Capítulo 20 - A Nossa Música

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Pov E.J.

Ricky e eu estamos juntos há quase duas semanas. Tudo está dando certo na nossa vida. Até mesmo o chato do Derek parou de me atormentar. Mas hoje era a grande noite. O quê? Não, a estreia da peça não é hoje. Ainda falta algum tempo... O que eu quis dizer, é que hoje à noite, eu iria pedir o Ricky em namoro. Bom, eu pedi para ele dormir lá em casa, mas ele não faz ideia do que estou preparando pra ele. Um encontro romântico. Meus pais estão me dando uma mãozinha com isso. Depois do ensaio, Ricky e eu vamos ao parque, e enquanto isso meus pais vão preparar o jantar e decorar a casa. Então, quando estiver perto da hora de sairmos, eles vão sair de casa e ir para um hotel passar a noite. Assim eu e o Bowen vamos poder ficar a sós.

- Oi amor - ouvi o cacheado me chamar.

- Oi vida - beijei seus lábios - Vamos indo para a sala de ensaio?

- Sim - segurou minha mão e entrelaçou nossos dedos - Não esquece de passar lá em casa depois do parque para eu pegar minhas coisas.

- Ou você pode usar as minhas coisas. Eu amo te ver usando minhas roupas.

- Mas você sabe que não é só de roupa que eu preciso.

- Bom, lá em casa tem uma escova de dentes que você usou daquele dia que eu te disse que gostava de você, e tem toalha de sobra. Inclusive dá pra separar uma para ser só sua.

- Tá bom - revirou os olhos - Não precisa passar na minha casa então. Só não reclama se algum moletom seu sumir.

- Moletom no verão?

- Ainda não é verão, só mês que vem.

- Desisto. Vamos?

- Uhum - assentiu com a cabeça.

Quebra no Tempo...

Já está quase anoitecendo, e agora é a hora de botar meu plano em prática. Disse ao Ricky para irmos embora, e avisei meus pais, para que eles soubessem que já estamos indo. De verdade, espero que dê certo. Recolhemos nossas coisas e fomos para o carro. Liguei o veículo e dirigi até minha casa.

Pov Ricky

O E.J. estacionou o carro na garagem e ajudei ele a tirar as coisas. Nós fizemos um piquenique no parque. Foi meio que uma distração, já que tínhamos muita coisa da escola para fazer. Esse era o último bimestre, e o número de provas e trabalhos era gigantesco. Eu posso estar exagerando só um pouquinho.

- Toma - disse o moreno me entregando a chave.

- Por que tá me dando isso? - perguntei confuso.

- Pra você abrir. Eu ainda tenho que pegar a cesta, então vou ficar sem mão disponível.

- Ata.

Fechei o porta-malas e fui até a porta de entrada, com o E.J. atrás de mim. Enfiei a chave na fechadura e destranquei a porta. Quando abri, vi várias velas acesas e uns corações de papel espalhados pela sala de estar.

- Ai meu Deus - falei em choque.

- Gostou?

- P-pera aí, isso aqui é pra...

- É pra gente. Dá aqui - entreguei as coisas para ele, que colocou tudo no chão e depois fechou a porta - Vem cá.

E.J. segurou na minha mão e me puxou até a sala se jantar. Tinham dois pratos na mesa, algumas velas, flores e também algumas travessas com comida. Pareciam ainda estar quente. Todas as cortinas da casa estavam fechadas, deixando-a quase toda escura, sendo iluminada apenas pela luz das velas.

Depois Daquela Conversa - CaswenWo Geschichten leben. Entdecke jetzt