6>> The Chunking

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New York, Manhattan.

Justin Drew Bieber's POV

" - Ah para, né? Você sabe que eu não estou brincando. - ela disse séria me olhando fundo nos olhos.

- Tudo bem, eu sei. - eu disse tentando fazer a minha respiração voltar ao normal. - Me explica isso direito, como assim grávida? - perguntei novamente, ela me olhou e suspirou.

- Aconteceu, Justin, eu estou grávida e estou de sete semanas já. - ela disse e um sorriso novamente se abriu em meu rosto.

Levantei e a peguei no colo, a girando logo em seguida. Crises de riso de nós dois poderiam ser ouvidas em outro país. Eu estava muito feliz..."

Acordei ofegante e suado, esse sonho tem se tornado frequente e eu não sei o que fazer para isso parar. Confesso que gosto de vê-la novamente em meus sonhos e dizendo que está grávida.

Olhei no relógio em cima no criado mudo ao lado da minha cama, ainda eram 07hr03. Acordei cedo pra caralho, mas isso é bom, tenho coisas importantes que precisam ser feitas hoje.

Levantei-me preguiçosamente da cama e fui em direção ao banheiro, tirei a cueca e entrei no box ligando o chuveiro logo em seguida. A água fria me fez despertar a nostalgia do sonho ainda estava ali, mas foi embora conforme a água foi descendo pelo ralo.

Não demorei muito e saí do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e outra secando os cabelos que estavam molhados. Fui até o closet e peguei uma calça jeans, uma camisa branca, supras azuis marinho, boné azul marinho também e coloquei um dos meus colares de ouro no pescoço para dar um ar mais "cafetão" na roupa. Coloquei meu iPhone no bolso da frente e desci para tomar café.

- Bom dia, meu filho! Dormiu bem? - minha mãe me cumprimentou assim que entrei na copa como de costume.

- Uhum. - murmurei enquanto dava uma generosa mordida em uma maçã que estava na fruteira.

- Vai sair? - ela perguntou, apenas assenti com a cabeça.

Terminei o meu café, dei um beijo na testa da dona Pattie, peguei as chaves da Lamborghini branca e parti em direção ao galpão. Faz muito tempo que não vou até lá, preciso saber como estão as coisas.

***

Estava em alta velocidade na estrada deserta à caminho do galpão quando algo se chocou contra o meu carro. Pensei em arrastar o carro e nem ligar, mas algo me dizia que eu deveria ir olhar. Peguei minha silenciadora no porta-luvas coloquei-a na cintura e abri a porta devagar.
Fui caminhando até a frente do carro quando vi uma pessoa caída alí. Era uma mulher e estava sangrando.

- Me desculpa! Você está bem? - perguntei tocando no ombro da mulher.

- Não, imbessíl! Eu acabei de ser atropelada por você. Acha que é legal? - ela disse. Quando ela se virou não acreditei no que vi.

Courtney Lauren's POV

- SEU TARADO! SOCORRO! - eu gritava e de nada adiantava.
Esse louco estava me agarrando dentro do banheiro do avião. Preciso fazer algo. Eu me debatia dentro daquela cabine minúscula e ele não me soltava de jeito nenhum. Já havia retirado minha jacketa a força e ainda quer me estuprar? Comigo não!

Em um momento de distração da parte dele, peguei minha própria jacketa e a envolvi em seu pescoço. Ele se debatia, mas era em vão, eu não iria soltá-lo.

- Tá achando que é fácil assim?
Chega jogando as pessoas no banheiro e depois parte pro segundo ato? Comigo não, amorzinho. - eu disse apertando mais a jacketa em seu pescoço.
Ele pegou uma lâmina que havia em cima da pia e me acertou de raspão perto do meu seio esquerdo. Foi de raspão, mas foi o suficiente para fazer sangrar.
Eu fiquei com mais raiva ainda.

- E.e.eu  t.tenho  as.as.asma - ele disse com muita dificuldade e com a voz falhando. Sorri.

- Obrigada por avisar, assim você morre mais fácil, gatinho. - e num último movimento meu, seu corpo caiu duro e imóvel no chão. Olhei-me no espelho e ainda sangrava. - Seu filho da puta! - disse e lhe dei um chute na cabeça mesmo estando morto, foi um jeito a mais de descontar a minha raiva. Peguei um pedaço de papel higiênico e coloquei no lugar na tentativa de estancar o sangue. Não adiantou muito.

"Senhores passageiros, em cinco minutos pousaremos no aeroporto internacional de Nova York, apertem seus cintos e desliguem os celulares".

A voz enjoada da aeromoça surgiu nas caixas de som escondidas dentro daquele avião.
Voltei para o meu lugar, mexi na mala do defunto e encontrei drogas e dinheiro. O filho da puta é traficante. Coloquei sua carteira em meu bolso e larguei as drogas lá, isso não me interessa.

O avião pousou e todos desceram, fui a última a sair.
Passei pela sala de embarque em direção a saída daquele local.
Os seguranças me olhavam estranho, foi aí que percebi que estava com sangue na minha blusa. Na hora pensei "Foda-se eles, o sangue é meu." mas deixei esse devaneio de lado assim que todos eles começaram a correr em minha direção. Eu posso fazer pacto com o colega de baixo, mas para a prisão eu não volto mais.

Corri como nunca havia corrido em minha vida. A adrenalina estava à mil naquele momento.
Desci as escadas rolantes de três em três me batendo em todas as pessoas que estavam ali. Finalmente consegui sair do aerporto, dei a mão para o primeiro táxi que estava passando e ele parou. Entrei e dei os dedos do meio das duas mãos para os policiais que me olhavam com cara de bunda do lado de fora.

Eles tentaram nos seguir, mas dei dicas de atalhos para o motorista e ele seguiu tudinho porque se não seguisse ele iria dançar conforme a minha música.

O táxi parou na entrada de uma floresta e foi nela que eu entrei com tudo. O taxista se borrou tanto de medo, que deixou a corrida de graça.

***

A mata estava um pouco escura, nada de mais, nada que eu não conseguisse enxergar. Fui caminhando tranquilamente até chegar em uma estrada deserta, estava atravessando quando um idiota passou com o carro raspando em mim.

- Me desculpa! Você está bem? - ele perguntou me tocando no ombro.

- Não, imbessíl! Eu acabei de ser atropelada por você. Acha que é legal? - me virei para olhá-lo, não acreditei quando vi aquele par de olhos castanho mel me olhando com preocupação e completa surpresa ao me ver.
Era ele, era Justin!

Continua...

A Criminosa IIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora