Capítulo 11

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25 de fevereiro

O grande dia havia chegado, era hoje que saberíamos se conseguiríamos tudo ou nada, hoje nós nos encontrariamos com o homem que pode salvar a vida da minha irmã.

Estávamos no solo do grande prédio de 49 andares no centro de Los Angeles, esperando sermos atendidos na recepção.

"Como posso ajudá-los?" Perguntou gentilmente a linda recepcionista.

"Temos uma reunião marcada com o Sr.Scott" Edward respondeu confiante, ele ficava mais bonito dessa maneira.

"Ah, claro! O senhor Scott está os esperando" Ela estava com um largo sorriso no rosto, me pergunto se não doi sorrir dessa maneira.

Entramos no elevador que estava vazio e Edward apertou o botão do último andar.

"Você marcou uma reunião" Perguntei surpresa.

"Meu pai marcou pra mim" Ele respondeu.

Pra falar a verdade eu não tinha pensado nessa parte, se ele não tivesse marcado um horário como teríamos entrado?

"Bem pensado" Eu sorri e ele riu de mim.

Ao chegarmos a cobertura fomos até a porta no final do corredor, era óbvio que essa deveria ser a sala do presidente da empresa, respirei fundo, estava muito nervosa, quando olhei para o Edward me senti mais confiável, então bati na porta e uma voz nos mandou entrar, foi o que fizemos.

"Você deve ser o filho do Adam" Um homem que estava em pé perto da janela disse enquanto olhava para gente.

Fomos até ele é o comprimentamos e ele pediu para nós nos sentarmos.

"Obrigado por nos receber" Eu disse tentando ser o mais educada possível.

"Só recebi vocês porque foi um pedido pessoal do Adam, o problema é que ainda não sei o que vocês querem, pra falar a verdade nem seu pai pareceu saber" Ele olhava para o Edward o tempo todo.

"Queremos falar sobre a doação de medula óssea" Eu disse tentando ir direto ao assunto.

Ele olhou para mim com uma cara pensativa, me analisou de cima pra baixo.

"Você não é aquela menina que criou aquele site, como era o nome? "Ajudevitoria"?" Ele estava rindo.

"É Hanna e não Vitória" Isso me fez lembrar de quando a Luiza errou meu nome.

"Deixa eu adivinhar, eu sou compatível com sua irmã e você quer que eu doe a medula óssea para ela" Sua voz tinha um tom notável de deboche.

"Você está certo, preciso de sua ajuda" Tentei manter o máximo de calma possível.

"Não interessado, é melhor vocês irem embora" Ele disse apontando para a porta.

Sintonizada no seu sorriso (Finalizado)Where stories live. Discover now