Emily Dickinson é a filha mais nova dos três filhos de Edward Dickinson, um dos maiores nomes da indústria literária e político influente. Emily passou parte da sua adolescência longe da família.
Hoje, aos 22 anos, é Editora da Dikinson's Publishin...
———————————————- Notas: alerta de gatilho? Bom, não sei. Att pequena, pra explicar melhor o ocorrido. Boa leitura *-* ———————————————-
*Mensagem de texto*
Pessoa 2: Emily está saindo da mansão agora.
Pessoa 1: sim, já estou vendo o carro dela
Pessoa 2: vai atrás!
Pessoa 2: E lembre-se de que é só um susto! Se acontecer algo com ela você morre!
Pessoa 1: ei relaxa! Está tudo sob controle agora me deixa dirigir se não nada feito.
Narrador:
Emily sai correndo da casa dos pais, ainda se sentindo tonta e com a visão embaçada por conta das lágrimas. Mesmo assim ela dá partida no carro assim que vê, pelo retrovisor do carro, sua irmã vindo em sua direção. Emily não conseguiria conversar agora, seus irmãos escutaram tudo que ela havia dito e com certeza querem respostas, as quais Emily não quer dar. Pelo menos não agora.
Esse é um assunto muito delicado pra ela, mas ela se manteve forte durante todos esses anos e tentou não pensar a respeito. Por mais que sua mente, vez ou outra, trouxesse a tona todo o ocorrido Emily se manteve firme. Até seus irmãos ficarem sabendo, e o pior, pela sua boca. Emily não consegue se perdoar por tamanha falta de cuidado com as palavras, principalmente naquele tom e na casa dos seus pais. Ela correu o risco e perdeu. Agora seus irmãos sabem, ao menos por alto, o que aconteceu.
Emily dirige sem rumo, não sabe ainda pra onde vai. Ela se sente mal e precisa de ajuda, a única que pode confortá-la agora é Sue, então ela vira para pegar seu celular na bolsa que está no banco do carona, na intenção de ligar para sua namorada. Quando Emily volta o olhar para a direção um carro surge à sua esquerda e lhe dá uma fechada tão brusca que ela precisou desviar para evitar colisão. No impulso Emily perde o controle da direção e seu carro gira na via batendo com a lateral esquerda em um poste. O motorista do outro veículo deixou o local sem parar.
As pessoas que estão em volta vão até ela para ajudá-la. Alguns ligam para o corpo de bombeiros e para a policia. Após alguns minutos, Emily é socorrida pelo corpo de bombeiros e levada ao hospital. Os policiais chegaram para efetuar o boletim de registro de acidente de trânsito (BRAT). Tendo em vista as graves condições dos ferimentos de Emily e a evasão do condutor do outro veículo, há uma suspeita de tentativa de homicídio e por conta disso o veículo não foi removido a fim de preservar o local para uma possível perícia.
Foto do acidente tirada por um repórter, algumas horas depois. Com o carro já removido do poste, para que os eletricistas pudessem salvar a fiação da via.
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Minutos depois
Ligação
— você tá me ligando por que? Qual é o seu problema? — a pessoa que atende fala com raiva, o combinado era para eles não entrarem em contato diretamente.
— puta que pariu, cara acho que fiz merda. — quem fala agora é o condutor do veículo que colidiu com o da Emily.
— o que foi? Não conseguiu?
— não, tipo. Caralho eu estou em pânico me ajuda!
— o que você fez?
— eu não fiz nada! Não tenho culpa se essa garota não sabe dirigir
— O QUE ACONTECEU?
— sei lá acho que ela perdeu o controle da direção
— caralho você bateu no carro dela? Se bateu a gente tem como saber
— não! Quer dizer, não sei
— porra... Alguém te viu?
— não você acha que eu fiquei pra pedir desculpas?
— Tá, mas o que aconteceu?
— eu emparelhei o carro com o dela e ela se assustou e perdeu o controle não foi minha culpa!
— escuta aqui, se você matou a Emily considere-se uma pessoa morta!
