Capítulo quinze: Amore mio

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Nunca pensei que fosse possível amar alguém tão rapidamente e com tanta intensidade como eu estava amando Conrado. Não era só meu coração que ele havia conquistado, mas também, todo meu corpo e alma. Eu já não me pertencia.

Não precisavamos dizer uma uma única palavra para deixar claro o que queríamos um do outro. O silêncio e os nossos olhares após o beijo falavam por si só.

Com os olhos vidrados em Conrado, ergui meus braços para o alto, era a forma silenciosa que encontrei de dizer que ele podia tirar minha roupa, eu o queria. E Conrado entendeu o recado. Peça por peça, Conrado tirou cada peça de minha roupa. Me deixando apenas de lingerie mais uma vez. Dessa vez tinha que dar certo, eu precisava que desse. E então, foi a minha vez de tirar sua roupa. Tirei cada peça de sua roupa o deixando apenas de cueca. Conrado tinha um corpo forte, musculoso e atraente. Era perfeito. Cada curva, cada parte de seu corpo explorei, cada contorno, cada pedaço, e foi a melhor sensação que já tive. Eu estava tomando posse do que era meu. Sim, meu. Eu não iria deixar me levar por pensamentos contrários novamente. Conrado era meu, meu marido, e eu era dele.

Peguei em sua mão e o direcionei até nossa cama. Ao pararmos ao lado da cama, me dei conta que era agora ou nunca.

Deitei sob a cama e lancei para ele um olhar provocativo, eu o desejava, mais que tudo. Conrado tomado pela luxúria que havia em seus olhos, não pensou duas vezes e então se juntou a mim. Colocando seu corpo sob o meu. Ali éramos um só. Conrado beijou minha boca, e foi descendo seus beijos e carícias por meu pescoço, seios, ventre, me fazendo arrepiar, e parou exatamente no meu baixo ventre, exatamente na costura da calcinha, como da última vez. Nossas respirações eram ofegantes e intensas. Meu peito subia e descia conforte eu respirava, sempre pesado e forte. Um calor me dominou. Eu estava em chamas. Conrado gentilmente pegou em cada lado de minha calcinha e foi a descendo por minhas pernas.

Aquele ambiente meio escuro, com pouca luz, a música italana suave ao fundo, o clima quente que havia entre nós, tudo cooperava para que aquele momento acontecesse em minha vida. Eu estava pronta.

Conrado ao tirar completamente minha calcinha, beijou meu pé direito e foi subindo seus beijos por minha coxa e subindo. Senti meu núcleo latejar quando senti também sua língua adentrar nele. Foi intenso, foi prazeroso. Ergui minha cabeça para trás no colchão conforme Conrado sugava todo meu núcleo me deixando em chamas. Eu nunca senti isso na vida, nunca experimentei nada parecido, era como se eu estivesse no paraíso do amor. Se aquilo era amor, eu queria sentir cada vez mais. E então, ergui meu quadris em direção de sua boca, eu o queria mais e mais.

Era como se, eu tivesse passado minha vida toda esperando por aquele momento. Era como se eu estivesse todo esse tempo esperando por ele, por seu toque, sua boca. Gemi alto quando Conrado introduziu um dedo em minha feminidade. E conforme ele alisava suavemente meu clitóris, senti como se uma adrenalina tivesse me invadido. De repente, parecia que eu não estava mais nesse mundo, senti uma sensação estranha e boa, como se aquele local ficasse sensível ao toque ao ponto de querer ser tocado mais e mais. Conrado ainda me massageando, deitou-se sob mim e me beijou na boca. E cada vez mais, a sensação boa aumentava, ao ponto que, senti que iria desfalecer a qualquer momento, eu já não gemia, eu gritava de prazer. E quando senti que estava a ponto de desfalecer, sinto o membro de Conrado estremecer dentro da cueca, ele estava entregue tanto quanto eu.

- Amore mio. ( Meu amor) - eu já não pensava com a razão. - Preciso de você dentro de mim. - falei ofegando. Meus olhos estavam fechados, eu não via, apenas sentia.
- Tem certeza? - ouço ele me perguntar.
- CONRADO, ME PENETRE AGORA! - dou a ordem. Eu não falava, eu gritava, estava a beira da loucura.

Não se passou nem meio segundo, e quando senti que estava no meu auge, sinto seu membro entrar dentro de mim de uma única vez.

A princípio sinto dor, ardência e um pouco de incômodo. Más, conforme Conrado se mexia dentro de mim, fazendo os mesmo movimentos que antes fazia com o dedo, sinto todas aquelas sensações voltarem. Só que agora, eram bem mais intensas. Era incrível como aquele homem me fazia perder o controle. E quando eu menos esperei, senti tudo de uma única vez, era como se eu chegasse ao meu ápice. E então aos poucos, tudo se acalmou.

Estávamos suados, cansados, mais felizes. Conrado me deu um beijo forte e quente, e depois saiu de dentro e cima de mim.

- Vou tomar uma água. - disse ele vestindo a cueca. Apenas fiz que sim e ele saiu apenas de cueca.

Nesse momento, me senti a mulher mais feliz do mundo. Tudo foi perfeito. Me levanto da cama e acendo as luzes, e vejo lá, sob a cama, a prova de que me entreguei aquele homem. Rapidamente, tirei o lençol que cobria a cama e o coloquei ao lado da cama no chão, segui para o banheiro e entrei com tudo embaixo do chuveiro, precisava me limpar.

A TrocaWhere stories live. Discover now