꧁Parque Dos Sonhos꧂

Versão de Verônica parte 2

O mal está em si

Disseram ser para ver se eu estava apta aos remédios, me deu uma papelada que eu assinei sem nem ler direito e umas roupas com um número nela, 22, mas fora de mim não havia ninguém lá de pacientes, não entendi, eles pediram meu celular, e disseram que era porque o projeto ainda era segredo e não poderia haver fotos.
Fiquei uns dias lá, nesses dias um funcionário me dava uns remédios na veia, deixavam um tempo, ficava a observar e fazendo umas anotações, depois me dava outro remédio, suponho que era uma espécie de antídoto, até que em um remédio julgo que funcionou para o que eles queriam, pois ficaram muito felizes com os resultados e deixaram rolar mais um pouco, foi quando comecei a ter muitas dores de cabeça, uma alegria inexplicável, perda de noção de tempo, perda de memória e uma audição peculiar, quando reclamei com eles, me disseram ser normal e logo iria passar, queria tomar um remédio para dor, mas eles não deixaram, falaram que iria afetar o processo do experimento, fizeram um último teste, muito estranho onde me deixaram me machucar e depois ficavam olhando eu quase morrendo de dor, mas passou logo, pois me curava rapidamente, e antes que eu podesse ter alguma reação sobre o que havia acontecido, me deram o antídoto, foi quando eu dormi.

Comentário atual~

- Achei tudo muito estranho Vic, sai do teste querendo processar eles, mas não podia por conta do contrato, e por isso te pedi para confirmar estar na sua casa naquele domingo, agora eu queria tanto estado mesmo na sua casa.

Comentário encerrado~

Acordei na madrugada com um pesadelo horrível, e queria ir ao banheiro jogar uma água na cara, quando sair do quarto havia um guarda, peço para ir ao banheiro, e ele deixa, contudo, me guia pelo caminho, entro no banheiro e ele fica no lado de fora, molho meu rosto e me olho no espelho, eu não parecia bem, estava mais para um zumbir, o segurança bate na porta e diz para eu ir logo, tento me ajeitar, mas as luzes começam a piscar eu a procura do interruptor olho para trás quando não acredito no que vejo, era ele meu pai bem, no fundo do banheiro com uma faca toda ensanguentada na mão, fico desesperada, apavorada, vou até à porta e tento fugir, mas estava fechada, eu já não tinha mais respiração, encosto em uma parede no canto e vou escorrendo até o chão me encolho toda, e uma forma de segurança protejo meu rosto, e ele começa a caminha até mim quando sem querer ele escorrega no chão molhado e bate a cabeça no chão, olho-lhe uns segundos e o vejo meio tonto com o sangue a correr pela água, tento levantar, e vou em cima dele o esfaqueou na barriga, me sujo um pouco de sangue, limpo minha boca e saiu deixando ele lá se sufocando com o próprio sangue, ele ainda parecia estar respirando, mas teve oque mereceu pelo que fez comigo no passado, quando estava no outro lado da porta escuto uma voz diferente a me chamar e no mesmo instante a respiração começa a falhar, quase caio no chão, mas sento e tento respirar, escuto chamar por ajuda então levo a mão ao peito e levanto, entro devagar no banheiro e olho uma cena totalmente diferente.
Era o segurança deitado no chão, todo cheio de sangue pedindo socorro, olho e vou ao encontro, sento do lado dele, fico desesperada não sabendo o que fazer, grito por ajuda, mas ela não vem, até que vejo que o sangue está saindo de sua barriga, e lembro dos filmes onde ele estanca o sangue para poder deixar a pessoa viva mais um instante, então faço a mesma coisa, rasgo um pouco da camisa dele e estanco o sangue, ele tenta tirar minha mão e gagueja algo, mas eu não consigo intender, peço para ele se acalmar que eu iria o amparar, a cara dele estava parecendo que viu o mal na frente dele, eu não entendendo nada o que aconteceu, pergunto-lhe, mas ele não conseguia falar coisa com coisa, falo que já volto só iria à procura algum médico e saio de lá correndo e gritando, acho uns funcionários no caminho e digo o que eu vi e eles vão até o banheiro, eu iria junto, mas estava escuro e eu tava tonta precisava de uma cama, fui a caminho de um conforto depois dessa cena horrível, quando no caminho acho o escritório de algum Doutor, curiosa para saber o que tem lá entrei, olhei em volta, avistei o computador que estava aberto em um documento onde parecia ser o contrato, comecei a ler, julguei estar meio suspeito, então mandei uma cópia para o meu e-mail, rapidamente escuto um barulho de passos, então apago o envio no email dele e saio da sala, vou a caminho do quarto, quando sem quere revejo uma cena.

No corredor vejo uns funcionários levar o segurança em uma maca para uma sala, tenho um pequeno flashback de memória, lembro de entrar num banheiro e vê alguém, e eu matava esse alguém, tento lembrar o motivo, mas não consigo, saiu correndo em pânico, foi aí que ouvir uma voz familiar e fui a procura de onde vinha, parecia estar tão perto a voze, mas não estava, pois, dei muitas voltas para achar de onde vinha, era de uma sala que ficava geralmente trancada, mas estava uma partezinha aberta, vi vários caras conversando, um deles era o homem engravatado, os outros não consegui ver, tentei escutar o que estavam falando:

- Então deu certo?-O homem engravatado perguntou

-Sim, deu certo, mas precisa melhorar muita coisa ainda-O funcionário respondeu

- Ok, arruma isso precisamos deles prontos para daqui a um mês

- Ok

- Irei abrir o parque logo e preciso dessa droga para conseguir alavancar o meu parque-Diz outro cara com um tom muito firme

Comentário atual~

- Essa voz que era familiar para mim

Comentário encerrado~

- Eu sei eu também preciso dela para meus clientes

- Calma pessoal, estará pronta até lá-O funcionário tenta acalma os nervoso

Tento sair de fininho pensando que a conversa teria acabado, quando...

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