Clarisse Vane Wood

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Mas nem tudo são flores

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Mas nem tudo são flores. Pouco antes das férias de verão eu estava nos jardins com Maya, escorado em uma árvore com ela deitada em meu peito enquanto observávamos a lula gigante dar o ar de sua graça.

- James... - Ela chamou docemente e eu baixei meu olhar para encará-la. Ela mordeu o lábio inferior, incerta se deveria dizer o que pensava e com um suspiro acabou decidindo que sim. - Eu te amo.

Vejam bem, eu congelei neste exato momento, acho que parei até mesmo de respirar tamanho fora o choque.

Não me entendam mal, eu gostava da Maya, gostava de estar com ela e sem dúvida ela me ajudou a ver que eu não precisava ficar chorando pelos cantos por causa de uma garota, mas o que ela não havia feito fora retroceder minha opinião sobre o amor, porque quando Ruby quebrou meu coração eu decidi que eu não queria amar mais ninguém na minha vida e o que antes era uma meta para mim, virou um pesadelo.

Eu continuei a fitá-la, sem saber o que dizer. Minha mãe sempre me dissera para ser honesto com as pessoas e, na maioria das vezes, eu era. Só não sei por que com as garotas eu era sincero até demais. Principalmente quando estas diziam que me amavam. E eu ouvi bastante essas palavras durante meus anos em Hogwarts.

Maya esperava uma resposta. E eu dei, tentando ser o mais sensível que um garoto de 12, quase 13, podia ser.

- Maya... eu... eu não amo você.

Ela se levantou, ficando de joelhos e me olhando com os olhos marejados. Ela podia ser forte em outras ocasiões - como quando me beijava -, mas ela era uma garota. E até as mais fortes garotas choram.

- É a Ruby de novo? - Maya quis saber um pouco triste e um pouco raivosa.

- Quê? Claro que não - respondi e depois suspirei. - Olha, foi você quem me fez ver que a Ruby... nunca vai acontecer. E que eu não a amava de verdade. Mas eu também não posso amar você.

- E por que não? - Ela cruzou os braços, reprimindo as lágrimas.

- Porque eu... eu não quero sentir mais isso. Quero dizer, eu gosto de você, Maya. Mas amar... talvez eu não sinta mais isso - falei e enxuguei as lágrimas que caíram de seus olhos grandes e bonitos.

- Então você está terminando comigo?

Eu assenti e Maya ficou me olhando por um longo tempo. Eu pensei que ela ia me dar um tapa ou gritar ou me azarar... mas ela fez o contrário. Maya esticou a mão para que eu a ajudasse a levantar e eu a imitei logo em seguida. Ela era mais alta do que eu na época e Fred amava dizer isso para mim o tempo todo.

Maya limpou o resto das lágrimas e me encarou novamente. E eu esperava.

- Tudo bem - disse ela. E eu abri a boca, surpreso. - É isso que você quer, certo?

- Eu não quero enganá-la nem lhe dar falsas esperanças. Você é a última que eu enganaria. Então, sim. É isso o que eu quero. - Respondi, sendo cuidadoso para dizer com calma e para que ela visse que eu estava sendo sincero.

As Mulheres de James Sirius PotterTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang