Capítulo 18

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Alexandra...

Depois de colocar Lia para dormi, dei um beijo na sua cabeça, me retirando do seu quarto logo em seguida. Fui para minha sala, quando notei Lucas na sala observando a ladeira bebendo uma taça de vinho branco.

Sentei-me ao seu lado. Ele me ofereceu sua taça de vinho, eu aceitei bebericando um pouco da bebida.

- O que está te preocupando? – Perguntei com a taça entre as mãos.

-A saúde de Lia.

-A médica nos alertou que é apenas uma gripe, Lucas. Deixe de drama.

-Sua virginiana pratica. – Brigou comigo.

-Seu leonino dramático.

Ele riu e me tomou a taça de mim. Bebendo em seguida e juntos tomamos duas garrafas. Quando ficamos altos pelas bebidas, ele meu puxou para dançar. E colocou uma música de que enxia nossos corações.

Aquela musica.

A NOSSA musica.

Nossos corpos colados enquanto Whitney Houston cantava a nossa musica de forma esplendorosa. I Have Nothing soava para como um hino que representava nosso amor. Essa musica era tão nossa que gravamos um trecho nas alianças.

Ele encostou a testa na minha e cantarolou na minha boca:

Você percebe claramente através do meu coração

Você derruba os meus muros

Com a força do seu amor

Nunca conheci o amor como conheci com você

Será que as nossas lembranças sobreviverão?

Uma a que posso me apegar

Sorri emocionada por ele se lembra do trecho que gravamos das nossas alianças.

Essa musica retratava nosso amor. Nossa luta para ficar junto a seis anos atrás e mesmo depois que nos deixamos nosso amor continuava lá. Vivo, quente e latente nos nossos corações.

-Como é possível? Depois de tantos anos eu ainda continuar te amando tanto. – sussurrou Lucas na minha boca.

-Eu te pergunto o mesmo.

Ele me agarrou firme.

-Será que agora que descobrimos que Ariel está viva não podemos tentar de novo?

-Você sabe que estar ao meu lado é correr riscos?

-Eu quero você!

-Eu tenho medo Lucas! Medo que nossa magoa e rancor seja maior que nosso amor e isso nos faça nos ferirmos mais!

-Poderíamos tentar.

George entrou esbaforido na sala. Olhou-nos com estranheza e depois nos soltamos.

-Arnold está lá fora.

-Está ferido?

-Não, mas....

Eu não esperei ele terminar de falar. Fui até a porta da sala de visitas. Onde assim que o encontrei fui para ver se ele estava bem. Ele não estava ferido, mas completamente alterado.

-Você está bem?

- Porque nunca me disse que foi abusada sexualmente na infância?

Eu dei dois passos para trás tamanho o choque que fiquei.

Esse era um assunto muito delicado para mim. Não costumo abrir com todo mundo.

-Como sabe disso? – perguntou Lucas.

Meu Amado  - Livro 2Where stories live. Discover now