Após a morte de seu pai, Tayler o mais velho dos irmãos precisa começar a cumprir suas obrigações na empresa da família mas para assumir o seu cargo, ele precisa de um herdeiro mas o problema é que o jovem não tem o desejo de formar uma família e mu...
Acordo assustada com uma batida na minha porta, uma batida não, um murro. Penso em me levantar mas a preguiça toma conta do meu corpo, minha mente ainda estava fora do ar, o sono também me consumia.
- Emma você está nos atrasando. - Mais um murro na porta mas dessa vez o som vem acompanhando da voz de Tayler. - Eu vou te demitir. - Ele grita mais uma vez.
Desse vez eu me levanto, sem me importar se estava vestindo um moletom gigante e velho e sem lembrar que meu cabelo estava todo para o alto.
- Bom dia para você também. - Digo ao abrir a porta e diferente de mim, Tayler estava impecável em seu terno chique e caro.
- Anotou a placa do caminhão que passou por cima de você? - Dou um soco leve em seu ombro, também aproximo o seu pulso do meu rosto para ver o horário em seu relógio.
Eu definitivamente não estava atrasada. Odeio esse homem.
- Você só pode estar brincando, eu tenho mais duas horas de sono. - Quando eu arrisco fechar a porta, Tayler a segura me impedindo.
- Você vai se casar com o chefe, precisa aprender a chegar mais cedo na impresa. - Dou uma risada levemente debochada e que claramente mostrava a minha insatisfação.
- Eu sou uma funcionária normal, nem tudo tem que mudar por causa dessa merda de casamento. - Dessa vez ele não me impede, eu bato a porta na sua cara.
Volto para a cama, os dias de paz estavam sendo contados, era a minha última semana sendo solteira. Escolho não pensar muito na minha vida, assim, não demoro para cair no sono novamente.
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Quando eu passo pela porta da empresa, vestida em meu vestido lápis preto, todos os olhares são voltados para mim, eu era a mais nova arquiteta, eu sei, mas eu também passava mais tempo com o chefe do que qualquer outra funcionária.
Eu escuto cochichos antes de abrir a porta da sala de Tayler.
- Você é maluca? Não sabe bater? - Não respondo a sua pergunta, continuo andando até a sua mesa. - Você mesma disse que era uma funciona normal.
- Eu quero uma sala só para mim. - Exijo com os braços cruzados.
- Você se formou um dia desse, eu estaria ficando maluco se arranjasse uma sala para você. - Reviro os olhos e em seguida me sento em uma das cadeiras em frente a sua mesa.
- Sim, mas é um saco que seus funcionários fiquem olhando para mim toda vez que estou por perto. - Respondo enquanto vejo Tayler passar as mãos em seus cabelos pretos.
