CHAPTER EIGHT - I'm dying!

Start from the beginning
                                    

— Parece que você não é muito boa. — Ele finalmente disse alguma coisa. — Foi muito bom jogar com você, senhorita Laurence.

Timothée estava apenas a provocando, e riu quando ela revirou os olhos e se sentou irritada em seu lugar com os braços cruzados.

— que droga de rosto bonito. — Ela sussurrou pra si mesma, olhando Timothée abraçar seus amigos.

— Amelie? Está se sentindo bem? — Diana tocou em seu ombro, atraindo a atenção da amiga. Ela apenas assentiu.

A aula passou normalmente, e ela fazia questão de ignorar totalmente Timothée, isso era muito infantil, mas para ela, não era.

horas e horas se passaram. Já era madrugada do dia seguinte, Amelie estava acordada no andar de baixo, lavando seus lençóis com desespero. Quando ouviu os passos de sua mãe, ela estava segurando uma luminária a gás quando notou a filha.

— Meu deus Amelie, o que aconteceu? — Meg chegou por trás da filha.

— Eu estou morrendo, mãe! MORRENDO! — Ela gritou a última parte, continuando a esfregar os lençóis brancos na água morna. — Você pode plantar tulipas no meu túmulo? Por favor?

— Amelie, você não está morrendo! — Meg a proferiu. — Você está desabrochando e virando mulher, e isso é perfeitamente normal.

— mas eu não estou pronta para ser mulher! — Ela disse indignada, colocando seu cabelo atrás da orelha.

— Bom, é o que Deus quer e assim será. — Sua mãe acariciou seus cabelos.

— Deve ter acontecido algum erro! É impossível Deus achar que é hora de eu virar mulher!

— Bom, vamos dar um jeito nisso. Usará toalhas de algodão presas à roupa de baixo. — Meg a informou, apoiando a luminária na mesa. — E, depois, elas terão de ser lavadas em água fria e depois quente.

— Isso é um verdadeiro pesadelo.

Amelie se apoiou na pia molhada abaixando a cabeça enquanto encarava seus pés, estava se segurando para não surtar ali mesmo.

— é melhor não ir à escola hoje. — Meg agora esfregava os lençóis manchados.

— O quê? Eu não posso faltar aula! — Amelie virou para a mãe incrédula.

— Não tem por que...

— Preciso manter minhas notas boas! — Amelie argumentou.

— Você é quem sabe, Amelie. — Meg se rendeu.

Amelie foi para a escola mesmo, com muito receio mas foi, não esperou Timothée para o acompanhar, já que morreria de vergonha se algo acontecesse. Com o primeiro período finalizado e o almoço começado, suas amigas e Amelie estavam reunidas em seu "clube" onde garotos não eram permitidos.

— Falem baixo! — Diana riu.

— A minha veio há três meses, e me sinto muito madura. — Josie disse.

— Você parece madura. — Diana concluiu.

— Verdade. — Ruby concordou.

— Acho que os meninos me respeitam mais também. — Ela continuou.

— Mas eles não sabem. Eles sabem? Seria terrível! — Amelie arregalou os olhos.

— Não sabem exatamente. — Josie explicou. — Mas não sou mais uma garotinha, e acho que isso é perceptível. Os seios cresceram.

Amelie olhou para o seu busto, olhando para Josie em seguida.

— Outra razão para isso ser inexplicável. — Ela revirou os olhos.

— A minha veio ano passado. — Diana disse.

— Igual. — Tillie concordou.

— Meu pai começou a abrir a porta para mim. — Diana completou. — Muito gentil.

— Quero muito poder usar coque! — Josie riu.

Mas logo notaram os choros de Ruby, Amelie olhou estranha para ela.

— Não sou mulher! Por que a minha não veio?

— Acredite, se pudesse, te daria a minha, isso é tão inconveniente. — Amelie revirou os olhos.

— Ninguém pode saber, o ciclo menstrual é algo vergonhoso. — Tillie a proferiu.

— por quê?

— Não devemos falar dele, por isso.

— Isso não é um motivo. — Anne se pronunciou.

— Por que você nunca entende nada? — Josie a encarou.

— Marilla disse que isso é um plano divino. Puxa, nós podemos gerar uma pessoa! Onde está a vergonha nisso? — Anne se explicou. —

— Eu sou a única que acha que ela enlouqueceu? — Josie olhou para as amigas.

Todas se encararam estranho.

— É um segredo, Anne, é assim e pronto. — Diana foi calma, pegando na mão da amiga.

— Meninos precisam sofrer com algo assim? — Anne a perguntou.

— Eles tem os problemas deles. — Josie a informou.

— Quando a minha desce, eu falto, porque não quero ter um acidente. — Tillie disse.

— Teve uma menina, anos atrás, cujo o sangue vazou atrás do vestido. — Ruby explicou.

— Eu teria morrido de vergonha. — Tillie riu.

— o professor a chamou à lousa e todo mundo viu. — Ruby continuou.

Amelie agora estava com medo de que isso acontecesse, já que lembrou o resto da história, e com certeza ficaria com medo o resto da vida.

𝘼𝙡𝙡 𝙩𝙝𝙚 𝙛𝙡𝙤𝙬𝙚𝙧𝙨 𝙛𝙤𝙧 𝘼𝙢𝙚𝙡𝙞𝙚 - ᴛɪᴍᴏᴛʜᴇ́ᴇ ᴄʜᴀʟᴀᴍᴇᴛWhere stories live. Discover now