— não.
sua mãe a encarou estranha, mas deixou passar. Quando se lembrou de algo.
— Aí amor. Eu acabei me esquecendo completamente.
ela se levantou indo até o forno, onde saiu uma torta quentinha de frutas vermelhas. Uma das especialidades de sua mãe era cozinhar.
— poderia levar está torta aos novos moradores? — Ela sorriu, colocando a torta dentro de uma cesta.
— para os Chalamet? — Amelie a encarou, torcendo para que a mãe mudasse de ideia, não queria encarar o par de olhos verdes tão cedo.
— Isso! Não sei pronunciar o nome direito, querida. Mas nem pense que vai com está roupa, coloque algo mais elegante, como aquele seu vestido rosa e branco com mangas bufantes. Precisamos passar uma boa impressão.
Amelie bufou, subindo para o seu quarto, procurando o tal do vestido com mangas bufantes em meio de tantos vestidos costurados pela Mãe.
Ela desceu já vestida para a cozinha, ajeitando seu chapéu e os cabelos ruivos. Meg entregou a cesta para filha, dando as instruções do que deveria fazer.
e assim ela saiu de casa, batendo suas botas marrons desgastadas no chão, enquanto se sentia ridícula, indo com esse vestido — que não era feio, apenas vergonhoso — encontrar o garoto que foi grossa.demorou alguns minutos para chegar, já que Amelie foi andando o mais devagar que conseguia, parando em alguns lugares para catar flores e colocá-las em seu chapéu. Quando percebeu, estava em frente ao casarão dos Chalamet, a famosa família francesa de Avonlea.
Amelie bateu na porta cuidadosamente, enquanto esperava, ficou observando as flores bonitas no chão. Quando a porta finalmente foi aberta por uma mulher, que enxugava suas mãos em seu avental. Ela sorriu ao ver Amelie.
— Olá senhorita. — Ela respondeu simpática. — Sou a Ashley, o que deseja?
Antes que ela pudesse abrir a boca para responder, ouviu uma voz masculina se aproximando, quando viu, era Timothée, ele segurava um livro com capa de couro, e usava roupas diferentes das que foi para a escola. Ele dispensou Ashley com um jeito educado de sempre, pairando seus olhos em Amelie. Timothée sorriu, de como a garota estava adorável com o chapéu cheio de flores de diversas cores diferentes.
— Oh, vejamos quem é. — Ele brincou, se apoiando na porta. — Amelie Laurence, que surpresa te ver. O que deseja?
A educação e o jeito galanteador do rapaz com certeza deixava Amelie surpreendida e até sem jeito.
— Minha mãe pediu para te entregar isto. — Ela tirou a torta de frutas vermelhas da cestinha a entregando para Timothée. — Como forma de agradecimento pelos temperos franceses e os muffins.
— Sabor de frutas vermelhas são o meu sabor favorito para uma torta. — Ele comentou
E o silêncio constrangedor pairou, Amelie não sabia como começar a pedir desculpas e Timothée a esperava dizer alguma coisa.
— Me desculpe. — Ela falou de vez, sentindo seu orgulho ser furado aos poucos. O garoto a encarou curioso e com dúvida. — Me desculpe por hoje na escola. Não foi minha intenção ser grossa... na verdade, foi sim. Mas acho que fui imatura e infantil, você me ajudou e eu fui egoísta.
Timothée sorriu com o pedido desajeitado de desculpas da garota ruiva em sua frente.
— Está tudo bem Amelie. Eu realmente te entendo. E não fiquei magoado ou coisa do tipo.
— Jura? Eu... eu demorei tanto tempo para pensar no que dizer... — Ela procurou palavras, mas nenhuma veio a sua mente.
— Você não precisa pensar muito em pedidos de desculpas. Apenas fale os fatos e se desculpe pelo o que errou. — Ele disse simples. — Mas está tudo bem, eu juro.
Amelie sorriu aliviada.
agora o silêncio se instalou, mas dessa vez um silêncio confortável, de como duas pessoas se resolveram rápido e sem brigar, já que tanto Amelie e Timothée odiavam brigas, talvez seja pelo jeito orgulhoso e tímido de Amelie e pelo jeito calmo e sereno de Timothée.— Eu nunca te perguntei isso, mas hoje quando nos conhecemos na escola, você estava com sua mão pintada de verde. O que aconteceu? — Ele pegou na mão da garota, notando as pequenas manchas coloridas nas palmas das mãos.
— Ah! São tintas. Demoram para sair completamente da pele. — Ela explicou.
— Então quer dizer que você pinta? — Timothée parecia realmente interessado, o que a deixava animada.
Amelie passou alguns minutos conversando sobre pinturas com o garoto, quando infelizmente, seu pai chegou por trás do mesmo, o obrigando a voltar para as aulas de piano. Ele se despediu um pouco chateado, e agradeceu pela torta e finalmente a porta foi fechada. Antes de sair, ela continuou por alguns momentos encarando a porta, sentindo a brisa de Avonlea balançando seus cabelos.
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𝘼𝙡𝙡 𝙩𝙝𝙚 𝙛𝙡𝙤𝙬𝙚𝙧𝙨 𝙛𝙤𝙧 𝘼𝙢𝙚𝙡𝙞𝙚 - ᴛɪᴍᴏᴛʜᴇ́ᴇ ᴄʜᴀʟᴀᴍᴇᴛ
Fanfiction[CONCLUÍDO ✔️] "com amor e todas flores, para Amelie." numa pequena cidade chamada Avonlea, em Green Gables. Vivia uma garota americana, que tinha princípios interessantes para seu futuro. Com uma família rígida, nunca foi possível que a mesma tomas...
CHAPTER ONE - french family.
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