capítulo 23💌

812 39 0
                                    

Aproveitei que Verônica não estava na sala, comecei a quebrar os vasos, enfeites, e até um jarro antigo foi quebrado junto.
Estou descontando toda minha raiva e frustração quebrando a decoração nojenta dessa casa.
Maldito victor!
— O que é isso? Meu Deus! — Amber me encarou assustada. — Precisa de um chá agora!
Quando ela iria sair, joguei um enfeite perto dela, a mesma deu um passo para trás.
— Limpe essa bagunça Amber ou victor terá que conseguir uma nova governanta. Você quebrou tudo enquanto estive fora! — provoquei a mesma.
Ela ficou pálida e queria argumentar comigo.
Mas o medo de perder o emprego e a confiança de Victor é muito maior.
Deixei a sala vendo ela desesperada olhando para as coisas quebradas, isso é pouco para ela.
Estou sendo muito boazinha essa noite.
Minha irmã me encontrou no corredor, assustada e confusa ao mesmo tempo.
— Achei que você não voltaria! Alana, quebrou os vasos e enfeites. O que aconteceu?
Respirei fundo.
— Estou tendo um dia ruim, na verdade minha vontade era matar uma vadia da boate de Javier e depois Julian.
Entrei no meu quarto jogando minha bolsa na cama, tirei minhas botas maravilhosas.
Ela fechou a porta e se aproximou com cautela.
— victor? Ele voltou? — perguntou preocupada. — O que você aprontou dessa vez?
— Estava com Ariel na boate. Ele mandou uma foto com uma das amantes para me provocar, ainda me ameaçou! — rosnei irritada. — victor quer testar minha paciência, na verdade acabar com a minha sanidade mental.
Fui até o espelho vendo um pouco do arranhão da vadia, mas deixei ela em pior estado.
— Merda! Você deveria ter levado Darius para a boate e não provocar Julian. Ele deve estar puto e louco para voltar e acertar as contas contigo.
— alertou séria. — E agora?
— Fica tranquila, estou acostumada com ele e suas cobranças. Quem errou fui eu, nada vai acontecer contigo, pode dormir tranquila Verônica. — afirmei séria.
Ele não vai encostar nela se depender de mim.
Estou acostumada e pronta para o seu jogo doentio.
— Fico preocupada de encontrá-la morta! Esse homem é louco e você ainda tem coragem de provocar e sorrir diante disso. — se aproximou pegando em meus braços. — Barbara, cuidado com seus jogos, pode se tornar uma peça quebrada.
— Ele é louco por mim! Não se passa pela cabeça dele perder a mulher que consegue atenção e facilidade em estar perto de pessoas que ele deseja.
— O capo não interviu nessa briga? — perguntou desconfiada.
— Foi a segunda vez que causei uma briga na boate dele. Javier obrigou os soldados e eles separaram nós duas, com isso evitou que a vagabunda fosse morta por mim. Fui para o escritório dele...
Olhei para o espelho novamente, lembrando da cena que poderia ter acontecido se não fosse uma certa porta sendo aberta pelo conselheiro dele.
— E o que mais? — sondou atrás de mim. — Barbara, você provocou o capo?
— Brigamos no escritório dele, mas ele apenas me avisou que não tenho autoridade para matar ninguém. Ele pode tudo e eu não, em outras palavras apenas mostrou que é poderoso. — dei de ombros.
— Apenas isso? Tem mais coisa e você não está contando para mim?
A encarei.
— Nada. Estou falando sério, cheguei nervosa e descontei minha raiva.
Preciso trocar de roupa, fazer um lanche na cozinha e assitir algum filme ou série até o sono me consumir. — a convenci que é apenas isso.
— Estou sem sono, aproveitando os livros, qualquer coisa me chama e para de se arriscar.
Garanti que iria parar, mas no fundo ela sabe que não é verdade. Não tenho como prometer isso, meu jogo é incerto e muito intenso.
Mas de uma coisa tenho certeza absoluta.
Não senti aquela atração perigosa sozinha no escritório de Javier. Ele também sentiu e aposto que iria me beijar.
Ele é proibido para mim, mas não negaria um beijo para o capo, líder da Cosa Nostra.
Beijaria ele sem pensar nas consequências.

Princesa da máfia💌 (babictor) 1TemporadaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora