CAPÍTULO 4

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Assim que entro em meu avião, deito na cama, estava muito cansado por conta desse dia. Esses sonhos com a S/n me fazem ficar curioso sobre o motivo.

A ideia de vê-la e saber que a mesma mora de aluguel em uma das minhas casas com sua família, me faz saber que eu terei o controle agora, diferente do sonho. Farei de tudo para fazer ela ir até meu psicólogo e resolver isso.

Antes mesmo de um funcionário vir me perguntar se eu queria algo, eu já tinha adormecido.

••••

— Venha comigo.— Puxo S/n para longe dos pais dela, indo até a cozinha.

— O que você qu...— Interrompo sua fala a beijando. A garota retribuiu meu beijo, então coloco minha mão envolta de sua cintura e a outra em sua nuca.

Assim que a falta de ar se fez presente, afasto nossos lábios, ficando a poucos centímetros de seu rosto.

— Você não me odeia?

— Jamais falei isso.

— Mas as suas publicações...

— Não liga para isso, era só uma forma de desabafo.— A pego no colo quando ela fala isso, beijando seus lábios novamente. Minha mão esquerda acaricia suas curvas, entretanto, sou impedido com algumas vozes me chamando.

— Senhor Park?

— Senhor Park?— Abro meus olhos devagar, vendo duas aeromoças. Droga, era outro sonho.

— O que houve?

— Já chegamos, senhor.

— Ok, podem sair.— As duas se curvam, logo saindo.— Por que essa mulher insiste em invadir desta forma o meu sonho? Aish!

Decido parar de pensar muito nisso e saio do avião, indo até a propriedade. Para falar a verdade nem me lembro o horário que foi marcado para eu estar lá, então, com medo de estar atrasado, fui até o endereço.

Estaciono meu carro em frente à casa e assim que saio vários olhares vêm até mim.

— O proprietário está aqui? Oh Meu Deus!— Vários cochichos iguais a esses começaram. Bom, eu sou dono de todas as casas desse bairro e todas estão alugadas, então ganho muito com isso.

Logo me direciono à porta de entrada, tocando a campainha.

— Já vai!— alguém grita lá de dentro. Não demorou muito e a porta foi aberta, me dando a visão de uma mulher, a dona.— Oh, senhor Park, não esperávamos que o senhor viesse trinta minutos mais cedo...— Ela coloca a mão na boca.— Ah, perdão, eu não sei falar coreano.

— Sem problemas, eu falo português.— Sua expressão muda completamente, se formando um largo sorriso.

— A minha filha irá chegar daqui a pouco, ela fala coreano. Pode entrar, senhor.— A mulher abre espaço e eu entro na casa, sentando no sofá.

— Senhor Park...— Ele tenta falar em coreano, mas sai totalmente horrível. Então o interrompo.

— Eu falo português, não precisam falar coreano.

— Que alívio!— Ele senta no sofá.— O senhor aumentou muito o valor do aluguel. Não podemos tentar negociar sobre isso?

— Eu acho que o valor está favorável. Mas o que o senhor tem a me oferecer?— A Leila, mãe da S/n, aparece na sala de estar, com um copo de água em uma bandeja.

— O senhor aceita água, senhor Park?

— Não, estou bem.— Ela coloca a bandeja na mesa de centro e senta ao lado de seu marido.— Na verdade, há algo que me faria abaixar o valor.

Me Casei Com Um Bilionário Where stories live. Discover now