CAPÍTULO 35

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Por mais que Hero quisesse que nossos filhos dormissem conosco todas as noites, isso não era seguro para os bebês e ele sabia disso. Quando dormimos os cinco na mesma cama na primeira noite, ele me confessou que passou a noite acordado velando nosso sono.

Ele queria fazer isso todas as noites, mas eu não poderia deixá-lo acordado noite após noite. Se por um lado eu queria que ele descansasse, por outro, eu necessitava de um Hero lucido para me ajudar durante o dia com os bebês. Na noite em que dormimos todos na mesma cama, eu acordei somente uma vez para alimentar os trigêmeos. Entretanto, consegui dormir por algumas horas, muito mais do que eu dormia em muito tempo. E quando acordei pela manhã, quatro pares de olhos me encaravam.

Hero e eu ainda não tínhamos estado sozinhos. E apesar de querê-lo, eu estava muito exausta para qualquer coisa, mesmo que eu estivesse dormindo mais um pouco depois de sua volta.

Então, Maria deu-nos um ultimato. Hoje estaríamos saindo para um jantar, a dois. Minha semana também tinha sido mais livre, pois Hero contratou uma enfermeira para me com as crianças. E mesmo que eu não gostasse de estranhos ao redor dos nossos filhos, eu admitia que ela fosse de grande ajuda.

Todo o medo por ela fazer algo aos bebês, se dissipava quando eu lembrava que Hero não a deixava sozinha por muito tempo com eles.

Sempre a estava observando, com um olhar ameaçador, o qual ela não percebeu.

Eu tinha reclamado com ele sobre isso, mesmo que no fundo eu estava feliz por vê-lo tão protetor com Mary, Noah e Ethan.

- Eu tirei leite com a bombinha hoje, está tudo na geladeira, mas caso você precise de mais, não hesite em me ligar. Eu já os amamentei... - Olho no relógio. - Tem vinte minutos. Também troquei Ethan, que estava sujo. Se você...

- Jo. Eu darei conta do recado. - Maria sorri.

Eu não estava querendo deixá-los para trás. E sentia que Hero também não queria deixá-los. Mordendo meus lábios, eu o encaro. Ele me encara de volta, sabendo onde meus pensamentos estão e, concordando plenamente:

- Nem pensem nisso. - A voz de Maria interrompe nossa comunicação muda. - Agora vão. Vão.

Ela nos empurra porta a fora. Não nos dando escolhas.

E então, vamos embora.

- Eu ainda irei demiti-la. - Hero resmunga.

E eu não posso me segurar. E gargalho. Ele sorri de volta para mim. Ele coloca o carro na estrada e dirige por cerca de meia hora até parar em um hotel de luxo.

Eu o olho intrigada.

- O quê? - Pergunta sorrindo. - Ai tem uma ótima comida. - Diz, malicioso.

Quando descemos do carro, tivemos que esperar o manobrista e Hero aproveitou esse momento para me secar com seus olhos.

- Você está perfeita.

- Sim? - Pergunto envergonhada.

Meu corpo tinha mudado depois da gravidez e do parto, eu estava receosa sobre quando Hero o visse verdadeiramente.

- Sim. - Concorda, me puxando para ele.

Me beijando como se sua vida dependesse disso. O beijo se aprofunda e tenho certeza que está bastante indecente para quem vê de fora. O manobrista aparece e pigarreia para mostrar sua presença. Soltando-me, Hero joga a chave do carro para ele, antes de me encarar.

- Acho que poderíamos pular direto para a sobremesa.

Meu coração pula.

- Eu concordo.

MINE, Now and Forever [ Livro 2 Adaptação Herophine]Onde histórias criam vida. Descubra agora