Torturei ela com apenas um lápis e foi o suficiente para ela escrever, com o mesmo lápis, em um papel:

" Sairemos daqui quando eu estiver satisfeita, não me perturbe Aron",

E passei pela fresta da porta, ele reconheceria sua caligrafia e deixaria assim... Tão covarde. E assim aconteceu.

Passei essa semana torturando ela, me descobrindo por inteiro, conhecendo a anatomia humana de verdade, na prática.

O que mais me despertou interesse foi a tortura psicológica, eu consegui fazer com ela o que ela fazia comigo...

A humilhação as ofensas tudo veio como um estrondo na minha cabeça...  Me apoiei de costas na parede e comecei a bater minha cabeça desejando que as vozes desaparecessem.

Uma dizia para eu estrupa-la para ela sentir como é... Outra protestava... Ao mesmo tempo outra mandava eu descascar ela como uma batata... E então essa que sempre protestava concordou. E essa foi a única vez que entramos em um consenso.

Me recompor foi fácil nesse instante, fiquei rígido e olhei a faquinha de brinquedo que tinha e o sinto sexual cheio de agulhas... Juntei tudo fazia risco com a agulha e depois continuava a rasgar a pele dela com a faquinha de brinquedo. E me lembro de dizer:

" isso é por ter tornado minha infância um jogo sexual e humilhação, por ter me chamado de demônio, repugnante, esquisito, psicopata, agora neste eu concordo, por ter me chamado de bastardo por ter me torturado com tudo que se pode imaginar, mas claro com cuidado por que eu era seu bonequinho de porcelana sem feridas, porém elas não são somente externas por que internamente estou deplorável me sinto um lixo ,me sinto um nojo por ter feito o que fiz com você, mesmo que eu não tenha pedido por isso, você abusou de mim e mesma assim eu me culpo. Eu te encontro no inferno, até porque você me condenou a ele".

Depois de dizer tudo isso vejo seu rosto formar em choro mas nem sequer ela conseguia fazer isso mais, estava deplorável, com o resto de força que me resta eu a bato até que morra, o que não demorou muito... Como era meu primeiro contato eu errei muito e então não conseguiria levar isso por mais tempo. Ali eu bloqueei todo tipo de sentimento, não me permitia mais sentir.

Saí de dentro daquela casinha de bonecas e passei pela sala dando de cara com meu pai que me analisa de cima abaixa e quando vê o sangue e senti o cheiro horrível ele vai de encontro ao chão, caindo de joelhos. E começa a dizer, ou melhor, implorar para que eu não tivesse finalmente reagido mas eu o olho frio condenando ele por ter ajudado ela.... Eles sabiam que terapia era o que ela precisava... Por que tentaram comigo. Mas porque que com ela era diferente?

Eu vou faze-lo pagar... E com o que eu mais gosto... Tortura psicológica, e por mais que saiba desse meu lado sanguinário e que queria usar contra ele... Eu sei que ele fez isso por amor mesmo sem entender, na época, e claro eu não tinha tantos motivos, tanto ódio para fazer com ele o que fiz com a mamãe.

Então, decidi na época torturar ele todos os dias, fazendo ele se lamentar pelo que fez... Até entender o por que ele fez... E entendi naquele dia que conheci pessoalmente Ashley, no dia que ouvi sua doce voz, e principalmente no dia que tive ela gemendo meu nome... Aliás, o vício pelo sexo é algo que não entendo, eu deveria ter nojo por causa dos acontecimentos deveria me refugiar em bebidas e drogas mas ao invés disso me refugiei naquilo que me desgastou por anos, uma hipocrisia e tanto.

Advancing SexuallyWhere stories live. Discover now