Os Salvatore

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1942 d.c.

Versão de Emily

Me alistei para a segunda guerra mundial, como enfermeira, na época eu havia terminado o curso de enfermagem e queria ajudar a salvar pessoas, depois de tantas mortes nas costas. Em meio a guerra e a tantos feridos, eu descobrir muitos vampiros e um deles foi Damon Salvatore, o cara é legal dentro do possível para um vampiro, ele também parece ter a humanidade automáticamente desligada, mesmo sem precisar fazer isso, o que significa, ver uma versão menos cruel do tio Klaus. Perdi a conta de quantas vezes o Damon veio parar na enfermaria por ordem de um superio, depois de levar um tiro ou mais, fingindo ser um humano, e quando isso começou a ficar estranho aos olhos de seus companheiros humanos, eu o ajudei a convencer a todos de que nada daquilo era real. Foi ai que surgiu uma amizade, sim, só uma amizade, é claro que o Damon deu umas investidas, surgiu olhares e aproximações exageradas, mas a verdade é que ele era quem me ouvia e eu a ele, quando não tinhamos mais ninguém por perto, nós nos entendiamos em tudo, e gostavamos de fazer coisas em comum, protegiamos um ao outro e eu espero levar isso para a eternidade, nunca tive um amigo de verdade, nem quando era humana. Quando a guerra acabou, nós estavamos bem, apesar de alguns tiros, mas sem estacas no coração.

Damon e eu viajamos para Chicago, onde meu pai e tio Klaus estavam dessa vez, por coincidência ou não, o Salvatore mais novo estava juntos a eles, Stefan Salvatore é o irmão do Damon e o mais novo amor da tia Rebekah. Pobre tia Rebekah, ficou presa com a adaga de prata por 62 anos e despertou a pouco mais de seis meses, foi quando conheceu Stefan em uma festa.

Tio Klaus prendeu a irmã depois que ela se apaixonou novamente, por um humano, Marcel Gerard e o transformou em vampiro, com o consentimento do mesmo. O problema é que o rapaz nunca teve medo de confrontar o Klaus de frente, mesmo quando era humano e depois que virou vampiro, se juntou ao famoso grupo de sobrenaturais que são contra os originais, esse grupo ficou muito mais forte depois da morte de Erick, que era o lider deles a cerca de 700 anos atrás, e não é só pela força física, quanto mais inimigos a família original conquistava, mais aliados se juntavam a eles, também contavam com a magia de muitas bruxas.

[...]

1946 d.c.

Damon e eu encontramos um cenário sangrento por toda Chicago, Tio Klaus e Stefan estão bebendo a cidade, tivemos notícias de famílias inteiras destroçadas pelos dois, foi ai que eu descobrir que Stefan pode ser tão sombrio quanto Klaus e Damon. Ele não tem um bom alto controle na frente de sangue humano e meu tio está se aproveitando disso para ter companhia para aterrorizar a cidade.

Damon está muito preocupado pelo irmão e eu posso entende-lo , ele me pede ajuda para convencer meu tio a parar de levá-lo para um mal caminho. Damon sabe que é difícil lidar com o Klaus e está tentando fazer as coisas de forma tranquila, mas eu sei que se for preciso, ele declara guerra pelo irmão, ainda que não tenha chances contra o Klaus.

- você sabe que eu faria tudo por você, não sabe?

Falo olhando para o Damon e sorrio.

- mas você também sabe que não tenho chances contra meu tio, ele apenas me suporta, pelo meu pai...no entanto eu vou tentar alguma coisa.

Ele apenas da um sorriso forçado e eu lhe dou um abraço reconfortante.

[...]

Eu sei que não vou conseguir nem mesmo ter essa conversa com meu tio, mas ele vai ter que escutar o irmão. Vou embusca do meu pai que está na mesma cidade, mas diferente do Klaus, ele está ocupado com assuntos que envolvem manter a família segura. Assim que entro no luxuoso bar dos anos 40, vejo Elijah com uma mulher muito elegante, confesso que senti uma pontada de ciúmes do meu pai, apesar de não estarem fazendo nada demais, deixo isso de lado e vou até eles.

- pai, que saudades.

Falo enquanto o puxo para um abraço apertado. Ele me olha sorrindo e beija minha testa.

- você está bem, como foi a guerra?

Minha expressão muda quando o assunto da guerra é mencionado e eu falo.

- a guerra foi triste, eu estou acostumada a ver sangue, destruição, batalhas, mas nada foi como a guerra. Pessoas que não podiam se curar de um tiro ou vários, como nós podemos, pessoas morrendo enquanto o único e último desejo era ver o filho, a mãe, o pai ou a esposa por última vez, mas eles não estavam lá.

Meu pai me pega pela mão e sentamos em um sofá e eu mudo o assunto. Conto tudo sobre Stefan e Klaus por Chicago mas é claro que meu pai já sabia, contei sobre minha amizade com Damon, eles ainda não se conhecem. Explico o que quero e ele me diz que já teve essa conversa com o irmão. Me olha com uma expressão tranquila e diz.

- Emily, o Stefan está bem, esse é quem ele é, e seu tio me fez uma promessa.

- promessa? Qual? E você acha que ele vai cumprir?

Pergunto sem acreditar muito. Ele fala.

- ele não vai matar ou deixar o stefan matar mais pessoas, eles vão beber sangue e o Klaus vai curar essas pessoas depois. Infelizmente muitas já morreram nas mãos dos dois, mas não mais, ok querida? Além disso, Klaus vai traze-lo de volta em duas semanas e o Damon pode levar o irmão.

Observo meu pai e me questiono sobre ele acreditar tanto no Klaus.

- e você acredita?

Meu pai sorri e responde.

- eu conheço o Niklaus, essa família não quebra promessas minha filha, e o seu tio não vai quebrar a dele, ainda mais sabendo que eu estaria contra ele, se o fizesse.

Resolvo não render o assunto e então pedimos umas bebidas e curtimos um show de dança ao vivo enquanto bebemos. Ele me apresenta a moça de mais cedo, meu pai só estava conseguindo informações úteis para a família, ainda bem que eu não demonstrei o ciúmes, mas com certeza ela tinha outras intenções, eu posso perceber de longe. Não me julguem, eu não me importo que ele se apaixone, eu só não vou deixar que façam mal a ele, o amor pode ser uma debilidade.





Para Todo o Sempre♟Mikaelsons Where stories live. Discover now