ᶜᵒᵐᵒ ᵃˢˢⁱᵐ ⁿãᵒ ᶠᵃˡᵃ?|~𝔟𝔞𝔨𝔲𝔤𝔬𝔲 𝔢 𝔳𝔬𝔠ê (concluida)

• bônus 4 - final.

vai ter hot nesse aqui hein, se liga

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pov.s/n

eu ainda fiquei dois dias no hospital. Aconteceu que eu fiquei fraca pra caralho depois do parto, eu desmaiei assim que tirei o meu filho dos braços.

sobre a aparência dos meus filhos; eles são a cara do Bakugou, até a garotinha tem o rosto identico a ele, mas os cabelos são mais escuros – provavelmente por causa dos meus – e a pele um pouquinha mais escura do que a do meu marido. Ainda não conseguimos ver os olhinhos deles dois.

Bakugou avisou os outros depois do parto, o pessoal vinheram direto pra cá quando souberam.

talvez o Katsuki tenha ficado puto porque eles estavam elogiando muito os nossos filhos, talvez.

não sei como, mas a notícia vazou na internet – talvez Katsuki tenha postado uma foto? – e viramos o assunto mais falado no twitter, amei muito.

agora eu estava sentada no sofá, com o Akio em meus braços dormindo igual um anjinho. Ele estava meio que deitado na minha barriga e com o rosto nos meus peitos, eu segurava ele enquanto sua mãozinha apertava o meu dedo com força.

de repente, o Bakugou apareceu na sala, estava com uma camisa preta e um calção branco. Tinha uma fralda de pano no ombro dele,  com uma chupeta amarrada na ponta.

— a Aika dormiu.— susurrou o Katsuki, e veio até mim.— vem, me dá o garotão.— estendeu os braço pra mim.

com muita calma, eu botei ele nos braços do Bakugou. Ele pegou o recém nascido com delicadeza, muito mais do que eu, e saiu da sala com passos mudos e devagar.

nunca vi o Bakugou tão delicado, ele pega as crianças de uma forma tão cuidadosa que chega a ser satisfatório de ver.

faz uma semana hoje que eu cheguei do hospital, eu realmente estou cansada, o Katsuki percebeu isso á um tempo e sempre me pede pra deitar ou algo do tipo. Mas eu não ô obedeço.

eu estou de resguardo, ou seja; não faço quase nada de dentro de casa.

não varro, não limpo, não me abaixo, não corro, não faço exercício. Nada.

manter a casa limpa com bebês recém nascidos é bem complicado, é uma loucura mas aos poucos a gente se acustuma.

o Katsuki chegou, e foi direto pro meu lado. Ele pegou uma das minhas coxas e trouxe pra ele, fazendo eu ficar sentada no colo dele – mais específicamente nas coxas–. E eu deitei com a cabeça no ombro do mesmo.

— tente dormir, babe. Você está muito cansada.— ele disse baixo e começou a passar as mãos por baixo da minha blusa, bem devagar.

confesso que aquele carinho me aliviou bem muito, as vezes ele subia pros meus ombros – que estavam bem tensos – e fazia algumas massagens ali. Eu sentia meus ossos relaxarem a cada segundo.

— isso mesmo, relaxa.— murmurrou.

foi a última coisa que eu ouvi, dormi rápido.

[...]

meu sono não durou muito. Eu acordei por conta própria mais ou menos uma hora depois. Ainda sentia as minhas pálpebras baixas, mas levantei da cama e olhei pros lados.

ainda estava de dia, umas quatro horas da tarde. Me levantei e fui escovar os dentes.

depois, eu sai do quarto e fui dá uma olhada no quarto dos meninos. Estava tudo muito silêncioso.

abri a porta, e vi o Bakugou com a Aika nos braços, sentado na poltrona e balançando ela devagar.

estava alizando os fios fininhos dela, enquanto olhava atentamente pro rosto da menina. Era uma cena linda.