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Há exatamente 20 anos aconteceu algo que o universo não estava preparado para aguentar, uma maldição presente na Terra.
Não mais uma maldição qualquer, feita de puras emoções negativas de humanos, mas sim uma na qual todos temiam, eram poucos os que não tinham um certo pavor e receio dela.
Não esperariam que um louco tivesse um objetivo tão macabro quanto esse, reviver um monstro. Os mitos e lendas contadas eram sinistros, causando medo na população, porém esse medo somente reforçou ainda mais o ser mais poderoso do universo, a própria morte.
É certo que muitos temem a morte e evitam falar dela, e claramente está errado. Maldições, humanos, sobrenaturais e até próprios deuses temem a ruína eterna, mas equivocadamente a chamaram para seu mundo, e agora precisam lidar com as consequências.
Dia 01 de Outubro de 1998
O mundo certamente estava em colapso com o nascimento de Satoru Gojo, existir um ser tão poderoso quanto ele era algo instável para todos, até mesmo não-feiticeiros, porém algo mudou.
Ele tinha seus oito anos de idade, e mesmo em tão tenra idade ele já era uma ameaça, mas acreditaram que acabaria, a ameaça que ele representasse acabaria com areia escapando de seus dedos, rápido e fácil.
O clã Yang sempre fora muito curioso, mas o alto escalão achou que eles eram loucos, mas não ao ponto que chegaram. Um homem só, bastou um membro do clã ter uma ideia genial e resolvê-la por em prática.
O grande pesquisador Iwao Yang foi quem teve a brilhante ideia de como lidar com o garoto de olhos azuis, ele invocaria a grande Karma, nem humana, nem maldição, algo maior que todos eles.
E em primeiro de outubro, Karma foi chamada para a superfície terrestre, claro que ela fora por seu próprio querer, afinal, iria descobrir quem ousou a invocar, ainda mais com algo tão impuro quanto o sangue de um animal.
— Não sou uma entidade de filmes para me invocar com sangue. — Ela reclamou, os longos fios escuros refletindo com a luz do Sol, a feição de uma mulher linda e jovem era retratada, já que a morte tem que ser bela. — Muito menos de um animal, eu deveria matá-lo só por ousar me chamar com isso, use pelo menos sangue humano, os sentimentos e sensações são melhores de se sentir.
O homem a encarava surpreso, talvez amedrontado, e claramente trêmulo, não achou que daria certo, e muito menos que ela em si aparecesse em sua frente, era dito que a mulher roubava seus anos vitais ao encostar em humanos, por isso a feição jovial.
Ela se alimenta de força vital humana, o sangue a deixava contente, as sensações eram a espécie de sentimento que poderia sentir, o mais perto pelo menos. O toque era algo inútil para ela, ser tocada já era uma raridade considerando seu lugar no mundo atual, o que a restou foi o medo e a desconfiança de humanos, e o ódio de maldições.
