a busca pela liberdade

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O resto do verão correu lentamente. Com a serenidade que sempre se vivera naquela casa. Tudo o que a rodeava mantinha-se igual a si próprio e a diafana rapariga esteve bem perto de ser feliz. Mas para quem sempre vivera uma vida tão leviana e despreocupada tinha alguns esqueletos no armário bem difíceis de resolver.

-O verão está a acabar mas não à de acabar sem que eu dê uma grande volta na minha querida vidinha. Pensou decidida.

Pensou ela enquanto queimava os últimos cartuchos do verão junto à piscina. Tinha pensado deixar cair discretamente o namoro quando fosse para a faculdade sem dramas nem discussões. Mas, com o tempo apercebeu-se do quão cobarde seria esta atitude e decidiu que teria de ter uma conversa com ele, contar lhe o que sentia. E o seu jantar de aniversário era a ocasião perfeita. A avó e o tio iriam dar um jantar elegante por honra dos seus 18 anos. Iram estar ocupadíssimos com os convidados e não dariam pela falta deles. Desde que não se demorassem e escolhessem o momento certo.

Decidiu que já estava na hora de sair do sol e começar a preparar-se para a festa.

Começou por tomar um banho comprido com pétalas de rosa e óleo de amêndoas doces. Em seguida entrou no belo quarto cheio de peças de valor e mobília antiga. Começou a vestir-se. Tirou o belo vestido que tinha passado dias a procurar com a ajuda da avó e das amigas. Tinha acabado por decidir-se por um vestido comprido e azul da estilista Nina Ricci mandado vir especialmente de Paris para ela. Fez um maravilhoso penteado de festa que lhe fora ensinado por uma cabeleireira velhota que ia lá a casa quando ela era pequena e uma maquilhagem suave que lhe dava um ar diafano de anjo caído. Acrescentou também algumas das muitas jóias antigas e bonitas que herdara.

Desceu a escadaria até ao salão onde já se encontrava a maioria dos convidados que ficaram de queixo caído ao vê-la.

Depois de inúmeras cortesias e salamaleques os convidados foram tomando os lugares que lhes estavam destinados. Na sua mesa ficaram além do tio e da avó. O Miguel com os pais e o irmão mais novo Vicente. Era um rapaz adoravél com pouco mais de quinze anos. Ao contrário de Miguel que era alto e com algum músculo em resultado de vários anos de rugby Vicente era mais baixos e magrinho, alem de usar uns grandes óculos que lhe davam um ar um tanto nerd era incrivelmente inteligente mas contrário do irmão que era completamente racional este era dotado de uma sensibilidade assustadora sendo sem duvida uma alma bondosa. Comeram e conversaram animadamente. Quando acabam a sobremesa e depois de inaugurarem a pista de dança vendo todos estavam devidamente entretidos agarrou a mão dele e arrastou-o até ao jardim

- Precisamos de falar

Disse ela claramente a tremer.

Olaaa eu sei que não falo muito. Não gosto de influenciar a vossa leitura da história mas queria agradecer pelas visualizações da história que neste momento são mais de 100 queria só que soubessem que eu não me estou nas tintas para vocês antes pelo contrário adoro-vos muito e se comentarem irei obviamente responder


sonhando à chuvaWhere stories live. Discover now