New Canaan

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~ 1 Mês depois ~

Axl P.O.V

– Preciso de um favor seu Cher. - Fui entrando assim que ela abriu a porta.

– Bom dia pra você também. O que você quer?

– Quem tá aí filha? - Tyler apareceu com uma cara de sono. - Ah, oi Axl, o que faz aqui tão cedo?

– Oi Steven, vim pedir um favor urgente pra Cher.

– Tudo bem, vou deixar vocês a sós. Se quiser tomar o café da manhã aqui fique à vontade. - O agradeci e ele saiu indo em direção a cozinha.

– Onde está o Dylan? - Perguntei.

– Está na cozinha com a Teresa tomando o café dele. Você quer se sentar pra conversar? É algo particular?

– Não, é rápido. Não tenho muito tempo. Eu sei que esse fim de semana o Dylan fica comigo mas tem como ele ficar com você? Preciso viajar pra resolver uns problemas e não sei quando volto.

– Claro. Sem problemas.

– Obrigado – Na emoção acabei dando um beijo em sua bochecha o que a deixou sem graça. - Vou lá me despedir dele, meu voo saí daqui uma hora.

Depois de quase desistir de viajar ao ver aquela carinha de choro do Dylan ao me ver ir embora – odiava ficar longe dele – finalmente fui em direção ao aeroporto de táxi, faltava uns 10 minutos pro avião sair mas eu estava tranquilo. Quando cheguei lá já haviam chamado meu nome algumas vezes já que era o único que anda não havia embarcado mas no fim deu tudo certo.

Durante a viagem pensei em tudo o que eu deveria fazer e falar, tive bastante tempo pra isso já que a viagem durou mais de 5 horas.

Finalmente cheguei em New Canaan e acredito que por ser sexta feira, haviam mais pessoas na rua apesar de ainda ser dia. Procurei o papel em que havia anotado onde Steven estava internado e procurei um táxi pra chegar até lá. A minha sorte é que havia trago só uma mala então não tinha muito peso pra carregar e sem contar que nem lugar pra ficar eu tinha já que decidi de última hora que viria hoje. A única pessoa que sabia que eu havia vindo era Berta, e talvez fosse melhor assim.

– Boa tarde. Eu quero visitar o paciente Steven Adler. - Disse a recepcionista que me encarava com tédio.

– Creio que não será possível, o Sr. Adler está em um tipo de tratamento que não pode receber visitas. - Respondeu com má vontade.

– Não me lembro de ter perguntado nada. - Antes que ela voltasse a falar, lhe cortei. – Eu disse que quero vê-lo, não perguntei se ele poderia receber visitas ou não.

– E eu não posso permitir sua visita. - Ela apenas virou o rosto pra mim e fingiu que eu não estava ali.

Tentei chamar sua atenção lhe chamando algumas vezes mas é claro que ela continuou a ignorar, eu não queria mas já estava perdendo a paciência com aquela filha da puta. O telefone começou a tocar e ela atendeu com aquela voz irritante, respirei fundo tentando não fazer nenhuma besteira.

– "Pode falar, não estou nem um pouco ocupada" – Disse assim que atendeu o telefone e ao mesmo tempo se virou pra mim dando um sorriso cínico.

Eu até tentei me acalmar mas aquilo ali foi o estopim pra mim. Não pensei duas vezes e puxei aquele maldito telefone de sua mão junto com o gancho e o arremessei na parede. Ele se estraçalhou enquanto a insuportável deu um grito assustada com o que eu havia feito. As outras pessoas que estavam ali se assustaram e ficaram me encarando com medo.

𝙈𝙮 𝙨𝙬𝙚𝙚𝙩 𝙖𝙣𝙜𝙚𝙡Where stories live. Discover now