💗 Vibrações 💗

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Mídia Troye Sivan angel baby

Oi meus amores saudades de vocês, espero que gostem da att...

Leiam os avisos sinais

Votem e comentem

Desde já espero que gostem, entendam e desculpem o Jungkook.

Amo você

As vezes a única solução é dizer adeus......



Jungkook......

Eu ainda conseguia sentir os espasmos percorrerem o meu corpo, quando finalmente cheguei em casa. De tudo que havíamos falado, desde que tínhamos nos acidentado, eu tinha a impressão de que essa última conversa seria a mais forte na minha cabeça e no meu corpo.

"Eu quero e preciso saber mais sobre você, Jungkook. Disso eu não vou esquecer."

Essas foram as últimas palavras que eu ouvi, antes de vê-lo sair correndo na direção oposta à qual eu estava. Doía tanto lembrar daquela cena que eu até poderia ouvir meu coração retumbar em tons musicais tristes, algo como Beethoven ou Adele. Na verdade, eu podia ouvir "Someone Like You" gritando nos meus tímpanos.

Batidas distintas, toques diferentes e estilos completamente não associados. Era assim, que eu estava, em descompasso.

Eu não conseguia me concentrar em nada que ouvia em volta. Minhas unhas, normalmente bem feitas, estavam roídas e meus dedos mordidos. A pele dos meus polegares sangravam desesperadamente e me assustei quando bati meus olhos vermelhos no espelho de entrada. Parecia que eu não piscava há horas.

Quando passei pela sala vi apenas Irene, sentada sozinha no sofá escuro que centralizava o ambiente, seu olhar voltou-se para mim. Eu pude imaginar que minha vó já devia estar curtindo os Alpes alemães. Provavelmente voltaria à casa do papai, antes de ir embora de volta para Coréia. E sinceramente, para mim estava tudo bem, ficava tranquilo enquanto ela se divertia.

Minha madrasta se levantou imediatamente e fez um sinal respeitoso com a cabeça, como se fossemos estranhos. Me senti levemente desconfortável e por alguns segundos, esqueci o motivo de minha cabeça girar como um prato de microondas.

- Será que eu posso conversar com você? - Não era o melhor horário, mas eu realmente não queria desapontá-la. Sentia-me no dever de mostrar para aquela mulher, que eu estava ao lado dela, independente do que acontecesse em minha vida.

A verdade é que eu podia fazer uma analogia que meu pai, como amigo dos piores políticos já vistos, dizia: se você se esconder com medo dos terroristas, significaria que eles já haviam vencido. Ou seja, por mais aterrorizante que fosse para mim falar com qualquer um naquele momento, eu não podia deixar meu pavor me dominar.

- Claro. - Me aproximei e ela fez sinal para que eu sentasse no local em que antes ela estava. Após eu me acomodar, ela sentou-se ao meu lado e suspirou pesadamente.

Irene colocou sua mão sobre a minha, quase, igual como minha mãe costumava fazer quando tinha algo triste para me contar.

"Seu pai está indo embora."

"Seu avô morreu."

"Jimin ainda não acordou."

Todas as vezes que algo ruim acontecia, suas mãos claras e macias enrolavam meus dedos compridos na intenção de acariciá-los carinhosamente. E aquele momento não foi diferente. A mulher ruiva sentada em minha frente, movimentava seu indicador no centro da parte de cima da minha mão direita.

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⏰ Last updated: Apr 29, 2022 ⏰

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