Never. H.S. - Capitulo 52

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Never. H.S. 

“Eu nunca faria isso!” Defendi-me.

“Mas fizeste!” Ela encarou-me enquanto chorava.

“Isso foi apenas um sonho! Isso nunca acontecerá!”

“Mas parecia tao real…” Ela pareceu dizer dececionada.

Dececionada?

“Mas não era, porque aqui não há nenhum jardim com flores, não tenho bebés ao colo e o papá Harry não está aqui, infelizmente.”

“Não pode ter sido um sonho! Não pode!” Ele nega com a cabeça e funga.

“Mas foi! Tens de ver! Olha á tua volta!” Diz, fazendo um gesto com os braços á volta do quarto.

Ela olhou.

“Mas-Mas…”

Aproximei-me dela, baixei-me e abracei-a. Fiz isso tão rápido que ela não teve tempo de fugir ou dizer não.

Ela chora contra o meu peito, deixando sair soluços, suspiros e lágrimas.

“Vai descansar um pouco na cama, e depois vamos embora.” Digo limpando as lágrimas secas que estavam nas suas bochechas com o meu polegar.

“Onde está o Teo?” Ela pergunta. Arregalo os olhos e engulo em seco. Merda!

“Lucy, eu tenho de te contar uma coisa. O-“ Sou interrompida por um grito vindo dela.

Ela estava com os olhos arregalados, a olhar para a casa de banho.

Olho para lá e vejo o que ela estava a observar.

Sangue.

A casa de banho estava cheia de sangue no chão.

Merda, porque não fechei a porta!?

“A-Aquilo foi um corte que eu fiz e sujou o chão da casa de banho, nada de mal.”

“O-Onde te cortaste?” Ela pergunta, olhando-me de cima a baixo.

“No braço, mas já passou. Isto vai ficar bem. Vai para a cama descansar enquanto limpo aquilo.”

Ela caminha até ela e deita-se.

Vou para a casa de banho, ainda bem que se esqueceu do assunto da morte do Teo.

Pego numa toalha, molhando-a em água quente, e começo a limpar o chão. Passo um pouco de sabonete por ele e começo a esfregar, com tanta força que acho que vou partir o chão. Os nós dos meus dedos estão arder. Largo a toalha e olho para eles, estão esfolados, de eu ter estado a esfregar o chão com força. Estão a deitar um pouco de sangue, mas nada como no meu pulso.

Molho-os na água fria.

Seco-os com papel higiénico e começo a esfregar o chão, mas desta vez devagar.

Depois de ter tudo limpo, fui ter com a Lucy.

“Já limpei. Agora vamos embora deste sitio!” Disse agarrando-a pelo pulso.

“O Teo?” Ela chora.

“Lucy, eu esqueci-me de te contar uma coisa. O Teo está morto. O Tom matou-o.” Ela grita e começa a chorar, ainda mais.

“Teozinho! Eu gostava tanto dele!” Ela murmurou.

“Eu também! Agora vamos!” Digo, quebrando o nosso abraço.

Pegamos nas nossas malas.

Estávamos agora em frente á porta de entrada desta horrível casa.

Estava fechada com 7 cadeados.

“Como vamos sair daqui?” Ela pergunta preocupada.

Procurar a chave? Com isso iriamos perder bastante tempo. E já está anoitecer.

Janela!

Olho para o lado e vejo uma janela. Abro as cortinas, esta janela contém apenas um cadeado. Sempre é mais simples.

Lembro-me do martelo que existe na cozinha, corro até lá.

Abro as gavetas e encontro-o.

Começo a bater com ele na abertura.

Lembro-me de eu e o Harry estarmos a fazer uma casota para o Cookie e ele ensinou-me como trabalhar com ele.

Então fiz como ele me disse. 

NEVER. H.S. (Concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora