banheiro da escola quando eu tinha 15 anos, com o Pedro eu era super apaixonadinha por ele mas o nosso lance não deu certo porque ele teve que ir embora do Rio.Agradeci quando finalmente sair daquele lugar e me deparei com a rua, soltei até o ar que tava preso no pulmão. Me bateu um nojo enorme, quando eu lembrei do quanto ele é pretinho comecei a vomitar no cantinho da rua quanto mais eu lembrava mas eu vomitava.
Me recompus e Fui andando até o carro, onde o outro me esperava.
Entrei, coloquei o cinto e seguimos. Fiquei pensando no que eu acabei de fazer, me entreguei pra a pessoa mas improvável da minha vida, nunca me imaginei ficando com ele e pior ainda, em um presídio.Depois de longos minutos chegamos em frente a minha casa e antes de eu descer, ele me entregou o envelope, peguei e saí do carro e fui direto buscar o Vinicius e a viliane na casa da Joana.
Joana: trabalhou muito hoje Virginia? Você está com uma carinha cansada. — falou assim que eu entrei na casa dela.
— passei o dia todo em pé, maquiando umas garotas lá na pista. — menti na cara dura.
Joana: eu vi quando você chegou de carro. — essa e fofoqueira. Dei uma risada espontânea.
— peguei uma carona com um conhecido meu, quando cheguei na entrada. — peguei o meu irmão do braço dela.
Joana: então você conseguiu ficar no emprego? — me entregou a mochila deles.
— e um emprego temporário, só vai ser no domingo acredita ? O bom é que paga bem.
eu sei que não é muito, mas é o que eu posso pagar! — tirei 100 reais da bolsa pra da a ela.Joana: não vou aceitar Virginia, você sabe que eu fico com eles porque eu gosto. — ela cuida deles desde pequenos. —
guarda e compra as coisas das crianças.— obrigada ! — dei as costas, mas acabei me lembrando da minha mãe. — você viu a minha mãe hoje?
Joana: desde ontem que eu não há vejo — confirmei — ela já sumiu de novo ? — disse que sim ! — relaxa que daqui a pouco ela aparece.
Peguei meus irmãos e fui em uma lanchonete, comemos e depois fomos para casa.
Coloquei os dois para dormir e fui tomar banho, tomei um banho bem demorado para tirar todos os vestígios da cadeia e principalmente dele, parece que o cheiro de homem preto dele ficou impregnado em mim. Me bateu uma vontade de vomitar, não conseguir chegar até o vaso sanitário vomitei no meio do caminho eu vomitando e chorando por saber que eu vou ter que ficar com ele novamente.
Limpei toda a sujeira que eu fiz e depois escovei os meus dentes. Coloquei uma roupa confortável e me sentei na frente da minha casa e acendi o meu último baseado.
A favela estava movimentada, um sobe e desce de carro e moto.[...]
quando amanheceu eu fui no centro e comprei vários lençóis e mantas, uma cortina e um tapete. comprei bastante comida e lanches para os meus irmãos, voltei para casa e fiz uma faxina geral.
joguei várias coisas velhas no lixo. coloquei a cortina branca e o tapete cinza na sala deu até mas vida na casa um sinônimo de paz, até agora a minha mãe não apareceu o pior de tudo é que eu fico preocupada com ela.Aproveitei que meus irmãos ainda estavam lá com a joana e fui comprar a minha maconha. O sol estava indo embora, tá bem fraquinho.
Fui andando e cheguei rápido porque fica perto da minha cama e bem próximo.
Comprei a maconha e já estava indo embora, mas eu acabei dando de cara com o coroa que estava chegando com os seguranças dele.Coroa: o que tu tá fazendo aqui garota? — estava ele e o cara que me levou para o presídio.
Eu não respondi e continuei andando, mas ele acabou me puxando pelo braço com força e me encarando todo sério.
— eu vim comprar maconha, algum problema? Eu pensei que fosse óbvio. Aqui não é uma boca de fumo ? — Expressão dele mudou de sério para irritado, eu em.
Coroa: Você e cheia dos deboches, né ? — revirei os olhos. — meu irmão tá ciente que você é esta usando drogas? bagulho feio mulher fazendo isso, pó! — falou com desdém.
— o que é que você e seu irmão tem haver com isso, eu não conheço você e muito menos ele. Que loucura ! — tentei puxar o meu braço. — ele ainda está segurando —
me solta?
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Sem Opção
FanfictionVocê é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências, a gente pode tentar evitar de fazer escolhas através de não fazermos nada, mas mesmo isso é uma decisão.