O Alfa

Capítulo 19.

Nota da Autora.

Eu disse que não aí demora muito, dois capítulos em um dia só, até eu tô surpresa. Espero que gostem desse presentinho meu para vocês, mesmo que ele esteja meio curto.

Espero que gostem e até a próxima 😘😘

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Eu não sabia por quanto tempo eu fiquei ali com ele, só que já estava em seu colo no sofá. Ainda era meio constrangedor, mas nunca me senti tão bem perto de alguém assim.

Coloquei meu rosto contra o pescoço dele apreciando seu cheiro viciante, Christopher passava as mãos na minha costa lentamente, num vai e vem muito bem vindo. Tentei ficar mais próxima ainda quase tentando me enfiar em seu peito.

— Eu..sinto falta de você. - Admitir depois de alguns minutos.

— É..eu também, foram dias difíceis sem você por perto.

— Eu estava aqui...só queria ter feito isso antes, assim não seria tão complicado.

— Sinto por ter ignorado você, fiquei com raiva e me deixei levar por ela.

— Podemos tentar, dessa vez não vou ser uma idiota... ainda dá tempo ?? - Senti meu coração na boca, ele batia descontrolado em meu peito.

— Eu vou tentar ser mais compreensivo com você, e é claro que ainda temos tempo... eu não vou deixar você ir tão facilmente, pequena. - Ele sorriu, apertando seus braços ao meu redor.

— Sério...eu nem tinha notado, você é bem grudento alfa. - Provoque um pouco.

— Eu sou grudento, está me abraçando a vinte minutos...e eu sou o grudento ? - Ele deu uma risada, aí como eu tinha perdido isso.

— Você é sim, afinal quem abraçou primeiro foi você...mas é sério eu sentir muito a sua falta, principalmente dos abraços.

— Ainda vou abraçar muito você. - Fofo mas nojento, eu não aguento tanta melação.

— Pela a Lua, estamos parecendo aqueles casais melosos...tá já chega com esse papo, tá dando cárie no dente.

— Você gosta de acabar com o clima, tá bom. - Ele me jogou no sofá, correndo para as escadas... depois eu que sou a criança aqui.

— Christopher !! Doeu...você me paga. - Corri atrás, tentando não cair no caminho.

Conseguiu alcançá-lo na porta de seu quarto, eu nunca tinha entrado lá...parei por um instante pensando no que fazer agora.

— Fica comigo hoje ?? - Perguntei por impulso, já me arrependendo.

— Desculpe ? O quê ? - A cara de confuso de novo.

— F-fica comigo, só hoje...eu não quero dormir sozinha alfa...por favor. - Estava me deixando mais vulnerável para ele, nesse pedido.

— Você tem certeza ? Quer que eu durma com você. - A cara séria dele surgiu, me dando “ borboletas” no estômago.

— Por favor...eu quero, só hoje não peço mais nada. - Droga, é isso que dá deixar a razão de lado... é claro que ele aí dizer não.

— Ok...eu vou com você, vou colocar uma pijama e nos encontramos no seu quarto.

— Ok. - Assim que ele entrou, eu corri para o meu quarto...o meu ninho não estava bem arrumado.

Tentando arrumar tudo, ajeitei os cobertores e lençóis para que tudo ficasse em seu devido lugar, os travesseiros macios estavam bem posicionados...sem nenhuma roupa minha lá ou tralha, estava aceitável...eu acho. Christopher teve está no banho, provável que irá demorar...acho que ele não se importa se eu deitar primeiro.

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Christopher.

Ela já dormia quando cheguei ao quarto, encolhida em seu ninho, depois que voltamos para casa não tínhamos dividido um quarto. Izabelle transformou esse aqui, mas aconchegante e confortável, era como um espelho dela.

Apaguei as luzes, já indo em direção a cama...e sendo sincero com um receio dela ter mudado de ideia.

— Você...demorou. - A voz sonolenta surgiu do emaranhado de lençóis, a luz fraca da lua iluminava, pude ver um pequena mão estendida. — Alfa ?? Você vem ?

— Sim. -  Ignorei o questionamento de que ela está me chamando assim, mas não que seja um problema, talvez sua ômega esteja mais presente.

Izabelle já estava em cima de mim quando deitei ao seu lado, a cabeça em meu peito e mãos agarrando minha blusa. Ela com certeza está carente, a ômega presente agora mostra isso.
A abracei, meu lobo saboreando ter sua companheira ao seu lado e tão receptiva aos carinhos que oferecemos, finalmente havia paz e uma felicidade mal contida.

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Sentir algo me cutucando sem parar, porra não se pode mas nem dormi nessa casa.

— Acorda porra... Izabelle, anda mulher, levanta preguiça. - Verônica ? O que ela tá fazendo aqui.

— O quê ?? Mas o que você tá fazendo aqui ? - Minha voz saiu rouca.

— Eu disse que passaria aqui pela manhã, eu disse isso ontem, esqueceu ? Mas achei que as..onze da manhã você já estaria acordada. - Disse ela apontando para o relógio no celular.

— Hum, chegamos muito tarde ontem...pera aí cadê ele ?? - Antes onde havia a minha fonte de calor gigante estava agora vazia.

— Christopher, encontrei ele no portão, ele estava atrasado e pediu para mim não acorda você. - Que vaca hein.

— Ainda sim, você invadiu meu quarto...que compressivo da sua parte.

— Ah eu cansei de espera você acorda sozinha, pelo amor da Lua você dorme como uma pedra. Agora será que você pode levantar para darmos uma volta.

— Ah não, eu tô cansada.

— Você acabou de acordar !! Vamos agora, eu quero levar você em um lugar ótimo, tenho certeza que vai adorar. - Ela fez cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança.

— Tá bom, é melhor ser bom mesmo ou eu vou juro que te mato por me tirar da cama.

— Tá, tá, anda logo menina. - Ela saiu do quarto, me deixando sozinha.

Acho que fomos dormir tão tarde que ele acabou atrasando, nem lembro de ver ele deitando...mas fazer o que, pelo menos a gente se resolveu.

— ANDA LOGO, IZABELLE. - O berro da Verônica atravessou a porta.

— EU TÔ INDO PORRA.