Selvagem.

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Lan Wangji estava dando o seu máximo com a ajuda do tio Qiren, na administração de Gardel, pretendia assim assumir tudo de vez, para que seu irmão pudesse viver sua vida, sem ter que se preocupar com o condado. Afinal, Xichen carregou o fardo de Wangji por muito tempo, mas agora isso não seria mais necessário, o soberano rei tinha resolvido assumir suas responsabilidades e libertar seu precioso irmão. Ba-ri acabou optanto por se mudar para o palácio Lan, em Kharnal, capital de Gardel, assim ele tinha a ajuda do pai de seu pequenino e o conforto proporcionado pelo soberano rei. Lan Wangji tinha mandado construir uma enorme piscina nos fundos do castelo, para que Ba-ri ficasse mais confortável, afinal ela só tinha pernas a noite, durante o dia ela era metade peixe, uma sereia.

O pequeno YuTan, graças ao sangue do pai soberano tinha pernas independente do horário, apenas não andava ainda por ser muito pequeno, apenas três meses. Yuan já tinha dois anos, totalmente independente, até ajudava a cuidar do irmão menor, quando necessário.

As semanas se tornaram meses, e percebendo o quão debilitado o poderoso rei soberano estava ficando, Ba-ri se preocupou, ainda mais ao descobrir junto de Aislan, que o pai do soberano rei havia morrido de uma doença semelhante e desconhecida, quando Wangji tinha apenas 6 anos. Aislan que cuidava de Wangji da melhor forma que podia, explicou a Ba-ri que o rei estava sendo envenenado, e que era por alguém próximo, e pediu que a mesma fosse aos místicos pedir ajuda. E a astuta sereia não fez alarde algum, ela simplesmente informou que levaria Yutan para ver sua família em Galdar, e como Wangji estava doente ela levaria Yuan junto, para distrair o pequeno herdeiro. Ouve resistência da parte da Sra. Lan, mas Qiren acabou por intervir a favor da viagem.

O lince, chefe da guarda real, junto de três víboras foram juntos da sereia e os herdeiros, até a terra dos místicos, a viagem foi longa, e ao chegar em seu condado, tomando um carro cedido por sua família, Ba-ri foi ao encontro dos três magos. Ela cuidadosamente deixou as duas crianças com seus pais, assim como com as três víboras que eram da guarda real, indo apenas com o chefe da guarda até Kai.

Já de frente a o principal mago e o elfo Mo, ela contou o que estava acontecendo, e que havia de certa forma fugido com as crianças para protege-las.

Mo- O pai do rei faleceu de uma doença similar?

Ba-ri concordou – Pelo menos foi o que Aislan me contou, e até hoje ele não achou logica para a doença, por isso acha que é algum tipo de envenenamento.

Kai estava sentado em uma cadeira simples de madeira ouvindo todo o relato e pensando.

Mo- Impossível, leões como eles são imunes a tudo!

Kai suspirou- Apenas duas coisas matam um carnívoro como o rei, a velhice ou o marfim de mamute.

Ba-ri – Mas... Wangji não tem ferimentos.

Mo- De alguma forma o marfim deve estar sendo ingerido pelo rei.

Ba-ri - Ele vai morrer se não o tirarmos daquele castelo....

Mo coçou o próprio queixo – A questão é, quem está dando o marfim ao rei(?), isso é uma traição e tanto.

Kai olhou para o elfo- Junte todos, vamos fazer uma visita surpresa ao rei Wangji, vamos sair de madrugada... peça que sejam rápidos.

Ba-ri – Xichen não sabe de nada... não sei como contar, Wangji me pediu que não incomodasse seu irmão, por isso não foi contado nada.

Mo assentiu- Deixe que eu cuidarei disso também, não se preocupe. Vá ficar com os filhotes herdeiros, nós a protegeremos também, se necessário!