Hope
Agora erá só o que faltava além dos monstros, tinham caçadores rondando a floresta ao lado da escola. Entro no refeitório e me sento em uma das mesas ao lado de uma das paredes do refeitório e percorro meus olhos para o local onde tinha adolescentes.
É o silêncio que ela mantém, apesar da tagarelice perpétua no refeitório. Uma proficiência melancólica que ela refinou dentro dela. Com o passar do tempo, ela teve tempo para ruminar e, embora haja uma ocorrência eterna em seus pensamentos, deliberar se tornou um tanto enfadonho. Sua mente tinha um ponto focal e permanesceu com a morte de seus pais; seja ela própria, as vidas que ela tirou antes de chegar na escola, ou de outra e seu perfume potente. Foi um ciclo interminável que está aparente há algum tempo... talvez desde o seu nascimento.
Assim, ela trouxe um silêncio à existência; grossa, silenciosa e uma fixação de si mesma. Um momento em que ela se iludiu de que nada neste mundo seria capaz de quebrar seu silêncio distorcido. Hope acreditava em sua humanidade, e ela ainda não havia falhado até que ela recebesse seu pedido de silêncio pelo quão clamorosa a humanidade provou ser.
Um farol, quente, alto e facilmente satisfeito - destruiu ela e seu lugar abstrato. Hope levanta a cabeça perplexa com o som repentino, o corpo involuntariamente muda em direção à fonte. Inocentemente, era uma risada. Uma que ela não tinha ouvido antes, rouca, profunda. E uma vez que ela vira a cabeça para a esquerda, suas feições endurecem. Bochechas rosadas, cabelos escuros, olhos cansados, mas (brilhantes), e de quem é um ser humano comum ou uma fênix comum, ninguém saberia nem ela e nem Landon. Dos quais parecia ter pegado recentemente ou em breve pegará um resfriado.
A irritação se instala dentro dela com a verdade de que algum humano frágil poderia dissipar seu silêncio com uma risada rouca. Não depois de ele ter voltado a vida e estar simplesmente ignorando ela com todo o seu ser. Ela até tentou encurralá-lo mas nada adiantou... ela tinha sua família para poder conversar sobre essas coisas... mas até quando eles estariam dispostos a conversar com uma adolescente sobre as suas próprias relações românticas. Ela bufou quando se deu conta que uma única pessoa poderia entender o que estava acontecendo com ela, não seria muito justo com a pessoa pois depois da morte de seu pai e de Elijah ela simplesmente ignorou a existência dela.
"H- Oi Isabella..." ela mandou a mensagem e com alguns minutos recebeu a sua resposta.
"I- Quem é viva sempre aparece."
"H- Sinto muito... por demorar mandar mensagem para você."
"I- Do mesmo jeito que você está sofrendo eu também estou Hope... eu também perdi meu pai." Responde e Hope bufa novamente com a resposta de sua prima.
"I- Tia Freya está aqui. Até mais Hope." E com essa resposta sua prima desliga o telefone, ela sabia que isso podia acontecer, ela mesmo procurou por isso, no momento em que decidiu ignorar a existência de Isabella. Isabella é sua prima filha adotiva de Elijah, Isabella sofreu um acidente e Elijah tentou salvar sua vida a transformando em vampira. Não foi sempre que eu a ignorava quando ela chegou nos braços de Elijah eu tinha prometido para ele que a ajudaria nesta nova vida com seres sobrenaturais ao seu redor, mesmo o odiando pela morte de minha mãe eu o tinha prometido. Isabella depois que acordou, soube do meu ódio pelo meu tio e como era previsto, ela ficou do lado dele.
– Hope... – Alaric estava parado ao lado de sua mesa com um semblante um pouco cansado, não é para menos ele tinha acabado de perder sua outra filha, que disse que ia viajar para esquecer a morte de Josie, mas que ainda não tinha voltado a falar com ele.
– Ainda não sabe para onde ela foi? – pergunto e ele nega se sentando na mesa a sua frente.
– Estou lutando para pensar que ela está bem... apenas que quer um espaço depois da morte da Josie... mas tenho medo dela surtar sozinha e não ter ninguém para ajudá-la. – fala colocando sua mão em sua cabeça. Alaric nesses últimos dias tinha envelhecido mais do que seus anos aparenta, tinha perdido uma de suas filhas para a morte e uma que quer espaço.
– É normal se sentir impotente Dr.Saltzman... é normal sofrer pela morte da Josie... eu vou pedir ajuda da minha Tia para encontrar a Lizzie... e você vai saber que ela está bem, que só precisa de um tempo para si mesma. – fala e o vejo concordar e se levantar e seguindo para seu escritório novamente. Mando uma mensagem para a minha Tia, sei que pode parecer mesquinho da minha parte, sendo que ela está com Isabella neste momento, mas eu realmente preciso dela aqui comigo e não onde Isabella está. Levanto da minha mesa com a bandeja de comida ainda intacta e olho para onde Landon estava rindo com um dos outros alunos da escola, solto um suspiro um pouco alto e saio do refeitório.
Sigo para o meu quarto e me tranco por lá até o outro dia. Eu não queria ver ninguém.... Só queria a minha família aqui comigo... só queria meu pai ao meu lado dizendo que tudo vai ficar bem. Me levanto da cama e sinto um vento entrar no meu quarto e dou de cara com a minha prima... quem eu ignorei depois da morte dos dois Mikaelson's, ela parecia meio abatida, olheiras profundas eram vista de longe... ela não estava muito diferente de mim.
– Olá Hope... você está péssima. – fala se desencostando da parede e indo para minha cama e deitando na mesma.
– Você também – falo e vou em direção ao meu banheiro. Vejo pelo espelho que a mesma estava deitada na minha cama e olhando para o teto.
– Como você está? – pergunto e vejo ela se virando para mim e respondendo.
– Na medida do possível... tem dias que acordo bem e tem outros que só quero dormir para sempre...
– Não fale assim...
– Era mais fácil eu ter morrido naquele dia... a dor de perder ele é pior. – fala e volta sua atenção para o teto do meu quarto.
– Ok... não pense assim, posso não estar sempre ao seu lado, mas eu não penso que você deveria ter morrido aquele dia. – falo e volto para o quarto.
– Tia Freya falou que você precisava de ajuda. – fala.
– Uma das gêmeas Saltzman está morta, a outra sumiu e pode está a beira de um colapso, monstros aparecendo, caçadores ao redor da floresta da escola, meu namorado morreu e conheceu meu pai e seu pai. Pode escolher um. – falo e a vejo revirar os olhos.
– Seu namorado é uma fênix, por que a preocupação. – fala e agora é a minha vez de revirar os olhos em sua direção.
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Love and Life
VampireA vida dos alunos da Escola Salvatori estava quieta desde a volta de Landon, do mundo prisão.