Onde uma guerreira Amazona ter um filho homem se torna um grande crime.
A muitos e muitos anos elas vivem em segredo do mundo dos homens.
Artemis Vardalos estava longe de ser uma mulher comum. Pertencente a uma tribo milenar de mulheres guerreiras...
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Um mês antes…
Themyscira a espera, assim como tem esperado as heroínas imortais da música e da lenda por eras. É uma promessa mítica. É o paraíso.
É a casa dela.
Ártemis pousa nas praias de areia branca sob um céu azul perfeito, levantando água salgada e espuma do mar enquanto levanta seu navio cerimonial para terra. Cerimonial porque sempre foi cerimonial partir e retornar à Ilha, uma busca do espírito. Algo feito para ser lembrado.
Sua adolescência foi passada afiando este casco, cada símbolo intrincado adornando a madeira cinza lisa foi esculpida por suas próprias mãos. Ela teceu e costurou as velas, ajustou esses conveses e até forjou as pontas de metal nesses remos. Construí-lo é declarar a intenção de partir. Terminar é garantir a promessa de seu retorno.
Ela não deu nenhum aviso prévio de seu retorno, mas é claro, as Amazonas a avistaram assim que ela cruzou o horizonte. Há uma longa fila de mulheres guerreiras já na praia para dar as boas-vindas ao seu retorno. E de pé entre eles, alta, régia e resplandecente, está sua irmã mais nova, Antíope, a princesa das Amazonas.
Ártemis cresceu em uma ilha mística que ninguém, exceto heroínas imortais, podiam pisar. E, ao contrário das muitas amazonas míticas, ela não havia criado sua lenda antes de pisar nessas praias. Em vez disso, ela sempre pertenceu a esta ilha, sempre soube que ela também deveria ser uma heroína, pois por que outro motivo ela pertenceria a essas ilhas abençoadas?
Uma lenda que nem ela mesmo sabia o que iria ser.
Ao lado de seu grande barco havia os de suas outras irmãs que também participaram da época de criação. E que agora depois de uma semana estavam de volta para a ilha, prontas para saber se estavam grávidas ou não.
Ártemis esperava que estivesse grávida, ela não queria voltar ao mundo dos humanos, ela não gostava do ar poluído e de como todos os lugares eram barulhentos, a ilha das Amazonas era calma e cheia de vida e natureza. Quando o graciosamente pulou para fora do barco ela olhou para o lado viu as outras Amazonas fazerem o mesmo. Ela já não vestia mais nenhuma roupa humana e sim sua armadura brilhante de ouro e prata.
— Ártemis. — Sua irmã mais nova a chamou.
Com um sorriso nos lábios, a futura rainha se jogou nos braços da irmã, aquele foi o maior tempo na qual elas passaram longe uma da outra.
— Irmã, eu senti sua falta. — Ela murmurou em seu abraço.
— Eu também, na verdade todas nós… — Antíope enfatizou olhando para todas as outras guerreiras.
