Onde uma guerreira Amazona ter um filho homem se torna um grande crime.
A muitos e muitos anos elas vivem em segredo do mundo dos homens.
Artemis Vardalos estava longe de ser uma mulher comum. Pertencente a uma tribo milenar de mulheres guerreiras...
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As palavras finalmente escaparam da sua boca e, por algum motivo, Ártemis ficou aliviada por finalmente ter dito isso.
Ela esperava que sua expressão mudasse para choque, confusão, alguma coisa. Mas enquanto ela relutantemente olhou de volta para ele, sua expressão permaneceu a mesma. Na verdade, a forma como seus lábios se contraíram em um sorriso, ele só parecia divertido. Como se não o tivesse afetado de forma alguma. Era quase como se ele soubesse, mas ela sabia que isso era impossível. ela não estava nem perto de sua barriga está à mostra
As próximas palavras que deixaram seus lábios só fizeram seu coração disparar, na verdade Ártemis nem mesmo sabia o porquê estava tão nervosa.
— Está mentindo! — Klaus soltou divertido.
Era quase como se ela estivesse dizendo a ele como estará o tempo amanhã. Ele não se importou nem um pouco. Ártemis sentiu sua bile subir e a vontade de bater nele aumentou a cada segundo. A amazona apertou os punhos em um aperto forte e suspirou controlando sua raiva.
Engoliu em seco, reunindo coragem para terminar o que realmente queria dizer. Não que ela precisasse dele, mas algo em seu íntimo queria que ele a ajudasse a se livrar da enrascada que ela mesma se enfiou fodendo com ele.
— E ... é seu... — Ela falou.
Ainda sem sinais de choque em sua expressão. No entanto, Ártemis observou seu olhar escurecer um pouco enquanto ele os estreitava para ela, ela instintivamente deu um passo para longe dele, com receio do que ele iria fazer e se preparar para uma possível briga.
Ele estava com raiva.
Klaus iria caçar e aniquilar o desgraçado que ousou tocar em sua esposa e fazer um filho nela. Ele iria fazer o infeliz implorar pela morte… ele...
Por Zeus, aquilo tinha soado tão estúpido. Claro que ele não se importa que ela estivesse grávida. Ele provavelmente iria lhe dizer para fazer um aborto ou tentar a matar apenas para me livrar do problema. Era isso que os homens costumavam fazer, sua mãe sempre lhe dizia isso.
Ao pensar nisso, sentiu as lágrimas piscarem nos cantos dos seus olhos, mas rapidamente ela engoliu o choro e suspirou para se acalmar, mas não era um choro de medo e sim de ódio e decepção. Ela era uma guerreira, ela não chorava na frente de homem algum. Mas ela estava tão perdida, sozinha em um mundo no qual ela não conhecia, traiu o próprio povo para salvar um pequeno caroço que nem mesmo falava e que estava assando naquele exato momento em seu útero. Ela já tinha feito suas escolhas, agora era hora apenas de lutar e se o pai do garoto não se importasse, ao menos poderia dar uma surra nele antes de ir embora.
Ela estava preparada para dizer a ele para esquecer o que havia dito até que ouviu uma risada suave e alegre escapar de seus lábios. Em forma de zombaria.
