O Palácio de Bokova era enorme com decorações medievais e góticas, os vitrais escuros com esmeraldas faziam os poucos reflexos da lua entrarem de maneira prazeroso.

As paredes continuam quadros de pessoas possivelmente os antigos ancestrais, as escadarias faziam o lugar ter facilmente mais de sete andares e no topo das escadas do primeiro andar estava eles, o começo de tudo, o anjo caído e a bruxa, por fim os sangues raros eram como irmãos todos vieram do mesmo fruto proibido.

- Vejo que observa bem até demais. Disse me tirando de meu transe.

- Acho que é o único deles a terem um quadro dos dois.

- Isso porque Elizabeth e Irina se envergonham de seus antepassados, como se fossem duas virgens puras.

Ele foi em direção de um acervo de bebidas onde acreditava eu que ele iria buscar álcool, eu ainda estava estática quando ele retornou com um cálice estendendo até mim.

Sangue, meus olhos se chocaram com a quantidade de sangue que havia dentro do objeto.

- Você está tremendo, está fraca precisa beber.. ou não me diga que Elizabeth não inseriu isso a você.

Quando ele falou sobre comecei a reparar em todo meu corpo tremendo, senti minhas pernas fracas e minha respiração tensa.

- Está louco de achar que beberei tudo isso.

- Qual a quantidade que a senhorita bebe então.

- Duas

- Garota tola não há nem uma dose dentro do cálice, imagina duas.

- Eu não sou tola, e seria duas gotas toda noite.

Ele estava enchendo seu copo com agora realmente álcool quando se virou para mim, sua feição estava de descrença.

- Não me diga que a velha caduca nega a principal fonte de seus poderes á você.

- Ela não nega, você que parece ser um consumista um tanto exagerado.

- Sua burra o sangue faz com que nossa mente e corpo trabalhem na mesma sintonia, agora entendo porque você recai ao álcool.

- Não vejo diferença alguma

- Sua mente, a voz de sua cabeça faz de sua vida um inferno, porque sua mente está a frente e seu corpo fraco.

Encarei o líquido vermelho escarlate em minhas mãos, eu odiava o cheiro, mas o gosto.

- Beba não é como se alguém saísse do chão para te julgar.

Aproximei o copo de meus lábios e aos poucos o líquidos se fez em minha boca, passando por minha garganta era como se eu estivesse passando sede, a maldita dor de cabeça havia sumido, assim como a voz.

Limpei minha boca e encarei o homem a minha frente.

- Você toma essa quantidade todos os dias?

- Obviamente não, duas doses, duas vezes por dia

Meu estômago se embrulhou de pensar na quantidade.

- As pessoas que estavam na floresta morreram?

- Com sorte sim, mas as vadias estão mais fortes

Devolvi o cálice para ele e me virei indo até a porta, quando sua voz sarcástico se fez.

- Imagina, todos em uma patética reunião secreta tentando pensar em outras possibilidades para afastar você de mim nesse exato momento.

- Se fosse para me descontrolar não seria em meu reino ou em minha casa

- Seu reino, não faça me rir você nem se quer parece com elas

THE PETROVA KRUM || HogwartsWhere stories live. Discover now