Capítulo 39.

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Vinnie On.

Depois de alguns minutos chegamos no local em que o celular indicou. Desço do meu carro e sigo os policiais. 

-Espere aqui fora senhor. Vamos primeiro ver se tem alguém em casa.

Era uma casa velha, de madeira no meio do nada. Os policiais entraram e eu fui atrás, revistaram a casa e não encontraram nada em alguns cômodos. Mas tinha mais um, os homens armados foram até lá e arrombaram a porta. 

Consegui ver que tinha gente dentro do quarto, logo depois escuto o chefe da polícia prender alguém. 

-Eu vou sair dá prisão, já saí uma vez, o que é mais uma? -Maurício tagarelava. -E a próxima vez eu não vou deixar barato. 

-Você nunca vai sair de dentro de lá seu verme. -falo e as autoridades o levam.

Entro rapidamente no quarto e vejo a loira deitada em cima da cama quase apagando.

-Ei meu amor. -corro até ela.

Bea está apenas com suas roupas íntimas, olho pelo quarto procurando sua roupa e pego sua blusa jogada do outro lado do quarto. A visto rapidamente e a pego no colo.

-Está tudo bem agora meu bem. Você vai ficar bem. 

Saio da casa e a levo até meu carro. Aviso aos policiais que vou levá-la até o hospital, eles autorizam mas pedem que quando Bea estiver em condições que ela deponha contra seu sequestrador.

Durante o caminho até o hospital fico olhando para ela quando posso, no seu supercílio tem um filete de sangue. Assim que chegamos no hospital ela é atendida. Ligo para minha família para avisar que conseguimos e que estou no hospital.

Fico um tempo na sala de espera e logo avisto Kouvr, Alex, Jett e meus pais na recepção do hospital. Vou até eles e os levo até a sala de espera.

-Cadê o Ethan? -peço para Kouvr já que ela estava cuidando dele quando saí.

-Deixei com Thomas e Mia. Eles tem que aprender a cuidar de uma criança. O deles já está quase nascendo.

Todos nos sentamos nas cadeiras da sala de espera e ficamos aguardando alguma notícia da Bea. Por que estão demorando tanto? Será que ela não tá bem?

Ficamos ali por pelo menos uma hora sem notícia dela, até que um médico entra na sala de espera e vem até nós.

-Vocês são os familiares de Beatriz Ferraro? -assentimos. -Ela está bem, mas está muito fraca. Foi medicada e examinada, não há evidencias de estupro apenas marcas pelo seu corpo. Ela vai ficar bem.

Todos respiram aliviados e mais tranquilos.

-Eu posso vê-la?

Ele assente e me leva até o quarto. Chegando lá, abro a porta e a encontro deitada na cama, no seu braço tem um acesso para o soro, ela está acordada. Assim que me vê abre um sorriso preguiçoso.

-Oi meu amor. -ela abre os braços e corro na sua direção e começo a chorar. -Tá tudo bem amor, vamos ficar bem agora. 

Ela acaricia meu cabelo e fica falando coisas doces para me acalmar. 

-Me desculpa. Eu deveria ter te esperado dentro do camarim, deveria ter investigado essas mensagens anônimas, deveria ter feito algo. Me perdoa. -me agarro mais ao seu corpo.

-Não foi sua culpa Vinnie, olha pra mim. -puxa delicadamente meu rosto na sua direção. -Não tinha nada que você pudesse fazer. Aconteceu, mas agora estamos bem, vamos ficar bem. 

𝑷𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒂́𝒔 𝒅𝒂𝒔 𝒄𝒂̂𝒎𝒆𝒓𝒂𝒔 〉Vinnie Hacker.Where stories live. Discover now