Na Delegacia de Polícia - Parte 1

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—Não acredito que estamos presos! —Resmunguei inconformado com a situação.

 —Sim Caio estamos presos e meu pai vai acabar comigo se já não fui surrado o bastante sem motivo agora serei espancado com motivos. —Estou muito lascado. —Indagou Miller com semblante de desespero.

 —Que vergonha vou me tornar para minha família, meus pais vão me deserdar se descobrirem que estou preso. Isso sem dizer as comparações que serão feitas entre mim e meu irmão. Como se já não bastasse as que já faziam. Nadado que eu faço para eles tá suficiente tudo gira em torno dele. —Resmungou Albatelli com semblante que estampava sua decepção. 

—Pedro você não deve dar atenção as comparações sem cabimento que seus pais fazem. —Indaguei olhando cabisbaixo para o chão mal limpado da cela.

 —Fácil para você falar. Aquilo me magoa muito e meus pais nem ao menos se importam com nada além de meu irmão. Nem no último campeonato eles foram para me ver. Agora qualquer coisa que meu irmão faca eles estão pegando um avião para prestigia-lo. —Retrucou ele com sincera tristeza no olhar. 

—Sei que as comparações te magoam, mas você tem a chance de estar com seus pais e de abraçar o seu irmão. Eu trocaria tudo para ter essa oportunidade em poder vê-lo mais uma vez novamente. Sinto muito a falta dele. Ele saberia como resolver isso daquele jeito alegre e divertido que tinha.—Murmurei com os olhos cheios de lágrimas.Nesse momento ambos se calaram pois não tinha mais nada a dizer só me observaram sem poder me animar alias eles não sabiam nem o que dizer seus semblantes estavam completamente afagos. 

—Deve ser muito doloroso o sentimento da falta que ele faz para você. Sei que deveria reclamar menos e, mas, não dá Caio e nitidamente clara a decepção dos meus pais quanto a mim e as comparações são muito pesadas para mim.Não consigo me sentir bem com isso ou mesmo fingir que está tudo bem e que não me importo, porém não dá, isso dói muito em mim! —Meus pais não se importam e não demonstram se importar com nada que eu faça. —Respondeu ele dizendo com sinceridade o que estava sentindo. 

—Só não é pior que meu pai que simplesmente nada para ele está bom e ainda me agride fisicamente me fazendo me sentir um lixo. —Falou com semblante entristecido.—Estamos no mesmo barco o que está afundando. —Murmurei com o pescoço fletido olhando para cima e esfregando as mãos sobre os olhos marejados.

 —Gabriel seu pai e um puta babaca, conte comigo para o que precisar. Mas ele te agrediu? —Respondi puto de pensar no que tinha escutado dele.

—Ele sempre e bastante violento, dessa vez me tranquei no closet do meu quarto para ele não me achar, ele estava completamente alterado de novo acredito que dessa vez estava até pior que da última vez, ele acabou com meu quarto quebrou tudo que tinha em seu surto de raiva intenso a minha sorte e que ele não me procurou no closet...Indagou tenso. 

—Não e da minha conta, mas o seu pai te agride Miller por que você não revida? —Perguntou Albatelli sério. 

Decidi que o ajudaria e que começaria por minhas palavras. 

—Pedro eu não consigo revidar por três grandes motivos: o primeiro motivo ele e muito mais forte fisicamente que eu, ainda mais quando está bastante alterado. Ele fica descontrolado e agressivo não consigo brigar com ele em pé de igualdade, o segundo motivo e que infelizmente dependo dele não tenho muitos parentes vivos e que morem aqui no Brasil para poder pedir ajuda e o terceiro motivo e a dependência financeiramente, pois é o seu dinheiro que paga tudo que tenho e faço, sou completamente refém dele. você claramente me odeia e já deixou isso bem claro em inúmeras vezes. Por que finge que se importa comigo e com o que está me acontecendo Albatelli?—Respondeu ele com raiva. 

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