2.

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𝙎𝙖𝙚-𝘽𝙮𝙚𝙤𝙠 𝙋𝙤𝙫𝙨

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-Sae.. tá acordada?

-Estou, o que é?

-E se tivermos que jogar em dupla?

-Provável.

-Mas.. e se tivermos que jogar contra as duplas?

-Provável também.

-Para de falar provável, Sae. Olha, acho melhor não fazermos duplas com amigos, porque se jogarmos contra, apenas uma pessoa da dupla irá sair vivo.

-Tá bem. Amanhã avisamos os outros. Agora vamos dormir - eu digo sonolenta após afundar minha cabeça nos cabelos de Ji-Yeong.

-Você é muito sem graça.

-Cala a boca ou eu te expulso da minha cama, nem era pra você estar aqui. E se essa teoria estiver errada, eu sobrevivo só para te matar.

-

-Como chegou a essa conclusão, garota? Você está entrometida na organização do jogo? - Sung-Woo acusa Ji-Yeong.

-Olha aqui, filha da puta, ela teorizou, qual parte você não entendeu? Você já vem acusando ela, que fez muito mais do que você! - Eu digo

-Teoria? Você nem tem certeza!

-Não tem como ter certeza de nada, idiota. E é melhor a gente se previnir do que se fuder no final.

-Garota, me escute..

-Te escutar porra nenhuma! Espero que morra também. Quem quer acreditar acredita, quem não quer, que se foda.

-Eu acredito - Ali levanta a mão

-Eu também - Gi-Hun concorda

-É uma boa teoria - O senhor (que não sabemos o nome) diz.

-Só o retardado que não acredita - é a vez de Mi-Nyeo falar algo.

-Ótimo então, ele que fique na merda.

-Ok, não digam como se eu não estivesse aqui. - Sung-Woo diz, e Mi-Nyeo começa a brigar com o mesmo, enquanto Ali e Gi-Hun tentavam separar a briga.

-Ji-Yeong, você está bem? - Eu sussuro para a garota.

-Ahn? Ah, estou, estou sim.. é que..

-Sabe que pode falar comigo, né?

-Ele me lembrou um pouco meu pai quando falava que eu era..

-Seu pai? Ele falava isso?

-Aham.. - Ela diz de cabeça baixa.

-Mais que filha da puta..

-Ele era pastor.. sempre rezava quando batia na minha mãe e abusava de mim.. um dia, quando eu cheguei da escola, minha mãe estava morta, e quem estava perto dela, com uma faca na mão, era meu pai.. alguns dias depois, quem estava morto, era meu pai, e quem estava perto dele com uma faca, era eu.. ele não rezou quando matou minha mãe, talvez sabia que não seria perdoado. Fui presa por 2 anos, e quando saí, estava perdida, não tinha mais motivação, só que um cara apareceu com aquele cartão de visita estranho lá, no começo achei que era um cobrador do meu pai, mas na verdade, era isso aqui.

-Resolvemos, o filha da puta vai entrar na sua onda, lindinha - Mi-Nyeo diz para Ji-Yeong.

-Tá bom, agora vai lá vai.

-Vish, tá bom, vou deixar espaço pra vocês duas, vou ser caridosa e ajudar pessoas que ainda estão no armário.

-Enfim.. eu sinto muito, Ji-Yeong.

-Tá tudo bem, eu me sinto melhor agora. - Ela dá um sorriso, e que sorriso lindo meu pai. Mesmo com tudo o que passou, ela ainda tem esse sorrisinho angelical, parece até um bebê quando faz essa carinha.

-Muito fofo a boiolice das duas, desculpa interromper aliás, mais olha os cara vermelho chegando alí. - Mi-Nyeo avisa.

-E lá vamos nós - Diz Ji-Yeong.

𝗪𝗜𝗡. ✦ - Saebyeok | JiyeongKde žijí příběhy. Začni objevovat