Cap 17/

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- Você não está nada bem, o que houve? Está distante desde que saímos do seu trabalho. - Caio diz dando uma mordida no seu sanduíche, enquanto eu brincava com o canudinho do meu suco de maracujá.

Não sabia o que mais martelava na minha cabeça, a separação do meus pais, o motivo da separação dos meus pais ou a menina que disse "isso não tem nada a vê com você", o que ela quis dizer exatamente com aquilo?

- Eu só estou pensando sobre algumas coisas, não é nada demais. - Falo olhando para ele, mas vejo que não acreditou muito já que estava com o semblante preocupado. - De verdade. - Toco na sua mão e sorri de lado, mas logo tiro. - Veio direto da faculdade?. - Pergunto já que ele estava com uma camisa da faculdade.

- Sim, daqui eu vou para o trabalho. - Ele diz me olhando. - Hoje tem culto certo?. - Caio pergunta me olhando.

- Sim, tem sim. Culto de libertação, ele costuma ser dirigido pela as mulheres da união Feminina. - Falo olhando para ele e finalmente tomando meu suco.

- Eu vou , vou tentar adiantar algumas coisas da faculdade. - Ele diz me olhando.

- Falando nisso, daqui à 2 meses vamos visitar uma igreja, o grupo Kairós, não sei se a minha líder chegou a falar ou ia falar, enfim. Eu e as meninas vamos dançar, se você quiser ir. - Falo olhando para ele.

- Com certeza, eu amo visitar outras igreja eu vivia fazendo isso aqui. - Ele diz sorrindo.

- Eu também gosto. - Falo e escuto meu celular tocar, pego mesmo e vejo uma mensagem meu irmão.

Gustav
Sei que descobriu o motivo da separação do papai e da mamãe, conheço a irmã que eu tenho. Desculpa não ter mandando mensagem antes, mas estava preso aqui na faculdade. Quando eu volta do trabalho, vamos conversar.

Olho a mensagem.

Olivia.
Não quero conversar sobre isso agora.

Mando e depois desligo o celular.

- Algum problema? Seu semblante mudou do nada. - Caio pergunta me olhando preocupado.

- Não é nada demais... - Minto e tento muda de assunto. - Então, o que você faz exatamente no seu trabalho?. - Pergunto olhando para ele.

- Ah... - Ele sorri e começa a fala, enquanto eu observava e o ouvia. Mas minha mente estava em outros lugares.

[.....]

Estava terminando de me arrumar para ir para o culto. Coloco minha calça jeans e me sento na cama para coloca minha vans, quando minha porta é aberta pelo o meu irmão.

- Oi... - Olho para ele e depois volto a atenção aos meus tênis.

- Oi. - Digo simplesmente, logo sinto minha cama afundar.

- Eu sei que não quer conversa agora mas precisamos Liv. - Ele diz e continuo olhando meus tênis, de repente, desaprendendo a amarrar os cadarços.

- Você então sabia?. - Pergunto.

- Nossa mãe me contou, ela ia te conta, mas ela ainda está muito machucada e então eu disse que eu te contaria tudo, mas não agora. Não queria que tivesse descobrindo por conta própria. - Gustav diz.

- Sem problemas, agora já foi. - Falo apenas.

- Eu sei que isso está sendo difícil para você, para todos nós. Você é mais próximo do papai, você via ele como seu herói, tinha orgulho dele. Lembro como você falava dele para sua colegas de escola quando elas vinham aqui em casa, até esses dias para suas amigas da faculdade. - Ele começa a fala eu sinto um nó na garganta.

For a Wait I (REVISÃO)Where stories live. Discover now