CHAPTER ONE - french family.

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— não.

sua mãe a encarou estranha, mas deixou passar. Quando se lembrou de algo.

— Aí amor. Eu acabei me esquecendo completamente.

ela se levantou indo até o forno, onde saiu uma torta quentinha de frutas vermelhas. Uma das especialidades de sua mãe era cozinhar.

— poderia levar está torta aos novos moradores? — Ela sorriu, colocando a torta dentro de uma cesta.

— para os Chalamet? — Amelie a encarou, torcendo para que a mãe mudasse de ideia, não queria encarar o par de olhos verdes tão cedo.

— Isso! Não sei pronunciar o nome direito, querida. Mas nem pense que vai com está roupa, coloque algo mais elegante, como aquele seu vestido rosa e branco com mangas bufantes. Precisamos passar uma boa impressão.

Amelie bufou, subindo para o seu quarto, procurando o tal do vestido com mangas bufantes em meio de tantos vestidos costurados pela Mãe.

Ela desceu já vestida para a cozinha, ajeitando seu chapéu e os cabelos ruivos. Meg entregou a cesta para filha, dando as instruções do que deveria fazer.
e assim ela saiu de casa, batendo suas botas marrons desgastadas no chão, enquanto se sentia ridícula, indo com esse vestido — que não era feio, apenas vergonhoso — encontrar o garoto que foi grossa.

demorou alguns minutos para chegar, já que Amelie foi andando o mais devagar que conseguia, parando em alguns lugares para catar flores e colocá-las em seu chapéu. Quando percebeu, estava em frente ao casarão dos Chalamet, a famosa família francesa de Avonlea.

Amelie bateu na porta cuidadosamente, enquanto esperava, ficou observando as flores bonitas no chão. Quando a porta finalmente foi aberta por uma mulher, que enxugava suas mãos em seu avental. Ela sorriu ao ver Amelie.

— Olá senhorita. — Ela respondeu simpática. — Sou a Ashley, o que deseja?

Antes que ela pudesse abrir a boca para responder, ouviu uma voz masculina se aproximando, quando viu, era Timothée, ele segurava um livro com capa de couro, e usava roupas diferentes das que foi para a escola. Ele dispensou Ashley com um jeito educado de sempre, pairando seus olhos em Amelie. Timothée sorriu, de como a garota estava adorável com o chapéu cheio de flores de diversas cores diferentes.

— Oh, vejamos quem é. — Ele brincou, se apoiando na porta. — Amelie Laurence, que surpresa te ver. O que deseja?

A educação e o jeito galanteador do rapaz com certeza deixava Amelie surpreendida e até sem jeito.

— Minha mãe pediu para te entregar isto. — Ela tirou a torta de frutas vermelhas da cestinha a entregando para Timothée. — Como forma de agradecimento pelos temperos franceses e os muffins.

— Sabor de frutas vermelhas são o meu sabor favorito para uma torta. — Ele comentou

E o silêncio constrangedor pairou, Amelie não sabia como começar a pedir desculpas e Timothée a esperava dizer alguma coisa.

— Me desculpe. — Ela falou de vez, sentindo seu orgulho ser furado aos poucos. O garoto a encarou curioso e com dúvida. — Me desculpe por hoje na escola. Não foi minha intenção ser grossa... na verdade, foi sim. Mas acho que fui imatura e infantil, você me ajudou e eu fui egoísta.

Timothée sorriu com o pedido desajeitado de desculpas da garota ruiva em sua frente.

— Está tudo bem Amelie. Eu realmente te entendo. E não fiquei magoado ou coisa do tipo.

— Jura? Eu... eu demorei tanto tempo para pensar no que dizer... — Ela procurou palavras, mas nenhuma veio a sua mente.

— Você não precisa pensar muito em pedidos de desculpas. Apenas fale os fatos e se desculpe pelo o que errou. — Ele disse simples. — Mas está tudo bem, eu juro.

Amelie sorriu aliviada.
agora o silêncio se instalou, mas dessa vez um silêncio confortável, de como duas pessoas se resolveram rápido e sem brigar, já que tanto Amelie e Timothée odiavam brigas, talvez seja pelo jeito orgulhoso e tímido de Amelie e pelo jeito calmo e sereno de Timothée.

— Eu nunca te perguntei isso, mas hoje quando nos conhecemos na escola, você estava com sua mão pintada de verde. O que aconteceu? — Ele pegou na mão da garota, notando as pequenas manchas coloridas nas palmas das mãos.

— Ah! São tintas. Demoram para sair completamente da pele. — Ela explicou.

— Então quer dizer que você pinta? — Timothée parecia realmente interessado, o que a deixava animada.

Amelie passou alguns minutos conversando sobre pinturas com o garoto, quando infelizmente, seu pai chegou por trás do mesmo, o obrigando a voltar para as aulas de piano. Ele se despediu um pouco chateado, e agradeceu pela torta e finalmente a porta foi fechada. Antes de sair, ela continuou por alguns momentos encarando a porta, sentindo a brisa de Avonlea balançando seus cabelos.

𝘼𝙡𝙡 𝙩𝙝𝙚 𝙛𝙡𝙤𝙬𝙚𝙧𝙨 𝙛𝙤𝙧 𝘼𝙢𝙚𝙡𝙞𝙚 - ᴛɪᴍᴏᴛʜᴇ́ᴇ ᴄʜᴀʟᴀᴍᴇᴛWhere stories live. Discover now