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—Daí ele te beijou? — Vanessa perguntou sentada numa cadeira ao meu lado na sala dos professores

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—Daí ele te beijou? — Vanessa perguntou sentada numa cadeira ao meu lado na sala dos professores.

—Não um beijo beijo, sabe? Não deu tempo porque a irmã dele atrapalhou, mas foi tipo isso. É — Concordei balançando a cabeça afirmativamente.

—Tem certeza que você não está fantasiando o Gabigol da sua nova fanfic? É bem coisa do Gabigol de lá dar um beijo meio estranho assim — Ela falou, eu olhei pro seu rosto procurando vestígios de brincadeira, mas a safada estava falando sério.

—Que fantasiando o que? Eu consigo muito bem diferenciar fanfic de vida real — Falei a ela.

—Aí Alice, sei lá — Vanessa suspirou — Eu tenho medo de você estar se iludindo com esse jogador aí.

—Amada eu já nasci iludida. Meu primeiro crush foi o Miguel de RBD, tá achando o que? — Soltei uma risada. Ela também riu.

—Sempre fui mais o Diego, aquela vibe mais radical — Vanessa se abana — Mas e aí, o que você vai fazer?

—Não sei — Deslizei na cadeira — Tô me sentindo uma adolescente de novo. Amanhã tem a corrida do otário do meu irmão, você bem que podia vir comigo.

–Eu vou, não vejo a hora de saber se esse homem é tudo isso mesmo.

No dia seguinte Vanessa estacionou o carro dele em frente a minha casa. Estávamos atrasadas e provavelmente a corrida já tinha começado a essa altura do campeonato, pra completar resolveu chover no Rio e chegamos lá debaixo de um aguaceiro.

—Meu Deus — Resmunguei assim que consegui encontrar a mesa que o Breno estava.

—Porra, quanto homem — Vanessa murmurou do meu lado — Quem são esses?

—A porra do time do flamengo todo.

—Mas diacho de tanto homem — Ela murmurou me acompanhando.

—AEE, chegou quem tava faltando — Rodinei gritou assim que me percebeu, se levantando para me abraçar.

—Gertrudinha, minha querida — Filipe me cumprimentou também.

—Gertrudinha não Fili, pelo amor de Deus — Revirei os olhos.

—Já era, eu escutei — Gabriel gargalhou, levantando pra me cumprimentar — Gertrudinha — Riu contra o meu ouvido, ao me abraçar.

—Cala a boca ou sou capaz de arranjar um apelido ainda pior pra você — Sussurrei pra ele.

—Foi uma ameaça? — Me perguntou com um sorriso largo no rosto.

—Não, foi um aviso — pisquei um dos olhos, sorrindo também — Essa é a Vanessa, minha melhor amiga — Apresentei Vanessa, que parecia toda sem jeito atrás de mim.

—E aí Vanessa, tudo bem? — Gabriel perguntou trocando um abraço rápido com ela — É tímida ela, né? — Me olhou.

—É que ela não tá acostumada a ver tantos homens juntos — Tirei sarro, ela pisou no meu dedinho mindinho.

𝐅𝐀𝐍𝐅𝐈𝐐𝐔𝐄𝐈𝐑𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Kde žijí příběhy. Začni objevovat