Capítulo 7

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- de jeito nenhum! - diz ela negando com a cabeça

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- de jeito nenhum! - diz ela negando com a cabeça. 

- então você não vai trabalhar, porque você não vai voltar para o restaurante.

- Ozan... - ela me repreende.

- Esra, olha, essa é uma ótima ideia, porque vou ficar mais perto de você... Por causa do bebê, claro. - gaguejo. - se você precisar de ajuda eu vou estar por perto. Esra, pensa que é pelo bem do nosso bebê!

- Ozan, eu não estou pronta pra contar pra todo mundo, sua família e a minha saber é uma coisa, agora toda a sua empresa saber... não, eu não quero. Eu quero esperar um pouco, para contar, e não quero que as pessoas pensem que eu estou trabalhando lá, porque nós éramos casados. - explica ela.

- então não vamos contar a ninguém. Se é assim que você quer, tudo bem, ninguém saberá que você é minha ex-mulher e que estamos esperando um filho. Mas só até você estar pronta pra contar, tá bom?

- Ozan, você tem certeza que é uma boa ideia? - pergunta ela insegura.

- Esra, eu tenho certeza, é uma ótima ideia.

- Tá bom Ozan. - diz ela se encostando no banco e virando para frente.

- Ok, agora que esse assunto já está resolvido, vamos para minha casa para resolvermos outro. - falo ligando o carro e ela me olha com os olhos arregalados.

- que? Por que? O que... Nós vamos fazer lá? - pergunta ela gaguejando, o que eu acho graça.

- o que poderíamos fazer lá, Esra? - pergunto chegando mais perto, brincando com ela.

- Ozan... - a voz dela falha, amo esse poder que eu tenho sobre ela.

- Esra, o que você acha de nós... - brinco com um fio de cabelo entre meus dedos. - conversarmos sobre nosso filho? 

- CLARO... Conversarmos sobre nosso filho! - diz ela e posso ver que ela ficou envergonhada. 

- por que? Você tinha outra ideia em mente? - pergunto fingindo inocência.

- não! Não, querido... Perai, você está jogando comigo. - diz ela dando tapas no meu braço, o que faz eu gargalhar. - você é um idiota. - diz ela em burrada.

- Tá bom, parei! Vamos agora. - digo recuperando o fôlego.

- não, podemos... Eu não vou assim, de jeito nenhum, me leve para casa e depois vamos, eu preciso de um banho, eu estou horrível. - diz ela analisando sua roupa. 

- impossível! - penso alto, o que faz ela me encarar. - an... Claro, vamos para sua casa. - falo tentando disfarçar. Desvio o olhar virando para frente mas posso ver, que ela está sorrindo.

Impossível ela ficar horrível, ela ficaria linda até um saco de batata. Ela com certeza é a mulher mais linda do mundo, e sempre foi... Quando nós éramos crianças ela era a menina mais linda e popular da escola, quando adolescentes todos os meninos da nossa idade, queria namorar com ela, o que me deixava com muito ciúmes, mas ela não dava atenção a eles para me alívio.

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